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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  22/5/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  828 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA

 EDUCAÇÃO ESPECIAL

KAREN LARYSSA OLIVEIRA FADINI

   PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DE

 EDUCAÇÃO ESPECIAL:

DIALOGANDO, PESQUISANDO E CONSTRUINDO CONHECIMENTO

CARIACICA

2021

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        DESENVOLVIMENTO        4

2.1 ROTEIRO DA ENTREVISTA        4

3.        CONCLUSÃO        6


  1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como finalidade apresentar a proposta prática como componente curricular e fazer uma reflexão sobre a formação dos docentes para trabalhar com alunos com deficiência. O docente entrevistado desenvolveu suas atividades acadêmicas no Centro Estadual de Ensino Fundamental em Tempo Integral (CEEFTI) Itagiba Escobar, situada em Cariacica – ES.

A escola atende ao Ensino Fundamental II e apresenta acessibilidade precária em seu espaço físico, possuindo rampas e portas adaptadas aos cadeirantes em suas dependências, mas não possui meios eficientes para garantir a acessibilidade a portadores de deficiência visual, como por exemplo orientação em braile por toda a escola. A unidade de ensino apresenta biblioteca, laboratório de informática e ciências, quadra esportiva e sala de atendimento especial.

O professor entrevistado chama-se João Heleno de Oliveira, recém formado de Licenciatura em Matemática, com participação e oficinas e palestras de assuntos relacionados a Educação Especial.

No entanto, a presente reflexão tem como intuído analisar os desafios e as possibilidade que um educador possui na construção de uma escola inclusiva. Demonstrando como é a realidade dos professores da rede pública de ensino na inserção desses alunos no ambiente escolar.


  1. DESENVOLVIMENTO

O ano em que o docente entrevistado esteve acompanhado de um aluno com necessidades especiais foi 2019, o aluno pertencia a uma das classes em que ele ministrava aula de matemática. O aluno apresentava deficiência física, com perda de mobilidade dos membros inferiores. O mesmo participava normalmente das atividades propostas em sala de aula, o professor sempre buscava trazer atividades que ele pudesse participar sem nenhuma dificuldade, assim contribuindo para a inclusão dele nas atividades da turma e em atividades em grupo.

As atividades avaliativas de matemática eram aplicadas de maneira igual para ele, o aluno conseguia acompanhar o rendimento da turma e ainda se destacava em alguns momentos. Segundo o professor, durante a convivência com o aluno foi possível notar que apenas durante as aulas de educação física o aluno possuía atividades diferenciadas em alguns momentos, que eram adaptadas para que a criança não fosse prejudicada em nenhum momento.

2.1 ROTEIRO DA ENTREVISTA

  • Qual sua formação? “Licenciatura em Matemática.”
  • Tem algum curso específico de Educação Especial? “Não, somente oficinas ou palestras que falem sobre o assunto. Não fiz um curso específico”.
  • Você ministrava para algum aluno com necessidades especiais? “Sim, uma das turmas possuía um cadeirante”
  • Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na turma apresenta? “Ele necessita de uma maior atenção, paciência por parte do professor, materiais que auxiliem o seu aprendizado”.
  • Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula? “O tempo para planejamento é muito curto, então sempre que possível organizamos materiais que possibilitam a interação desse aluno e também sua participação coletiva.”
  • Quais recursos adaptados estão disponíveis? “Não tenho recursos adaptados, utilizamos o que temos como material dourado, bingo e também materiais criados a partir de outros materiais”.
  • As atividades desenvolvidas promovem a interações entre os diferentes alunos da turma? “Sim.”
  • O tempo e os recursos são adequados? “Não, uma aula de 50 minutos é pouco tempo, haja vista as demandas da turma e a organização”.
  • Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica e a família do aluno incluído? “Raramente”.
  • Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades específicas é realizada? “Participação em aula e interação com a proposta e colegas”.
  • Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação? “O tempo de planejamento, as demandas da turma, a necessidade específica do aluno e a ausência de uma estrutura que nos possibilite isso nas escolas”.
  1. CONCLUSÃO

A escola inclusiva possibilita abrir espaço para todos, inclusive para as crianças que apresentam alguma necessidade especial. Permitindo que a mesma possa conviver com todos os alunos, não gerando segregação e permitindo experiências inclusivas tanto para as crianças com necessidades especiais, quanto sem necessidades especiais.

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