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Os Princípios para a construção de currículos multiculturalmente

Por:   •  27/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  944 Palavras (4 Páginas)  •  121 Visualizações

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4. Princípios para a construção de currículos multiculturalmente.

         O texto a seguir tem como objetivo expor a relação entre cultura e currículo dentro do âmbito escolar e como isso pode estabelecer novas relações na escola e na sala de aula.

4.1 A necessidade de uma nova postura.

        A atual postura de muitas escolas e professor é de uma relação “dispensável” com a cultura, é exposto nas escolas, porém não de uma maneira de obter novos conhecimentos sobre tais diversas culturas que o nosso país aborda. É necessário estabelecer que escolas e profissionais vejam todos os alunos como idênticos. Mas que há uma pluralidade cultural. É importante que o “daltonismo cultural” seja extinto.

        Reconhecer as culturas é não ignorar o fato que há a necessidade de expor questões como racismo, xenofobia e etc, preconceitos relacionados as diferentes culturas.

        Deve-se pensar em colocar os professores em posição empática, e se colocar no lugar do outro, na cultura do outro, para que entenda e compreenda a importância de trabalhar com os alunos sobre tais assuntos culturais. Desencadear um currículo rico em pluralidade cultural pode mudar o curso da educação.

        

4.2 O currículo com um espaço em que se reescreve o conhecimento escolar

        O atual modo de pensar em currículo nos remete a pensar que todos somos iguais, neutros, despidos de “cores” e “sabores”. Mas é importante que esse pensamento seja mudado. O ideal é que os estudantes vejam a importância da diferença entre os povos, culturas e personalidades, é necessário reescrever o conhecimento de forma autônoma. Os estudantes devem olhar para as matérias com olhares críticos, compreendo todos os contextos envolvidos. A escola deve incentivar um pensamento crítico de seus estudantes, pensar em fatos históricos não apenas como é ensinado a centenas de anos, mas tentar entender e compreender como de fato tais feitos aconteceram.

        Tudo isso é desafiar a lógica, é sair da zona de conforto e estabelecer uma nova visão sobre esse mundo. Não se trata de substituir pensamentos e conhecimentos, mas sim, criar novos, agregar novos. Segundo Pretto (2005), essa mudança de postura deve ser contínua, não ser apenas mais uma passagem de conteúdo.

4.3 O currículo como um espaço em que se explicita a ancoragem social dos conteúdos

        É sugerido que as escolas incentivem seus estudantes a pensar em como essa pluralidade cultural pode ser relacionada com a sociedade, como ela surge e gera conhecimento em um contexto social. É proposto que o currículo evidencie uma construção social, trazer a tona raízes já esquecidas.

        Essa visão deve ser transposta em todas as áreas do conhecimento.

        É possíveis dividirmos tais conhecimentos relacionados a realidade humana em culturas, raças, histórias, tradições e sociedade. Criar conteúdos com tais temas enriquece o currículo e o pensamento.

4.4 O currículo como espaço de reconhecimento de nossas identidades culturais

        Para que esse currículo rico em cultura seja estabelecido, é necessário que as escolas promovam uma construção dessa identidade cultura. Identidade cultural é saber quem somos onde estamos, é termos consciência das nossas raízes, é sermos capazes de reconhecer, nomear e trabalhar com a nossa cultura.

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