POLITICAS PUBLICAS NA EDUCAÇÃO: Professor e Democracia
Por: carolcostafig • 1/3/2016 • Trabalho acadêmico • 346 Palavras (2 Páginas) • 374 Visualizações
AD1 – POLITICAS PUBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOME: ANA CAROLINA COSTA FIGUEIRÓ
POLO: BARRA DO PIRAÍ
MATRICULA: 14212140123
Todo cidadão tem o direito de ser consultado sobre a direção política da sociedade e tem o dever de contribuir para essa consulta geral. Mas como colocar a cidadania em prática quando a sociedade não é instruída o suficiente se quer para ter conhecimento de seus direitos?
Conquistamos o direito ao voto onde, teoricamente participamos das decisões tomadas em nosso país, mas é isso mesmo que ocorre na prática?
Nossa constituição nos garante que todos somos iguais perante a lei. Todo tem os mesmos direitos como cidadãos. Porém, precisamos lutar para garantir que todos tenham acesso a esses benefícios garantidos constitucionalmente, pois essa realidade está bem longe de acontecer na prática.
O neoliberalismo, que surgiu com a implosão da ordem socialista, possui altíssimas taxas de exclusão. O contraste é muito grande. A maior parte da renda da população está na mão de poucos, que lutam arduamente para manterem uma vida digna. Dignidade essa que nos é garantida por lei, porém na prática, se você precisa de saúde, segurança e educação de qualidade, precisa pagar por ela.
Entramos então em um ciclo vicioso onde, para sair dessa “zona de conforto”, nossa única arma é a informação. É aí que entra o professor em seu papel formar “pensadores”, cidadãos informados e ativos na sociedade.
Mais do que transmitir conhecimentos acadêmicos específicos, o professor tem o importante papel de conscientizar os alunos a respeito de seus direitos, de buscar informação, saber se colocar democraticamente na sociedade tendo consciência do seu real significado.
Paulo Freire defendia que o professor pode realizar esse trabalho incentivando o diálogo em sala de aula, realizando um trabalho politico-pedagógico de educação integral para conscientização dos cidadãos, tornando-os sujeitos capazes de assumir sua auto determinação. Para ele, é uma necessidade para sair de dentro de si mesmo, para conhecer o mundo a sua volta. É o despertar da consciência, do pensamento crítico e da cidadania.
Dessa forma, com cidadãos conscientes seremos capazes de lutar contra as explorações opressoras e enganadoras impostas pelo sistema e que vivemos hoje.
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