Paulo Freire
Por: Elizabete Rubint • 28/9/2016 • Trabalho acadêmico • 474 Palavras (2 Páginas) • 454 Visualizações
O que nós entendemos?
O livro “Pedagogia da Autonomia” de Paulo Freire faz uma referência muito forte em relação à formação dos pedagogos e pedagogas, no sentido de que ensinar e aprender é uma troca, “professores ensinam e aprendem com os alunos e alunos aprendem e ensinam os professores”,
O professor precisa pensar e repensar sua prática para desenvolver no educando a criticidade, deve levar em conta o conhecimento prévio do aluno, pesquisar a comunidade onde ele está inserido, esses são saberes indispensáveis.
Para desenvolver uma aprendizagem critica, professores e alunos devem ser curiosos, inquietos, instigadores, criadores, humildes e presentes, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou construção”.
Ele critica o modelo de educação bancaria que deposita conhecimentos alunos, valoriza a pedagogia não autoritária, mais democrática que prioriza o dialogo, a construção do conhecimento junto com o professor e não submissos a ele.
Ensinar exige pesquisa, para transformar seus próprios saberes, uma transformação feita junto com os alunos, aulas dadas hoje, no próximo ano não serão as mesmas, pois os protagonistas não serão os mesmos.
A aula deve ser pensada, pensar certo implica em respeitar o senso comum, aprender a ensinar a pensar, incentivar a capacidade criadora do educando. O conteúdo pedagógico a ser aplicado em sala de aula não pode ser desconectado do mundo em que os alunos vivenciam, a escola deve falar com os educando e não para eles, deve desenvolver seus saberes sociais e utiliza-los para a transformação de sua vida social e politica, para que não aceitem um discurso autoritário.
“Pensar certo é fazer certo”, o professor deve ser um exemplo ou modelo para os alunos, eles acreditam que tudo que ele ensina também faz parte de seu cotidiano. Essa relação tem que ser de confiança para encorajar e exercitar a argumentação, sem agressividade, tem que estar disponível ao novo, estar livre de preconceitos assumirem o risco de desfiar o estudante.
O professor deve ser crítico dele mesmo, tem que se auto avaliar o tempo todo, refletir sobre suas práticas, respeitar a diversidade onde todos possam exercitar sua autonomia.
O que nós concordamos?
Nossa visão diante da leitura é de que o professor realmente é modelo para os alunos, e que sua responsabilidade frente ao desenvolvimento social, cultural e emocional é enorme, portanto, devemos pensar em nossa formação a cada dia para uma pedagogia incentivadora e humanizada.
Desenvolver criticidade em pessoas que já tem um grande fardo, proporcionado pela vida, não é um processo fácil, mas com muita pesquisa, boa formação e informação o pedagogo estará prepara do para o seu papel na sociedade.
O que nós não concordamos?
Não estamos de acordo com a questão política que o autor propõe, o professor deve desenvolver o sentimento de politica no aluno, mas sem declarações partidárias, todos devemos ser livres em nossas escolhas e percebi que o autor foca uma dose de politicagem em seu discurso.
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