PROJETO DE INTERVENÇÃO
Por: eduardoifesgmail • 1/5/2017 • Projeto de pesquisa • 1.787 Palavras (8 Páginas) • 399 Visualizações
Fundação Osvaldo Cruz – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
Curso Especialização Impactos da Violência na Escola
Tarefa: Atividade Transversal da UA II
Aluno: Eduardo Henrique de Souza Machado
Tema: Plano de Ação: Seleção de problema/tema, justificativa e objetivos.
1 Tema:
Violência física
2 Justificativa:
: Atenção Eduardo, por gentileza refaça essa justificativa baseado nos textos, em especial no capítulo 2 do livro, trabalhando no objeto o qual será alvo o projeto de intervenção, com citação e referência.
Isso que vc escreveu é uma posição pessoal repleta de conceitos dos seus morais, mas nós estamos trabalhando numa instituição acadêmica, ok?
Após momentos de observação, diálogos com alunos e professores e levantamento das práticas na escola, verificou-se casos de agressão física e verbal, bullying, depredação do patrimônio e intolerância relacionados à orientação sexual e prática religiosa.
Após a análise das situações se percebeu a necessidade de desenvolver nos alunos valores morais e éticos como atenção, convivência, colaboração, honestidade, respeito, cuidado e preservação do meio ambiente e dos patrimônios públicos de forma a melhorar a qualidade de vida da comunidade escolar e por consequência as relações nos demais meios sociais.[a]
É necessário desenvolver a relevância da educação na formação dos cidadãos, priorizando o aprendizado de valores e boas práticas sociais, começando no convívio familiar e permanecendo na vida escolar e fase adulta, assim, poderemos construir um mundo mais fraterno e justo.[b]
As crianças brasileiras estão recebendo informações que não condizem com sua inocência. A mídia televisiva expõe diante as crianças uma programação repleta de sensualidade e violência, de certa forma, ensinando maus hábitos e práticas negativas. Por outro lado, temos a escola buscando o resgate dos valores morais, cívicos e espirituais.[c]
3 Objetivos
3.1 Objetivo Geral[d]
Possibilitar ao aluno condições para a consciência (ninguém conscientiza ninguém, apenas sensibilizamos) da necessidade de respeito a todos, através do reconhecimento, da prática dos direitos e deveres de cada indivíduo, desenvolvendo valores éticos e morais para o convívio em sociedade.
3.2 Objetivos Específicos
- Possibilitar uma maior comunicação entre a escola, a família e a comunidade escolar como um todo;
- Envolver a comunidade escolar para colocar em prática os assuntos discutidos ou vivenciados.
4 Referencial Teórico
Observamos uma agressividade crescente nos alunos, e as escolas não estão adaptadas ao perfil dos jovens que as frequentam. Isso tem feito com que os alunos percam o respeito pela instituição, demonstrando sua insatisfação através de atitudes agressivas com os colegas, professores e funcionários da escola.
Surge a necessidade de resgatar valores morais e éticos e o respeito a toda comunidade escolar. Surgem muitas dúvidas de como garantir que a cidadania seja efetivamente praticada no contexto escolar levando em consideração as várias transformações ocorridas durante os anos, e que provocou a mudança na função social da escola (ZAMBON, 2014).[e]
Conforme Taille (2009, p. 34) “é urgente à escola ser um local de repercussão, ou melhor, espaço de reflexão sobre essa questão da vida que se quer viver”, assim o instante que vivemos nos leva a perceber a educação além do aspecto formal, considerar também os aspectos morais.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (1997) a escola deve contribuir na articulação de projetos de educação comprometidos com o desenvolvimento das capacidades que possibilitem a intervenção na realidade e transformá-la. Demonstrando assim, que a convivência na escola é determinante para aprender valores e atitudes.
Assim, além de conteúdos e disciplinas obrigatórias cabe a escola contribuir para a formação da cidadania para a atuação na sociedade. Cabe, principalmente ao professor, fomentar a consciência dos direitos e deveres e uma postura crítica frente aos problemas sociais. Essa ação se dá através de uma reflexão crítica, promovida cotidianamente no contexto escolar, pois, a escola:
É aquela que viabiliza a cidadania a de quem está nela e de quem vem a ela. Ela não pode ser uma escola em si e para si. Ela é cidadã na medida em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço. A Escola Cidadã é uma escola coerente com a liberdade, que brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos-educadores também sejam eles mesmos. E como ninguém pode ser só, a Escola Cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola que não pode ser jamais licenciosa nem jamais autoritária. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia (PADILHA, p. 22, 2001).
Para Padilha (2001), a escola é um espaço privilegiado para a tomada da consciência e transformação social, pretende-se aprimorar a reflexão de modo a contribuir para que a escola seja um espaço que favoreça práticas transformadoras e que capazes de contribuir de forma significativa com a sociedade.
Kohan e Leal (1999) afirmam que a sociedade só pode ser construída através de um educação para o pensar de forma autônoma, o criar, investigar e dialogar, fazendo com que os conhecimentos tenham significados e desenvolvam habilidades cognitivas, criativas e dialogais, aprimorando o pensamento cientifico e ético. Ainda que de forma tímida, pode-se afirmar que lutar para que as práticas cidadãs sejam vivenciadas no ambiente escolar no mundo atual, significa lutar por um mundo mais livre e justo. Não há conscientização sem tomar consciência, entretanto nem a toda a tomada de consciência se torna obrigatoriamente em conscientização. É neste contexto que a pura tomada de consciência reflexiva (FREIRE, 1997).
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