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PRINCÍPIOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Por:   •  8/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.780 Palavras (8 Páginas)  •  1.005 Visualizações

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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SÃO JUDAS TADEU

CURSO: PEDAGOGIA

POLO: RIACHO DOS CAVALOS

DISCIPLINA: PRINCÍPIOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

ATIVIDADES DA APOSTILA

Mirelly Dantas da Silva

RIACHO DOS CAVALOS – PB

Novembro/2016

UNIDADE 03 – A Educação como Objeto de Estudo Sociológico

  1. A sociologia da educação é uma área da sociologia que estuda a interação entre a escola (vista como um elemento de socialização) e a sociedade onde está inserida, abrangendo também aspectos organizacionais e institucionais.

  1. A importância da sociologia para os professores está, especialmente, em fornecer-lhes instrumentos para a analise da sociedade, ajudá-los a pensar o lugar da educação na ordem social e compreender as vinculações da educação com outras instituições. Isso significa tornar mais claros os horizontes de sua prática profissional e sua relação com a sociedade.

  1. A educação é o processo pelo qual a sociedade transmite suas tradições, costumes e habilidades, ou seja, sua cultura aos mais jovens.
  1. A educação apresenta duas formas:

Assistemática – É um processo de aprendizagem contínuo, o individuo recebe durante toda a sua vida. Se tem inicio no seio familiar e surge espontaneamente da própria necessidade da vida social. É realizada sem qualquer plano, sem sistema, sem local ou hora determinada.

Sistemática – É a forma de ensinamento de algo que foi anteriormente pré-estabelecido. Se faz dentro de um estabelecimento de ensino, ou seja, a escola.

  1. A escola emprega diversos recursos, como: local apropriado, horas de trabalho obrigatório, currículo, método conveniente, materiais didáticos como a televisão, aparelho de DVD, projetor de slides, computador, livros, revistas etc.

  1. As funções sociais da educação são: estabilidade social, canal de ascensão social, peneiramento social e controle social. Já as funções sociais da escola são: tutela dos alunos, seleção social, doutrinação e a educação tal como é definida em termos de desenvolvimento das aptidões e ensinamentos.
  1. Na primeira afirmação é possível notar claramente que se trata de um caso de educação assistemática, onde os aspectos da vida social se tornaram um fator essencial para que o jovem se educasse na visão de sua avó. A segunda afirmação enfatiza a idéia de que a maioria dos conhecimentos vem de bem antes da escola, embora a mesma acredite que aprendizagem é resultado somente do ensino. Portanto, trata-se também de um caso de educação assistemática;

UNIDADE 04 – Sociologia e Sociedade

  1. Um dos conceitos evidentes é o da interação social, onde ações coletivas entre indivíduos com objetivos em comum os fazem conviver ou trabalhar juntos. Pode-se observar também o conceito de grupo social, que é o conjunto de indivíduos que interagem uns com os outros durante certo período de tempo. Outro conceito ainda mais evidente foi o de classe social, que e o que condiciona, de maneira decisiva, a atuação social.

  1. Para Durkheim, a educação é o mecanismo pelo qual o individuo torna-se membro da sociedade. Para Marx, a sociedade é um mecanismo que, conforme o conteúdo de classe, pode ser utilizado para oprimir ou para emancipar o homem. Já para Weber, a sociedade não é apenas uma “coisa” exterior e coercitiva que determina o comportamento dos indivíduos, mas o resultado de inúmeras interações inter-individuais.
  1. São situações semelhantes, pois só podemos entendê-las como situações coletivas. Na primeira situação, a da eleição, o individuo se baseia na opinião de outros para definir seu voto. Na segunda, a da universidade, é a participação num grupo maior que definirá os novos atributos do individuo, as novas qualidades que ele só obtém ao ser reconhecido pelo grupo. Na terceira, a da greve, as relações não se definem no relacionamento individuo-individuo, mas sim na participação dos indivíduos em grupos mais amplos, o que pode colocar em oposição pessoas que, isoladamente estão próximas.

UNIDADE 05 – O Estudo Sociológico da Escola

  1. Grupo instituído é um grupo que se especializou no trabalho de transmissão cultural e é encarregado da satisfação das necessidades de uma determinada sociedade, ordenado segundo normas, valores e padrões pertinentes à sua especialidade.

  1. A escola é um grupo instituído pois é instalada por outros grupos que são mais ou menos alheios à intimidade de seu processo educativo. Dessa forma, as escolas expressam o modo de pensar e de sentir os interesses de grupos mais poderosos.

  1. A estrutura da escola possui dois grupos dependentes e distintos um do outro: educadores e educandos.
  1. Além das formas de agrupamento que envolvem fatores biológicos, como idade e sexo, pode-se mencionar três formas de agrupamentos, que são: grupos recreativos, grupos intelectuais e grupos cooperativos.
  1. Existem quatro mecanismos de sustentação dos agrupamentos: 1- Liderança (que é dividido em liderança institucional e liderança pessoal); 2- Normas (que existem para o educador e para o educando); 3- Sanções ( que podem ser: administrativas, pedagógicas e grupais); 4- Símbolos (atividades escolares que têm, para alguns, grande valor simbólico, como formaturas, diplomas, comemorações cívicas etc).
  1. A escola como instituição educacional apresenta varias divisões e a classe nada mais é do que um grupo formado por alunos e professores, com o tempo esse grupo vai estreitando relações, facilitando assim o dialogo e a inteação entre colegas e professores.

UNIDADE 06 – Sociedade, Educação e Vida Moral

  1. Durkheim afirma que o homem já nasce com regras a serem seguidas, que fazem parte da consciência coletiva, que é a média dos pensamentos e morais da sociedade. Na minha opinião, portanto, a sociedade é que influencia diretamente na formação do homem, embora não devesse ocorrer dessa forma.

