Paulo Freire e a História da Educação
Por: Elen Ruy • 2/6/2018 • Trabalho acadêmico • 695 Palavras (3 Páginas) • 213 Visualizações
Paulo Freire e a História da Educação
A aprendizagem no Egito Antigo era feita através de hinos, livros sagrados, acompanhados de exortações morais e de exercícios físicos. Ao lado da educação escolar do povo, havia a família, (primeiramente a mãe, depois ao pai) e a dos ofícios, através do observar para depois reproduzir o processo observado. Os populares eram excluídos da ginástica e da música, pois era reservada somente a casta guerreira e colocadas como adestramento para a guerra. (História da Educação/Thiago Anderson Amorim-Curitiba: Opet,2013.pg14,15)
No Egito antigo observa-se claramente o exemplo de educação bancária, ao qual Freire (1987) se refere em seu livro Pedagogia do Oprimido, pois o professor apenas deposita seu conhecimento, não dando a chance deste pensar por si. Também pode se analisar que somente os nobres e guerreiros tinham a chance de aprender.
Considerando a Grécia, Esparta e Atenas, deram vida a dois modelos de educação, um baseado no conformismo e outro na concepção.
Em Esparta as crianças do sexo masculino, a partir dos 7 anos eram retiras da família e levadas a escolas-ginásios, onde até os 16 anos recebia uma formação militar, que favorecia a aquisição de força e coragem. Contudo levavam uma vida comum, onde se favorecia os vínculos de amizade e se valorizava a obediência. As meninas eram preparadas para ser geradoras de filhos perfeitos, pois se, nessa época nascesse uma criança deficiente ou com qualquer outro problema físico ou mental era descartado. (História da Educação/Thiago Anderson Amorim-Curitiba: Opet,2013.pg19,20)
A particularidade da educação ateniense é pela formação que inspirava o aluno a se aprofundar na cultura literária e musical, desprovida de valor prático, mas de grande importância espiritual.
Neste período as crianças viviam a primeira infância em família, assistidas pelas mulheres e submetidas a autoridade do pai, que escolhia seu papel social e era seu tutor legal.
O menino, em toda a antiguidade e na Grécia também, a partir dos 7 anos era inserido em instituições públicas de ensino que lhe concediam uma identidade e lhe davam uma função, a menina recebia os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com a mãe. . (História da Educação/Thiago Anderson Amorim-Curitiba :Opet,2013.pg19,20,21)
No mundo atual a-se vários exemplos, que nos faz lembrar a educação em Atenas, pois as crianças a partir de uma idade já é obrigada pelo estado a estar matriculada em uma instituição de ensino infantil. Nessa relação Freire (1987) diz ser obrigação do estado oferecer as crianças, jovens e adultos uma formação de qualidade.
Preocupado com a educação no Brasil, Freire (1987) começou a analisar como se aprendia, ou porque não aprendia, e notou que era necessário ensinar o aluno a ler seu próprio mundo, respeitando seus conhecimentos e sua própria cultura. Propôs então uma educação problematizadora e libertadora, contra o que mencionava no principio ser de uma educação bancária, onde o aluno era meramente condicionado a memorizar.
O que ocorre nas instituições de ensino, em desrespeito a esse principio, é o aluno anotar e decorar as informações despejadas pelo professor, para na prova apresentar-lhe o recibo das informações cobradas e receber sua aprovação.
Por esse motivo muitas famílias tem aderido ao Homeschooling (educação em casa) ou seja, feita pela família, principalmente por famílias cristãs, que não querem que seus filhos sofram a má influencia do mundo. Essa modalidade não é legalizada no Brasil, embora já tenha muitas famílias adeptas, mas é bastante comum entre outros países. (História da Educação/Thiago Anderson Amorim- Curitiba:Opet,2013.pg89.)
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