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PROCESSO DE AQUISIÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE ACESSO AO SABER ELABORADO

Por:   •  28/4/2018  •  Projeto de pesquisa  •  3.381 Palavras (14 Páginas)  •  384 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

ESPECIFICIDADE E FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR: O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE ACESSO AO SABER ELABORADO

Mogi das Cruzes, SP

2013

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

ESPECIFICIDADE E FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR: O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE ACESSO AO SABER ELABORADO

Trabalho apresentado como requisito para avaliação da disciplina Projeto Interdisciplinar V.

Mogi das Cruzes, SP

2013


SUMÁRIO

RESUMO        3

INTRODUÇÃO        5

1.0 APRESENTAÇÃO DOS DADOS        6

1.1- Contexto de realização das regências        6

1.2- Exercícios de sondagem e avaliação da escrita        7

1.3- Gráficos e análise da distribuição das hipóteses        8

2.0 ESPECIFICIDADE E FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR: O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE ACESSO AO SABER ELABORADO        9

2.1-        Aprendizagem        9

2.2-        Ensino        11

CONCLUSÃO        14

REFERÊNCIAS        15

ANEXOS        16

INTRODUÇÃO

O presente trabalho, com tema “Especificidade e função da educação escolar: o processo de aquisição dos instrumentos de acesso ao saber elaborado” têm como objetivo, estudar acerca do processo de aquisição das ferramentas necessárias para acesso ao saber elaborado, ou seja, o processo de aquisição da leitura e escrita, ocorridos na escola, em seus momentos iniciais. Este processo é considerado principal fator no grau de sucesso da escolarização e, segundo o autor Cagliari (1997), determinante como teste da competência escolar.

Este trabalho foi realizado vinculado ao processo do estágio supervisionado, em que foi escolhida uma única sala, do 1º ano, para cumprir toda a carga horária do estágio e coletar todas informações pertinentes a este projeto. Escolhida a sala, foram coletadas informações acerca do professor, sua formação, atuação e planejamento para aula, a partir do preenchimento de questionários e, realizadas sondagens, para averiguar as hipóteses de escritas dos alunos para realizar uma intervenção pedagógica.

A partir das primeiras sondagens e algumas observações em sala de aula, foi realizado o planejamento das atividades, e organização das crianças em duplas, de acordo com a hipótese escrita, para intervenção pedagógica. Ao final do estágio, foram realizadas novamente as sondagens com todas as crianças.

Todo este processo teve como princípio adentrar no principal contexto de materialização das concepções de ensino e aprendizagem, podendo também ser considerado um campo de investigação privilegiado, a sala de aula. Porém, não só observar a dinâmica deste local, mas sim, realizar intervenções, de modo que também possamos analisar as reações e a aprendizagem dos alunos, na aplicação do conteúdo trabalhado na universidade.

           Este trabalho é de suma importância acadêmica e pessoal, pois devido estar vinculado ao processo de estágio, proporcionou o contato direto com a realidade escolar. E, mais importante ainda, esta é a primeira vez, que as alunas realizam uma intervenção pedagógica e têm a oportunidade de refletir criticamente e de analisar a prática desenvolvida a partir de estudos teóricos.  

1.0 APRESENTAÇÃO DOS DADOS

1.1- Contexto de realização das regências

As regências foram realizadas em escolas com perfis e clientelas bem distintas entre si. A escola1, é uma escola municipal no bairro do Conjunto Santo Ângelo da cidade de Mogi das Cruzes, atendendo crianças advindas também de Jundiapeba.  A sala escolhida é um 1º ano, com crianças de 6-7 anos, no período da tarde, é uma sala que atende em sua capacidade máxima, possuindo um total de 24 alunos matriculados. A professora fez magistério, graduou-se em Direito, ficou alguns anos sem lecionar e voltou a atuar na docência há dois anos.

A docente mostrou-se receptiva, e também disposta a ajudar e aprender com as alunas-estagiárias, auxiliou e fez orientações pertinentes acerca da regência, bem como, auxiliou na aplicação das atividades propostas pelas estagiárias.

A escola 2, é um colégio particular localizada no centro da cidade de Mogi das Cruzes, que atende crianças de toda a cidade e também algumas de cidades vizinhas . A sala escolhida foi a de 1º ano, composta por crianças com idade entre 6 – 7 anos, as aulas são ministradas no período da tarde e a sala possui 13 alunos matriculados.

A professora estudou Pedagogia, fez Pós- Graduação em Alfabetização, atua na área da Educação há 7 anos e, na mesma escola há  3 anos. A professora regente mostrou-se receptiva, atenciosa e disposta a ajudar no que fosse preciso para a realização do estágio, observou todo o processo, auxiliou e fez os apontamentos necessários na aplicação da regência realizada na sala de aula.

1.2- Exercícios de sondagem e avaliação da escrita

As alunas-estagiárias da escola 1,  perceberam que no momento da aplicação das sondagens, algumas crianças se mostram resistentes, relatam que não sabem ler e escrever e, algumas não querem escrever as palavras ditadas. Após uma conversa coletiva e orientação da professora, as crianças se mostraram mais receptivas e realizaram o que foi solicitado.

Ao decorrer da coleta, foi possível observar uma reflexão dos alunos antes de realizar a escrita e, ao questionarmos acerca da produção a criança prontamente elabora uma explicação para o que ela produziu.  Foi possível perceber que quando havia conflito da produção escrita com a leitura, as crianças ajustavam a leitura com o que desejava produzir.

As discentes do curso de pedagogia, também observaram que é necessário atenção para tentar compreender a produção das crianças. Na escola 1, a dupla de discentes,  percebeu que no momento das sondagens, muitas crianças, que posteriormente observamos estar na hipótese pré-silábica, faziam a leitura da própria produção agrupando sempre duas letras. Este fato, inicialmente prejudicou a interpretação das produções, pois era possível perceber que apesar de indicar duas letras não havia relação de grafema e fonema. Ao decorrer do estágio, percebeu-se que esta situação ocorria, pois a professora ao realizar as diversas leituras na lousa, indicava sempre e te mesmo marcava duas letras, ou seja, as sílabas. Mesmo sem compreender o que a docente indicava, as crianças reproduziam o gesto e, essa observação no momento do estágio, foi crucial para interpretação das sondagens.

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