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Os interesses hegemônicos

Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.714 Palavras (7 Páginas)  •  294 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O brincar se faz urgente em nossas vidas, em especial na das crianças. Os interesses hegemônicos, considerados produtivos, da nossa sociedade estão nos transformando em adultos indiferentes quanto ao significado do brincar. De acordo com MACHADO (1994, p.21),  “O brincar é nossa primeira forma de cultura” e é nas brincadeiras que a criança se expressa, vive sua cultura e a reproduz. Brincar significa estar criativamente no mundo, estar em diálogo com o outro, com a natureza, com o social. Pois, experimentando a atividade lúdica a criança representa, cria, recria e se envolve nas complexas relações sociais de sua cultura. A infância é parte fundamental da sociedade e a criança é um cidadão ao brincar, pois está cumprindo seu papel social.

        Cada dia que se passa a criança vai perdendo seu espaço social e físico para brincar. Existem ainda locais apropriados para uma criança exercer a prática do lúdico? Vivemos atualmente uma cultura na qual impera o individualismo, não dando espaço para que o lúdico se faça presente. Sendo assim, se vivemos em sistemas cada vez mais excludentes, é preciso buscar alternativas para que as crianças sintam a experiência do brincar e viver melhor (MACHADO, 1994)

Utilizar o brinquedo de forma lúdica é estimular o aprendizado uma vez que, os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar a energia das crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual (PIAGET apud ALMEIDA, 1974).

De acordo com CUNHA (2002), fundadora da primeira Brinquedoteca do Brasil, Brinquedoteca “é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar”. (PAIVA et al)

A Brinquedoteca é um espaço harmoniosamente preparado que proporciona, por meio da atividade lúdica, a construção e reconstrução do conhecimento socialmente produzido e historicamente acumulado, assim sendo, é um ambiente onde a criança realiza seus desejos enquanto a realidade e suas experiências vêem à tona. O comportamento de uma criança em relação ao brinquedo, não é apenas simbólico, as crianças trocam experiências vividas e são capazes de interagirem com o desconhecido, expondo a sua e conhecendo outras culturas (GOMES, et al 2005)

Um espaço apropriado para a atividade lúdica como a Brinquedoteca, com profissionais competentes, permitirá a criança um maior desenvolvimento afetivo ao interagir com outras crianças através de brincadeiras, o companheirismo, a disciplina, como ao guardar o brinquedo após usá-lo, no comportamento, na sociabilidade, a criatividade, enfim, permite uma “liberdade” ao aprender brincando. (SANTOS, 1997).

A utilização da brinquedoteca contribui para o crescimento e conhecimento das crianças, quando bem trabalhada pelo profissional que se utilizará dela, caso contrário, se o professor a utilizar como um refúgio da sala de aula, sem ter um bom planejamento das brincadeiras que ali serão feitas, não trará benefícios para os cidadãos aprendizes (FRAGA & BUENO, 2012). No entanto, como já descrito por Magalhães e Pontes (2002) há uma significativa falta de fundamentação teórica, de organização espacial e muita improvisação.

A brinquedoteca surge, ganhando espaço, oportunizando novos meios, novas direções que tornam a aprendizagem mais aprimorada, mais prazerosa e estimulante, fatores estes, que contribuiria por excelência como um instrumento pedagógico dando margem ao educador, trabalhar e estimular a aprendizagem e, por conseguinte determinar o brincar como conteúdo dinâmico colaborador para a formação infantil (SANTOS, 2003)

 Desta forma, algumas questões que instigaram e conduziram à busca de uma compreensão do que representaria a brinquedoteca para os profissionais da educação e para a sociedade, e a partir da analise de uma entrevista feita com crianças na faixa etária entre 5 e 12 anos irei realizar uma analise da importância do brincar e subsequentemente da briquendoteca no desenvolvimento da criança.


2 DESENVOLVIMENTO

O ser humano necessita do contato com outras pessoas, pois é através da interação social que se desenvolve a linguagem, são reconhecidas as habilidades e são ampliados os conhecimentos em diferentes áreas. Para a criança, o contato físico, o social e a comunicação são fundamentais no seu desenvolvimento e uma das maneiras mais eficazes para ela estabelecer estes contatos é através da brincadeira (FANTIN, 2000).

Brincar é definido como a linguagem infantil que vincula o simbólico e a realidade imediata da criança assim como consta nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – RCNEI (BRASIL, 1998). Ainda há preocupação em sensibilizar os educadores para a importância do brincar tanto em situações formais quanto em informais.

De acordo com AZEVEDO (2004) SANTOS (2003, p. 180) afirma que “o brinquedo, que se constituem em recursos auxiliares para promover o desenvolvimento físico, mental e socioemocional”. Diante disso, pode-se dizer que ao simples ato de brincar a criança desenvolve o aprendizado, sua imaginação, criatividade, exercita suas habilidades e, além disso, aprende a viver adquirir novos conhecimentos educativos (AZEVEDO, 2004).

Em trabalhos realizados por Gomes e colaboradores, apontaram questões importantes não só para os pesquisadores da área como também para os educadores que trabalham nas instituições educativas. É, de fato, importante que os profissionais repensem o lugar que o brincar ocupa dentro das instituições educativas, criando na rotina de atividades mais espaços para brincadeiras.

As crianças têm a necessidade de brincar, de expressar seus sentimentos e suas emoções por meio da brincadeira, ao manipular um determinado objeto, sendo este o brinquedo, ela pode fazer dele o que quiser, sentindo-se independente o suficiente para isso. As brincadeiras possibilitam ainda a inserção das crianças no mundo dos adultos, a imitação é a característica perfeita para perceber tal importância, aguçando ainda mais o lado imaginário e fantasioso que cada uma desenvolve por meio das imitações (FRAGA & BUENO 2012)

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