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PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

Por:   •  20/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  960 Palavras (4 Páginas)  •  610 Visualizações

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LUCIANA DUARTE CAMILO

ATIVIDADE DO PORTFÓLIO CICLO DE APRENDIZAGEM 2

SÃO PAULO

2018

LUCIANA DUARTE CAMILO (RA: 8055315)

ATIVIDADE DO PORTFÓLIO CICLO DE APRENDIZAGEM 2

Atividade apresentada ao curso de Pedagogia (Licenciatura) do Claretiano – Centro Universitário, para aprovação na disciplina Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática.

Orientador: Profª Vera Lucia de Faveri Fernandes e Silva

SÃO PAULO

2018

SUMÁRIO

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE .............................................................................................04

TEXTO .....................................................................................................................................05

REFERÊNCIAS .......................................................................................................................07


DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Faça a leitura do artigo “Psicogênese da Língua Escrita”, de Onaide Mendonça e, depois, escreva um texto crítico e reflexivo a respeito das contribuições, dos equívocos e as consequências geradas pela má interpretação da psicogênese da língua escrita para o trabalho pedagógico de alfabetização.

OBJETIVOS

  • Analisar as contribuições da psicogênese[1] da língua escrita.
  • Conhecer os equívocos e as consequências geradas pela má interpretação da psicogênese da língua escrita para o trabalho pedagógico de alfabetização.

PONTUAÇÃO

A atividade vale de 0 a 1,5 ponto

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

  • Utilização da norma padrão da Língua Portuguesa e das normas da ABNT.
  • Compreensão dos textos estudados.
  • Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias.
  • Identificação dos conceitos-chave dos conteúdos estudados.

TEXTO

A pesquisa de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a psicogênese da língua escrita trouxe uma enorme contribuição para o entendimento da origem da alfabetização do sujeito, porém também deu margem a algumas interpretações errôneas, o que vem causando muitas consequências negativas para o contexto Brasileiro.

Segundo as autoras o aprendiz formula hipóteses a respeito do código e passa por diferentes níveis de aprendizado pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético e essa construção de conhecimento passa por três períodos: primeiro a representação de imagens ou letras, números e sinais, depois a variedade de grafias e quantidades de grafias e por fim a fonetização da escrita.

Uma das ideias defendidas nesse estudo é que a criança já traz uma bagagem de conhecimento antes mesmo de ingressar na escola, ou seja, a aprendizagem começa bem antes da escola e o aprendiz faz relação com o conhecimento prévio que ele tem de mundo e faz as suas hipóteses em relação ao código, pois ele já é um sujeito falante, que pensa, porém ainda não adquiriu a consciência de que a língua escrita tem uma conexão com a língua falada. Então nesse período pré-silábico a criança faz as suas representações de escrita com desenhos, traços, sinais e etc., já o adulto não alfabetizado já tem noção que escrevemos com letras, já superou o nível pré-silábico, porém é mais difícil de se conseguir produções escritas de um adulto do que criança, pois o adulto se censura mais pela vergonha do não saber escrever. Neste nível, por exemplo, uma criança que vê as palavras escritas: BOI e FORMIGA, se solicitada para indicar qual é qual, provavelmente indicará que a palavra escrita BOI, diz respeito à formiga e a palavra escrita FORMIGA, diz respeito à boi, por causa da associação que a criança faria aos animais sendo o boi um animal maior, sendo assim representado pela palavra maior e o mesmo acontecendo com a formiga, por ser um animal menor.

No nível pré-silábico pela proposta construtivista, o ideal é estimular a criança a ter contato com as letras, utilizando blocos de letras para que construa seu nome, através da observação do seu nome escrito pela professora, ter contato com palavras e textos através da leitura de diversos tipos de texto, recontar histórias com suas próprias palavras, baseada nas imagens do livro, a “pseudoleitura” (fingir que lê), porém essa visão acabou trazendo alguns equívocos, como por exemplo que o aluno aprende só de ver o professor escrevendo na lousa ou pedir que o aluno escreva do seu jeito.

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