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PRIMEIRA PARTE DO TG: INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Por:   •  4/5/2017  •  Monografia  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  3.169 Visualizações

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PRIMEIRA PARTE DO TG: INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Inclusão Escolar

Ana Caroline Mett

Professora Tutora Externa Orientadora: Selma Gomes

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em Pedagogia (PED 0837) – TG – Primeira parte

03/03/2017

1 INTRODUÇÃO

Um grande desafio para os professores atualmente é a Inclusão Escolar que é interagir, acolher conhecer todas as pessoas independentes da cor, raça, religião, sexo, entre outros preconceitos no sistema de ensino a classe social e condições físicas e psicológicas. 

O termo inclusão é associado na inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental. Hoje em dia recusar-se a educar, ou ensinar uma criança ou jovens com deficiência com necessidades educacionais especiais é crime pois todos são iguais, não muda nada, ou seja a única coisa é que vai ter um tratamento diferente de seus colegas pois é especial, mas vai fazer o mesmo trabalho em sala de aula só com outros recursos. Um aluno com deficiência não deve procurar uma escola especializada, ela deve e tem direito a cursar  instituições comuns. Só que cada aluno tem uma deficiência especial como no caso da alfabetização para cegos, a escola tem que ter matérias adaptados, como livros didáticos transcritos em Braille para escrever durante as aulas e poder sempre estar por dentro de tudo que a professora esta aplicando de atividade no quadro ou lendo um livro, assim o aluno nunca vai ficar para trás. Nas escolas eu sei que nem todos tem esses recursos, para alunos especiais, mas sei que tem que ter pois recebem alunos com deficiência e nem todos estão preparadas para receber, o estado deveria, deve oferecer apoio financeiro para que o atendimento especializado esteja presente em toda a rede pública de ensino para que seja mais fácil para as escolas. Só que o gestor das escolas e as Secretarias de Educação e administração é que precisam requerer os recursos para isso.


         Os professores escolares deveriam de  ter um  estagiário ou ate mesmo um profissional que auxiliam, em casos de paralisia cerebral, pois os profissionais auxiliam na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal. A preparação das escolas nesses casos de deficiência não deve ser só feito dentro das salas de aulas pois alunos dependem de espaços modificados, como rampas, elevadores se for necessário é claro, corrimões e banheiros adaptados. Tem que ter também apoio para braços, tesouras especiais quadros magnéticos e engrossadores de lápis isso são algumas coisas que pode ajudar os alunos com deficiência que vai ajudar no desempenho das crianças e jovens com dificuldades motoras.

         A Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer que o outro é e assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com as pessoas diferentes de nós.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Antes de tudo, é melhor que se defina o que significa inclusão escolar. Uma escola pode ser considerada inclusiva, quando não faz distinção entre seres humanos, não seleciona ou diferencia com base em julgamentos de valores como “perfeitos e não perfeitos” ou “normais e anormais”. É aquela que proporciona uma educação voltada para todos, de uma forma que qualquer aluno que dela faça parte, independente deste ser ou não ser portador de necessidades especiais, tenha condição de conhecer, aprender, viver, ser, num ambiente livre de preconceitos que estimule suas potencialidades e a formação de uma consciência crítica. A escola inclusiva deve ser aberta, eficiente, democrática e solidaria.

         A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado. Segundo o Ministério da Educação “A escola, como instituição social responsável pela formação ética e instrução das novas gerações, precisa assumir seu papel na construção de uma sociedade mais justa, equânime e solidária”. Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças. A Educação Inclusiva, conforme Ferreira (2005):
 [...] não diz respeito somente às crianças com deficiências – cuja maioria no Brasil ainda permanece fora das escolas, porque nós nem tentamos aceitá-las – mas diz respeito a todas as crianças que enfrentam barreiras: barreiras de acesso à escolarização ou de acesso ao currículo, que levam ao fracasso escolar e à exclusão social.


         Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do educando. Vários autores já discutem o assunto da inclusão escolar. Para Carvalho (2005), por exemplo:
Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. 

Diferenças físicas e biológicas entre pessoas e grupos humanos podem gerar preconceitos que as transfiguram, ou mesmo as constroem, como desigualdades. Por exemplo, homens e mulheres são diferentes do ponto de vista biológico, mas essa diferença não justifica a razão pela qual as mulheres recebem salário menor do que os homens por
trabalho igual. Há pessoas brancas e negras, mas a diferença de cor não justifica que negros e negras recebam menos do que brancos e brancas recebem por trabalho igual. Na definição de Johnson (1997, p. 180):
Preconceito é uma atitude cultural positiva ou negativa dirigida a membros de um grupo ou categoria social. Como uma atitude, combina crenças e juízos de valor com predisposições emocionais positivas ou negativas. Por exemplo, o racismo que brancos dirigem a negros e outras pessoas de cor inclui crenças estereotipadas sobre diferenças raciais em áreas como inteligência, motivação, caráter moral e habilidades diversas. Essas diferenças são então julgadas segundo valores culturais em detrimento das pessoas de cor e do status elevado dos brancos. Finalmente, elementos emocionais como hostilidade, desprezo e temor completam a atitude, criando predisposição entre brancos para tratar negros de maneira opressora e para perceber sua própria categoria racial como socialmente superior.

         O preconceito fundamenta a discriminação, isto é, o tratamento desigual de indivíduos que pertencem a um grupo ou categoria particular. E em relação ao assunto falado a discriminação, nesse sentido é não aceitar um membro dentro do grupo por causa de suas

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