PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL POSTAGEM 3: ATIVIDADES 1 E 2
Por: JESSICA.PEDAGOGA • 4/3/2021 • Projeto de pesquisa • 1.321 Palavras (6 Páginas) • 293 Visualizações
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL
POSTAGEM 3
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
BRINCANDO
BRINCANDO
Trabalho de intervenção pedagógica, realizado da
disciplina de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do
Curso de Pedagogia
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Sumário
1. Tema
2. Situação Problema
3. Justificativa e Embasamento Teórico
4. Público-Alvo
5. Objetivos
6. Percurso Metodológico
7. Recursos
8. Cronograma
9. Avaliação e Produto Final
10. Referências Bibliográficas
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1. Tema
O Tema do projeto partiu da necessidade de estimular o aprendizado,
desenvolvimento da identidade e a conquista da autonomia através da brincadeira.
2. Situação Problema
No mundo contemporâneo, com tantas tecnologias e facilidades, quase não se vê
crianças brincando umas com as outras e a distância entre as antigas brincadeiras
de infância estão se tornando cada vez maiores. O ato de brincar é indispensável
para o desenvolvimento físico e mental de diversas áreas do desenvolvimento
infantil, como criatividade, coordenação motora, habilidade para resolver problemas,
memória e saber compartilhar.
As crianças em idade escolar encontram-se em pleno desenvolvimento e
crescimento e precisam ser estimuladas no dia a dia de várias formas. Sendo a
escola um dos ambientes em que o educando passa boa parte do seu tempo,
exerce papel fundamental no desenvolvimento de atividades que contribuam para o
seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo.
A brincadeira é um fator de extrema importância no processo de
ensino-aprendizagem. É o momento em que as crianças têm a oportunidade de se
conhecerem, descobrirem e ressignificarem novos sentimentos e valores, para o
desenvolvimento da identidade e conquista da autonomia.
3. Justificativa e Embasamento Teórico
O Educador tem um papel fundamental, se faz presente como observador e
organizador das brincadeiras e jogos no ambiente escolar. Tem também como tarefa
ampliar o repertório das brincadeiras e incrementar cada vez mais o conhecimento e
a elaboração das mesmas, pois assim, “quanto mais repertoriados, mais ricas serão
suas experiências”.
Brincar é uma atividade essencialmente humana, para a criança é uma atividade
imaginativa e interpretativa que compreende o corpo e a mente. Revelando sentidos
que favorecem que o mundo ganhe sentido e significados próprios. A forma como se
organizam, inventam, conversam, criam papéis, transformam os cenários é um modo
particular de ver uma nova realidade e um novo mundo.
“A criança como ser “brincante” não brinca por ter uma “energia excedente”
(SHILLER E SPENCER apud GUIMARÃES, 2003, p.73) tampouco para
relaxar ou como forma de recreação, em que regras inventadas e dirigidas
pelos adultos podem enfatizar um desejo de domínio ee competição. A
brincadeira para as crianças possui sentido próprio, portanto, o ato de brincar
deve ser preenchido pelo prazer e pelo divertimento, de forma espontânea e
criativa.”(GUIMARÃES, 2003, p.46)
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Vygotsky (1998) associa o desenvolvimento da linguagem à imaginação tratando-a
como instrumento socioafetivo, que agrega também estimulo a concentração,
auto-estima e ajuda a desenvolver relações de confiança consigo e com os outros.
Colabora para que a criança trabalhe sua relação com o mundo, dividindo espaços e
experiências já que o comportamento humano está em constante aprendizado e
desenvolvimento.
No desenvolvimento da imaginação infantil, um grande passo está
diretamente relacionado com a assimilação da linguagem e que as crianças
que experimentam um atraso no desenvolvimento desta última ficam
extraordinariamente retardadas na evolução da imaginação. Conforme foi
estabelecido, o atraso no desenvolvimento da linguagem representa um
atraso da imaginação. (VIGOTSKY, 1998, p. 120) A linguagem libera a
criança das impressões imediatas sobre o objeto, oferece-lhe a possibilidade
de representar para si mesma algum objeto que não tenha visto e pensar
nele. Com a ajuda da linguagem, a criança obtém a possibilidade de se
libertar do poder das impressões imediatas, extrapolando seus limites.
(VYGOTSKY,1998, p. 122)
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