Panorama das Contribuições de Alguns Teóricos Clássicos da Psicologia da Educação
Por: soninhabueno • 16/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.585 Palavras (11 Páginas) • 228 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHENGUERA-UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Pedagogia
Psicologia da Educação
Profª. Mª. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho
Panorama das contribuições de alguns teóricos clássicos da Psicologia da Educação
Araras 18/09/2012
Sigmund Freud
Sigmund Freud (Viena, 1856-Londres, 1939), medico austríaco e fundador da psicanálise. Nascido em Freiburg, na Moraiva em seis de maio de 1856.
Filho de Amália Freud e Jacob Freud, e filho mais velho do terceiro casamento de seu pai.
O jovem recebeu uma educação judaica não tradicionalista e aberta à filosofia do iluminismo.
Quando tinha três anos, em outubro de 1859, Jacob e a família deixaram frei Berg, onde seus negócios não prosperavam o que provocou uma queda dos rendimentos familiares.
Mais tarde, fez amizade com Heinrich Braun (1854-1927), que despertaria seu interesse pela política e depois se orientaria para o socialismo. Foi um aluno muito bom em seus estudos secundários e em 1973, freud começou seu estudo de medicina.
A obra de Sigmund Freud, centrada inicialmente na terapia de doenças emocionais também veio contribuir em muito na área social e na pedagogia, pois o ato de educar está intimamente relacionado com o desenvolvimento humano, especialmente no aparelho psíquico.
Enquanto educadores, podemos entender melhor como se processa em nossos educandos o desenvolvimento emocional e mental, pois o ser humano constitui-se como um todo, razão e emoção.
As maiores contribuições da psicanálise para a educação em geral se dão através dos estudos do funcionamento do aparelho psíquico e dos processos mentais, onde ocorre a aprendizagem, ou seja, o estudo de vários tipos de pensamento da aprendizagem através de processos de identificação e dos processos de transferências que ocorrem entre professor e aluno.
Segundo Freud, a psicanálise deve direcionar mais a auxiliar o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de realizar plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta entre suas forças internas que impõe juízo (superego) sobre esses desejos.
O educador precisa ajudar o educando a buscar o equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz.
O ser humano possui vários tipos de pensamento (prático, cogitativo e critico), o estudo freudiano lembra a importância que a escola tem que proporcionar o desenvolvimento de todas as suas dimensões, alargando com a capacidade do sujeito buscar alternativas por se próprio e desenvolva o prazer de aprender.
Uma grande contribuição diz respeito à aprendizagem por identificação, pois mostra que através de modelos de pessoas que lhes foram significativas o ser humano motiva-se no sentido de equipar a elas sua alto imagem.
A teoria de Freud destaca a importância da relação professor-aluno. É necessário que o professor possa sintonizar-se emocionalmente com seus alunos, pois depende muito desse relacionamento, dessa empatia, estabelecer um clima favorável a aprendizagem.
Os estudos revelam que o ser humano transfere situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistências e experiências uma vez reprimida.
Ainda hoje pode ser aplicada a teoria de Freud na educação. Cada vez mais é preciso revê-las para entender como se processa o desenvolvimento do aluno tanto emocional quanto mental.
Ainda temos uma educação que trata como iguais, usando metodologias que ignoram as diferenças e o professor muitas vezes não conseguem avaliar mais profundamente os fracassos escolares, que certamente estão ligados a problemas emocionais, ou metodologias equivocadas que não respeitam a forma de construção de pensamentos e etapa evolutiva do educando.
Ao tratar sobre o tema de sexualidade infantil, Freud defende que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstra interesse sobre tal assunto e deixar de educar as crianças com certos mitos que reprimem ainda mais o interesse sobre sexualidade.
Nessas perspectivas os professores devem abordar seu conhecimento, sem resumir a métodos pedagógicos, pois tais métodos trilham objetivos resultado de metodologia,
O professor deve lidar com uma sala de aula, negando todo o seu papel repressor imposto culturalmente e aceitar que cada aluno só irá aprender o que realmente lhe faz sentido, tendo em vista suas necessidades psicológicas.
Portanto, o papel de um professor orientado psicanaliticamente é orientar os seus alunos ao se ocuparem em atividades intelectuais, estimulando assim, o próprio processo de sublimação.
Jean Piaget
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico sobre um pardal albino.
Formou-se em biologia na Universidade de Neuchâtel aos 23 anos mudou para Zurique onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental.
Ele publicou mais de 50 livros "A linguagem e o pensamento na criança" foi seu primeiro de muitos. Ele foi também um epistemologo Suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do século xx.
Defendeu uma abordagem interdisciplinar para investigação epistemológica e fundou a epistemologia genética, que é a teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.
Ele ocupou cargos importantes nas principais Universidades da Suíça. Ele foi diretor do instituto Jean-Jacques Rousseau ao lado de seu mestre Édouard Claparéde. Foi nesta época que acompanhou a infância de seus três filhos e era uma de suas maiores fontes de observação que chamou de "ajustamento progressivo do saber".
Ele morreu em 1980 em Genebra na Suíça.
Jean Piaget foi considerado o pai do construcionismo, psicólogo do desenvolvimento. Para ele o ser humano se constrói dentro de um processo continuo e é capaz de mudar sua vida/realidade.
A grande descoberta de Piaget foi estudar o raciocinio-logico-matemático que é fundamental na escola, mas não pode ser ensinado.
As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia e de certa forma a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada, pois não se pode fazer a criança aprender o que ela não absorve e mesmo que tivesse condições não vai se interessar por conteúdos que lhe façam falta.
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