  1. Durkheim enuncia a sociologia como sendo o estudo dos fatos sociais, ele vislumbrou em sua obra a existência de um “reino social”, também chamado pó ele de “reino moral”, seria o lugar dos “fenômenos morais” e tinha como ambientes os “ideais coletivos”, os quais seriam o lugar de desenvolvimento da vida social. A educação, para Durkheim, é essencialmente o processo pelo qual aprendemos a ser membros da sociedade. Educação é socialização, esta deve, acima de tudo ensinar o homem a ser membro da sociedade e preservar a solidariedade, evitar o individualismo em preservação a consciência coletiva. O meio moral, nos diz Durkheim, é produzido pela cooperação entre os indivíduos através de um processo de interação que chamou de divisão do trabalho social. A vida moral será a base dos conteúdos transmitidos na forma de crenças, valos e normas de geração para geração.
  1. Segundo Durkheim, as representações podem ser individuais ou coletivas. É como se houvesse dois de nós dentro de nós mesmos: temos nossa vida como indivíduos e, ao mesmo tempo um ser social existe dentro de nós. Quanto a diferenciação da sociedade ele diz que se agimos segundo a vontade da sociedade, é porque assim aprendemos. E esse controle que a sociedade tem conosco não é algo oco, pelo contrário, tem conteúdo: são crenças, valores, regras, costumes, todos sendo difundidos pelo meio social.
  1. É num meio moral, onde há competição entre o individualismo diferenciado e a consciência coletiva que a educação faz-se importante como educação moral. Pois, quanto mais o individualismo cresce, mais a consciência coletiva diminui, e sem uma moral coletiva, a sociedade não pode sobreviver.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

  1. A grande diferença entre os seres humanos e os animais é que as formas de comportamento dos animais são transmitidos geneticamente, ou seja, decorrem da natureza, enquanto os padrões de comportamento do homem são artificiais, criados pelo próprio homem. Alem do mais, na espécie humana, não há apenas uma organização social única para todos.

  1. O ser humano nasceu para viver em grupo, é de sua natureza. Todo ser humano, desde seu nascimento, está inserido em grupos sociais. A falta da convivência social causaria transtornos de ordem psíquicas, sociais, culturais, políticas, desagregação de valores, enfim, da civilização.
  1. O isolamento físico ocorre quando um individuo, seja de forma voluntária ou involuntária, afasta-se, evita o contato ou interação, ou é privado pelo demais de ter contato ou de manter relações, sendo excluído do ambiente comum. Podem ser citados como exemplos as pessoas indesejáveis pela sociedade, como criminosos ou alienados mentais.
  1. Ocorre tanto em relação a grupos que vivem completamente isolados, sem comunicação com outros grupos e outras culturas, quanto em relação a indivíduos que deixam seu grupo para viver em outro, com hábitos e costumes diferentes. Um exemplo disso são as dificuldades que surgem com a mudança de grupo, como: problemas de comunicação, de convivência, de trabalho etc.
  1. Nesse tipo de isolamento o individuo está física e culturalmente integrado ao grupo, porém sente-se só, não confia seu problemas, aflições ou alegrias a ninguém. Não tem amigo, evita a vida amorosa, tornando assim sua vida insuportável. Para Durkhueim, este tipo de isolamento é a principal causa de suicídios.
  1. É basicamente o trabalho em conjunto, pode existir tanto em pequenos grupos quanto em grandes organizações mundiais. A cooperação pode ser deliberada ou não deliberada, por exemplo: os índios caçam e pescam em conjunto, pois sempre fizeram dessa forma. Já numa organização como a ONU procura-se deliberadamente promover a cooperação.
  1. Competição consiste em tentar superar os outros. Entre os efeitos da competição estão as atitudes inamistosas que os competidores podem desenvolver entre si, o desistímulo para que perde. Quanto mais complexa a tarefa, menos útil a competição. A competição tende a se transformar em conflito.
  1. No conflito busca-se obter recompensa pela eliminação ou enfraquecimento dos rivais, acarretando prejuízos para os oponentes, como a demissão do emprego, expulsão do país, perda dos direitos políticos etc. já em uma forma mais violenta, o conflito pode causar danos irreparáveis como assassinato, guerras etc.
  1. Processo mais adotado quando se pretende superar o conflito. Ajustamento, acordo temporário entre indivíduos e grupos que visam a solução do problema. A tolerância é um exemplo de acomodação. Quando um grupo perde um conflito é obrigado a aceitar um acordo.
  1. É o conjunto de mudanças psíquicas e culturais que resultam tanto da transferência de um grupo para outro diferente, quanto do encontro e convivência de grupos diferentes. Exemplo: europeus convivendo com índios, imigrantes que passam a assimilar características culturais do povo do seu novo país.
  1.  São motivos que fazem com que as pessoas queiram viver/precisem viver em sociedade, tendo em vista que as pessoas são diferentes umas das outras são os motivos que as levam a buscar grupos e organizações que também podem ser diferentes.
  1. Pessoas com alto motivo de realização revelam confiança em si e procuram sempre fazer o melhor: obter melhor nota, inventar coisas novas, alcançar o ponto mais alto da carreira, ou seja, é o desejo de se realizar.
  1. Buscam estar junto a outras pessoas, preocupam-se mais com aspectos interpessoais do trabalho de que com as tarefas. Buscam a aprovação dos outros e produzem mais quando trabalham em cooperação.
  1. Caracteriza-se, basicamente, pelo desejo de exercer influencia e impacto sobre os outros.
  1. Em mim, particularmente, predomina o da realização, pois estou sempre busco dar o meu melhor, seja na vida profissional ou pessoal, o desejo de vencer é constante em minha vida.

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