Paulo Freire

Paulo freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife Pernambuco.

Um educador brasileiro, que ao longo de sua vida deixou-se a ensinar os mais pobres, tornando-se assim um exemplo para toda uma geração de professores na América latina e também na África. Por sua luta foi oprimido e sofreu perseguição no regime militar na época da ditadura no Brasil.

A síntese criada por ele inovou o cenário da educação com um pensamento filosófico com o existencialismo cristão e a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor, e ajudou a conquistar um amplo publico de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.

A partir de suas primeiras experiências no Rio grande do norte, em 1965 quando ensinou 300 adultos ler e escrever em 45 dias, Paulo freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco, seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo do governo de João Goulart.

Ele passou 72 dias na prisão, e em seguida, partiu para o exílio no Chile, trabalhou cinco anos no instituto chileno para a reforma agraria, foi nesse período que escreveu o livro: Pedagogia do oprimido.

Logo em seguida em 1969, foi convidado a lecionar na universidade de Harvard.

E na década de 70 foi consultor do conselho mundial das igrejas, em Genebra nesse período deu consultoria educacional a governo de países pobres, a maioria no continente africano, que vivia em um processo de independência.

No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia, em seguida passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné, Cabo verde, São tome.

Em 1890, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros, tido com fundamentais em sua obra: Pedagogia da esperança, e a sombra desta mangueira.

Lecionou também na universidade de Campinas e na Pontifícia universidade católica de São Paulo.

Em 1989, foi secretario de educação do município de São Paulo, sob a prefeitura de Luiza Erundina.

Freire teve cinco filhos com sua primeira esposa, a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, após a morte de sua mulher, casou-se com uma ex-aluna Ana Maria de Araújo Freire, com quem viveu ate o dia de sua morte, vítima de infarto em São Paulo. Deixando seu legado para a educação mundial.