Parceria da Comunidade na implantação de projetos escolares

PARCERIA DA COMUNIDADE NA IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS ESCOLARES

Cynthia Gomes Lima

Ildamar Vieira da Silva

Luciene Soares de Brito

Maria das Vitórias Silva Casciano

Profº: Ana Maria de Miranda

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso (Pedagogia- Ped 1513) –Seminário Interdisciplinar I

21/09/2016

RESUMO

Este trabalho apresenta discussões e reflexões acerca da parceria entre a escola e a comunidade na implantação de projetos escolares. Foi realizada uma pesquisa documental por meio de uma revisão bibliográfica para melhor compreensão do tema proposto, passando por autores renomados como Juan Bordenave, Dalmo Dallari. Os objetivos propostos foram: identificar quais as dificuldades encontradas pela escola na realização de projetos com a participação da comunidade; bem como o de analisar uma ação dinâmica e eficaz que propicie de forma prazerosa a participação da mesma nas realizações dos projetos, e conhecer a participação dos pais na vida da escola, uma vez que esta tarefa não é fácil, pois eles precisam habituar-se a participar. Todavia, as reflexões obtidas dizem respeito à compreensão política da educação enquanto bem social de extremo valor para todos. Para tanto se conclui que a comunidade reconhece a importância de se envolver nas ações escolares, cabendo a escola viabilizar esse acesso, estruturando um ensino efetivamente significativo onde abrir as portas à participação de familiares e da comunidade ajuda os alunos a ter sucesso na vida escolar e colaboram para diminuir a evasão e a violência, deste modo as situações apresentadas neste trabalho nos levaram a crer na necessidade de modificar as relações no cotidiano escolar, incentivando novos olhares para a educação.

Palavras-chave:  Educação. Escola. Comunidade/parceria.

1 INTRODUÇÃO        

Para concretização deste trabalho proposto, foi feita a pesquisa bibliográfica, passando por autores renomados, bem como coleta de dados em livros, site e artigos periódicos, fazendo uma análise documental, uma vez que somos sabedores de que a família é o primeiro grupo com o qual a pessoa convive e seus membros são exemplos para a vida. No entanto no que diz respeito à Educação, se essas pessoas demonstrarem curiosidade em relação ao que acontece em sala de aula e reforçarem a importância do que está sendo aprendido, estarão dando uma enorme contribuição para o sucesso da aprendizagem. Todavia, mostrar isso às famílias é tarefa dos educadores.

Contudo as ideias aqui desenvolvidas apontam para a importância dos papéis da família, da escola, os quais tem se transformado ao longo das últimas décadas, a ponto de na atualidade serem co-autoras das decisões administrativas e pedagógicas das unidades escolares.

Ressalta-se que o papel da escola mudou não se centraliza mais em si mesma. Abre-se cada vez mais ao diálogo e abandona conceitos cristalizados. Entretanto quanto mais se aproxima dos pais, quanto mais mantém com eles uma parceria afinada, mais alcança a identidade cultural do aluno, os aspectos sociológicos que o cercam e uma aprendizagem real, efetiva.

Por outro lado a desmotivação do aluno é consequência da distância entre a sala de aula e o seu cotidiano, onde a escola deve-se criar um ambiente que tenha a ver com seu mundo, evitando choque cultural, evitando que ele se sinta um estranho no ninho. Com isto busca-se o homem e devolve-o a seu destino, com ampla autonomia.

Hoje, sabemos que cada escola deve achar um canal de comunicação com a comunidade, devendo estimular os pais a participarem da vida da escola, de sua gestão, transformando-os em aliados. Devem-se rediscutir suas propostas curriculares, montar projetos educativos que a referendam na sua comunidade, em termos de atuação social.

Fica notório que o projeto político pedagógico é macro da escola, pois é um projeto que democratiza e amplia o conhecimento num entrelaçamento com a comunidade. Este por sua vez, traduz-se em trabalhos coletivos, articulados, envolvendo escola, alunos, pais e comunidade, numa metodologia interativa e de cooperação. É a escola se inserindo em sua realidade, promovendo efetivo desenvolvimento social de sua comunidade mais próxima. Para tanto coloca o eixo na formação da cidadania e incentiva, por parte da comunidade, todas as formas de participação: consultas sobre a escolha de temas, palestras, etc. Quanto mais consciência da situação social, quanto mais intervém nessa situação, quanto mais campanha cidadã, mais capaz o indivíduo vai se tornando e mais facilmente atingem-se os objetivos. Os projetos escolares aproximam a comunidade da escola e vice-versa. A escola passa a ser o fermento de ações sociais educativas.

Com a realização destes projetos a escola irradia-se por toda a comunidade, espalha o exercício da cidadania. Os projetos escolares põem ênfase na criatividade individual, grupal, buscando soluções para situações de risco, para contenção da violência, da criminalidade e outros. Mobilizam-se escola e comunidade na busca de respostas à problemática social de diversas ordens.

Na implantação de projetos escolares, o pragmatismo deve estar presente. Pois é importante ao aluno saber que o resultado de sua pesquisa poderá servir de utilidade pública. De nada adianta investir numa pesquisa que não serve para algum segmento da população ou para a vida prática do educando.

Neste trabalho vamos falar sobre a sociedade, escola-família e a importância da família na escola, bem como a participação da comunidade escolar e suas responsabilidades por meio dos teóricos que embasaram este processo.

2 DESENVOLVIMENTO

Efetuou-se neste trabalho como metodologia  uma pesquisa bibliográfica, caracterizada como qualitativa e os recursos utilizados para a coleta de dados foram a Internet, livros, artigos periódicos, fazendo assim uma análise documental, onde se percebe por meio dos autores estudados a importância da relação Escola e Comunidade para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem. Essa visão contribui nos esclarecer de que forma podemos fazer no enfrentamento das questões sócio-educativas o conjunto do movimento social.