Os Fundamentos da Gestão

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Fundamento da gestão em educação.

                                                Professor: Lauro Take Tomo veloso

        

Nome: Cynthia dos Santos                      RA: 5660122063

Nome: Kelly Cristina Paula de Souza     RA: 5823149709

Nome: Mary Ellen Moura Silva              RA: 3776745319

Nome: Renato M. Guimarães                  RA: 5669132226

Nome: Suellen Cristina Souza Rocha      RA: 6200161786

São José dos Campos, 09 de Abril de 2015

Observamos que a noção da concepção de autonomia na educação surge no movimento iluminista com as ideias lançadas por Emannuel Kant, Voltaire, Locke e outros. A partir da premissa da filosofia do esclarecimento, foi elaborada a base da pedagogia moderna.

No texto resposta a pergunta de Emmanuel Kant, podemos observar claramente o nascimento desta ideia que serviu de base para uma pedagogia voltada para a autonomia dos alunos e a formação de um individuo pensante.

“Esclarecimento [] é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Sapere aude! Tenha coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento []. Parte do texto: Resposta a pergunta de Emannuel Kant.

É claro a ideia de que devemos induzir aos alunos a capacidade de pensar por si mesmo, de ter e desenvolver a capacidade de chegar a suas próprias decisões.

Mas como conseguiremos tal feito?

Dentro da nossa sociedade, temos pessoas com formações éticas e religiosas diferentes. Cada individuo possui a sua visão pessoal do mundo. Como faríamos para que o professor (que é um individuo) consiga deixar de lado a sua visão de mundo e auxilie o aluno a alcançar a sua própria formação? Como conseguiríamos dentro de uma instituição sustentada pelo governo, formar um currículo escolar que direcionasse para este tipo de formação?

Esta e a grande questão.

No próprio texto de Kant, ele chega a admitir que seja necessário haver “ordem” e que todo homem necessita de “um senhor”. Será que na aplicação destas ideias na escola a “ordem“ seja um currículo e o “senhor” seja uma meta de conteúdo a ser aplicados para que o aluno não alcance a sua maior idade sem ter se tornando competitivo no mercado de trabalho?

Acredito que sempre teremos uma regulação da liberdade voltada as ideias que imperam na sociedade em que o órgão educacional esta inserido. Pois como conseguiremos aplicar conteúdos científicos em uma sociedade com bases religiosas mais conservadoras? Como conseguiríamos incluir uma educação sexual em uma sociedade machista e paternalista? Como conseguiríamos incluir uma disciplina que visa à educação humanitária em uma sociedade voltada ao tecnicismo e a razão pura?

A limitação da regulação que a sociedade impõe sempre será uma barreira a ser considerada.

Mas de forma pratica. Dentro da nossa realidade. Podemos observar uma tentativa de utilizar essas ideias e formar algo que considere essas dificuldades.

A lei 9694/93 dá uma luz para que as escolas tenham uma maior liberdade para ajustar as diretrizes pedagógicas ditadas pelo MEC. Inclusive dando liberdade para que as escolas rurais possam adequar o calendário escolar aos ciclos de plantações. Uma iniciativa louvável no ponto de vista de uma formação de currículo pedagógico. O que mudou também com essa lei é que não seria mais formado um currículo único pelo MEC e sim um conjunto de sugestões com diretrizes educacionais que podem ser apreciadas pelas secretarias estaduais e adequadas as suas realidades.