PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL PARA ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Por: 197620102014 • 6/8/2018 • Trabalho acadêmico • 2.582 Palavras (11 Páginas) • 1.845 Visualizações
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INSTITUTO MISSIONÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – IMES
DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM NEUROPSICOPEDAGOGIA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL PARA ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
CAPANEMA/PÁ
2018
PLANO DE DESENVOLVIMENTO PARA ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Relatório apresentado como requisito avaliativo para a obtenção de nota, orientado pela Prof.ª
CAPANEMA/PÁ
2018
INTRODUÇÃO:
A inclusão de alunos com necessidades especiais tem alcançado um dos novos paradigmas da educação brasileira e os mesmos são legalmente amparados pela Lei nº. 9.394/96, o qual delega à família, à escola e à sociedade o compromisso para a efetivação de uma proposta de escola para todos como também que todas as pessoas com necessidades especiais busquem seu desenvolvimento para poder exercer sua cidadania.
A inclusão de alunos nas escolas municipal, uma vez que as crianças com deficiência intelectual, não recebem atenção conforme suas necessidades e a falta de conhecimento e o apoio da família em relação a deficiência do aluno, gera um dos maiores fatores a ser enfrentado pelos professores, uma vez que, a casa é uma extensão da escola e assim vice e versar.
Pode-se falar que os professores não estão capacitados para receber o deficiente de forma geral, já que nos últimos anos a demanda tem só aumentado e em particular, os alunos com D.I. no ensino regular, pois são poucos docentes que buscam embasamento teórico ou uma especialização na área para dar suporte adequado as necessidades básicas exigidas pelos mesmos, para que haja um ensino de qualidade. Nesse sentido, a inclusão está começando a engatinhar, no entanto ainda tem várias barreiras para se vencer.
É notório que o professor tem um papel que está relacionado com a valorização das diferenças, porém o que tem acontecido é que o mesmo não sabe como agir com os educandos, ficando muitas vezes angustiado diante dos mesmos e de suas dificuldades no seu processo de ensino aprendizagem, isso se torna um agravante no processo de educação destas crianças
Na Educação Inclusiva a todos, o direito à escolarização é reconhecido. Para que esse direito seja colocado em prática, estão sendo criadas e ampliadas ações de universalização e democratização da educação nacional. Logo, surge um esforço para se superar as condições materiais de exclusão econômica, social, cultural e biológica estabelecidas historicamente e expressas em um sistema educacional. A construção de uma proposta educacional, na qual todos sejam reconhecidos como estudantes merecedores de crédito e de investimento, requer a presença de um professor capaz de romper com modelos estereotipados e fechados, que, geralmente, são adquiridos durante a sua profissionalização. Por conseguinte, a formação inicial e continuada de docentes precisa ser modificada e/ou transformada. Como esse é um processo longo e moroso, a escola acaba se tornando um espaço de conflitos de gerações e de ações. Por mais que haja o desejo de agrupar, selecionar, classificar e enquadrar, é necessário superá-las. Não podemos continuar fixando os sujeitos a modelos padronizados, mas permitir e promover-lhes condições de explorar as diferentes possibilidades de existência humana. Diferente não significa simplesmente diverso. Não se trata de respeitar a diversidade e a diferença, mas de comprometer-se e aliar-se ao outro, reconhecer e compreender a luta histórica e situada dos grupos minoritários. A superação desse conflito acontece na práxis cotidiana do exercício da docência. Portanto, é preciso estudar, ler e pesquisar para compreender e agir sobre a realidade da utilização do Plano de Desenvolvimento Individual no âmbito escolar, uma vez que o mesmo vem ampliar as sugestões, a compartilhar e a propor novas alternativas de construção de conhecimento.
MÉTODO
Esclarecendo que o estudo foi realizado em uma abordagem qualitativa. O método utilizado inicialmente foi a pesquisa de documentos e realizadas entrevistas semiestruturadas com os professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e titular da turma regular para mapeamento dos alunos com deficiência intelectual, também para caracterizar os professores e conhecer as suas percepções sobre a educação de alunos com deficiência intelectual.
O UNIVERSO DO ESTUDO
Este estudo foi realizado na E.M.E.F ERONILDE FARIAS DE CARVALHO no município de castanhal no qual a política de educação inclusiva vem se fortalecendo nos últimos anos. Nesse município, os alunos com deficiência intelectual estão sendo encaminhados progressivamente para diferentes espaços educacionais da rede regular de ensino, classes comuns e apoio nas salas de recursos multifuncionais.
PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
Após consentimento da direção da escola, solicitou-se que a professora de Educação Especial, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) na escola intermediasse o contato com a professoras titular da turma. Em seguida, elaborou-se as questões, tendo o roteiro inicial da entrevista semiestruturada: 1) como é realizado o Atendimento Educacional Especializado? (Explicar detalhadamente: quantas vezes por semana, em grupo ou individual, orientação para professores, enfim como funciona etc.); 2) você encontra dificuldade para atender os alunos com deficiência intelectual? Quais? 3) cite algumas adaptações curriculares (grande e pequeno porte) que são realizadas por você para o atendimento dos alunos com deficiência intelectual. E como são utilizadas? Somente durante o seu atendimento ou na sala de aula comum? 4) Como você vê o trabalho da professora da classe comum com você? Há uma parceria? 5) Como você vê o rendimento do aluno com deficiência intelectual com o seu apoio? 6) E a gestão escolar colabora com a implementação do AEE? Se sim, como? e 7) Você percebe que a convivência dos alunos com deficiência intelectual enriquece a convivência em grupo? Se há contribuições, que contribuições têm percebido? Foram realizadas entrevistas com estratégias diferentes, de acordo com a disponibilidade de cada professora. Essas entrevistas foram transcritas na íntegra. As entrevistas foram previamente agendadas e duraram cerca de 30 minutos. Foi permitido a observação da pasta do aluno, anamnese e relatórios do aluno. As conversas informais com as professoras também constituíram importantes fontes de coleta de informações. Para que estes dados não se perdessem, os registros eram feitos logo após a saída do campo. Inicialmente foi importante saber como o Atendimento Educacional Especializado da escola está sendo realizado. A professora IARA RAQUEL SILVA foi a que explicou esclareceu como é funcionamento do AEE: Os grupos de alunos em atendimento são organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme necessidades pedagógicas semelhantes, bem como de acordo com a especificidade dos casos.
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