Os Fundamentos da Gestão em Educação
Por: artluar • 28/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.945 Palavras (8 Páginas) • 251 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 1]
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO
São José dos Campos/SP
Abril/2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP [pic 2]
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Gestão em Educação
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Fundamentos em Gestão da Educação”, sob orientação do professor-tutor a distância Eucania Silva Enidio Gruber
São José dos Campos/SP
Abri/2015
SUMÁRIO
Introdução......................................................................................................................1
A importância da gestão educacional para a Escola...............................................2
Quais são os objetivos do Programa Nacional Escola de
Gestores da Educação Básica Pública..........................................................................4
A importancia do projeto político pedagógico.............................................................5
Considerações Finais......................................................................................................6
Referências Bibliográficas.............................................................................................7
Introdução
O caráter mediador da administração manifesta-se de forma peculiar na gestão educacional, porque aí os fins a serem realizados relacionam-se à emancipação cultural de sujeitos históricos, para os quais a apreensão do saber se apresenta como elemento decisivo na construção de sua cidadania. Por esse motivo, tanto o conceito de qualidade da educação quanto o de democratização de sua gestão ganham novas configurações. O primeiro tem a ver com uma concepção de produto educacional que transcende a mera exposição de conteúdos de conhecimento, para erigir-se em resultado de uma prática social que atualiza cultural e historicamente o educando. O segundo, ultrapassando os limites da democracia política, articula-se com a noção de controle democrático do Estado pela população como condição necessária para a construção de uma verdadeira democracia social que, no âmbito da unidade escolar, assume a participação da população nas decisões, no duplo sentido de direito dos usuários e de necessidade da escola para o bom desempenho de suas funções.
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A importância da gestão educacional para a Escola.
A concepção de educação é integrante de uma visão do homem histórico, criador de sua própria “humanidade” pelo trabalho, visto que ele não se contenta com a satisfação das necessidades naturais. Estas independem de sua vontade e sua satisfação permite a ele apenas estar no mundo como os outros seres da natureza. O homem não almeja apenas estar no mundo; o homem almeja estar bem, não importa viver, mas viver bem: “navegar é preciso, viver não é preciso.” Por isso, enquanto único ser para quem “o mundo não é indiferente” (Ortega Y Gasset, 1963) o ser humano coloca-se sempre novos objetivos que transcendem a necessidade natural, aos quais ele busca realizar por meio do trabalho.
Tudo isso tem implicações mais do que importantes para uma educação escolar que tenha por finalidade a formação humana, é preciso ter presente que não basta formar para o trabalho, ou para a sobrevivência, como parece entender os que veem a escola como um instrumento para preparar para o mercado de trabalho ou para entrar na universidade,se a escola deve preparar para alguma coisa, deve ser para a própria vida, mas esta entendida como o viver bem, no desfrute de todos os bens criados socialmente pela humanidade. E aqui já há um segundo aspecto, como consequência do primeiro, a ser considerado, é preciso que a escola seja prazerosa para os alunos desde já. A primeira condição para oferecer isso é que a educação se apresente enquanto relação humana dialógica, que garanta a condição de sujeito tanto do educador quanto do educando.
Os efeitos da educação sobre o indivíduo se estendem, às vezes, por toda sua vida, acarretando a extensão de sua avaliação por todo o período, por isso que na escola a garantia de um bom produto só se pode ser dada garantindo um bom processo. Isto relativiza enormemente as aferições de produtividade da escola baseadas apenas nos índices de aprovação e reprovação ou nas tais avaliações externas que se apoiam exclusivamente no desempenho dos alunos em testes e provas realizados pontualmente.
O que é o produto da escola? Essa resposta pode contribuir para uma crítica ao costume de se culpar o aluno pelo fracasso escolar. Enquanto “atividade adequada a um fim” (Marx, s.d.) o processo pedagógico constitui verdadeiro trabalho humano, que supõe a existência de um objeto de trabalho, no caso o próprio educando. É este que, de fato constitui o objeto da ação educativa, no processo, se transforma (em sua personalidade viva) no novo produto que se visa realizar. O produto do trabalho é o aluno educado, ou o
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aluno com a “porção” de educação que se objetivou alcançar no processo. Não pode haver “boa” aula se não houve aprendizado por parte do educando. A produtividade da escola mede-se, portanto, pela realização de seu produto, ou seja, pela proporção de seus alunos que ela consegue levar a se apropriar do saber produzido historicamente. Isto supõe dizer que a boa escola envolve ensino e aprendizagem, ou melhor, considerar que só há ensino quando há aprendizagem.
O objeto de trabalho é também sujeito, é preciso querer aprender para que o processo se realize com êxito. Não tem sentido colocar a culpa no educando pelo fracasso da aprendizagem, com o argumento de que esta não se deu porque o aluno não quis aprender. Ser detentor de vontade (enquanto sujeito humano que é) faz parte das especificações do próprio objeto de trabalho, que devem ser levadas em conta na “confecção” do produto. Levar o aluno a querer aprender é a tarefa primeira da escola da qual dependem todas as demais.
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