Planejmento enqunto pratica docente
Por: sunigasimone • 21/1/2016 • Trabalho acadêmico • 1.142 Palavras (5 Páginas) • 436 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos observar e analisar o papel que o planejamento exerce sobre a atuação profissional docente. Vamos relatar experiências e fatos relacionados que nos ajudaram a entender o porque, para quem e como planejar.
2 DESENVOLVIMENTO
Levando em conta que o ser humano planeja suas atividades e que isso é intrínseco de seu perfil, é claro que essa pratica não poderia estar fora do processo pedagógico. O planejamento permite delimitar o conteúdo num prazo temporal, definir metodologias, materiais didáticos e balancear os resultados esperados.
“É um instrumento direcional de todo o processo educacional, pois estabelece e determina as grandes urgências, indica as prioridades básicas, ordena e determina todos os recursos e meios necessários para a consecução de grandes finalidades, metas e objetivos da educação.” (MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001, p.40)
O ato de planejar concede ao professor objetividade, previsão e exatidão. O planejamento de alua segundo Pillette (2001, p.73): “É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. (...) É a sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.” Isso implica que uma aula bem planejada facilita o trabalho pedagógico como também ajuda no processo de produção do conhecimento do educando.
Se o planejamento facilita o trabalho docente e ajuda o discente na aprendizagem por qual motivo os educadores não usam?Ou quando usam, o fazem incorretamente? Existem vários, o MEC aponta um desses motivos : “Muitas vezes os professores trocam o que seria o seu planejamento pela escolha de um livro didático. Infelizmente, quando isso acontece, na maioria das vezes, esses professores acabam se tornando simples administradores do livro” (MEC, 2006, p. 40). Outro fator para a falta do planejamento é o fato do professor achar que apenas seu conhecimentos são necessários pra a realização de uma aula, tento em vista a improvisação, improvisação essa que pode fazer com que seus alunos não entendam o conteúdo e fiquem com dúvidas que não serão sanadas
Então o improviso não pode acontecer na educação? De maneira alguma, nós enquanto professores trabalhamos com essa possibilidade mais não podemos deixar que ela torne-se regra enquanto função de nossa prática
“A ausência de um processo de planejamento de ensino nas escolas, aliado às demais dificuldades enfrentadas pelos docentes do seu trabalho, tem levado a uma contínua improvisação pedagógica das aulas. Em outras palavras, aquilo que deveria ser uma prática eventual acaba sendo uma “regra”, prejudicando, assim, a aprendizagem dos alunos e o próprio trabalho escolar como um todo.” (FUSARI, 2008, p.47)
Levando em considerações as explanações norteadoras exposta até agora a questão que nos cabe debater é: Como planejar? Com que intuído e para quem?
O planejamento deve ter o intuído de facilitar o trabalho do professor e a aprendizagem do aluno, um bom planejamento deve ser flexível e provocar o interesse. O aluno tem que ser instigado, tem que sentir prazer no ato de estudar.
Um Planejamento tem que ser claro e objetivo e sempre ter propósitos, outra ação muito importante do planejamento é saber reconhecer os conhecimentos que os educandos já apresentam, Freire nós faz a seguinte pergunta : “ Por que não estabelecer uma Intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles tem como indivíduos?” (Freire, 2015, p.32)
Portanto planejar é um ato importante que exige total empenho de nós, professores enquanto profissionais, pois nossa pratica influencia na formação de novos seres humanos, e nosso trabalho bem realizado gera frutos para toda uma sociedade.
2.1 EXPERIENCIA DE UM TRABALHO BEM FEITO
Como foi solicitado, vou através desse tópico relatar um modelo de planejamento que deu certo na minha formação.
Quando entrei no ensino médio foram acrescentadas novas matérias como química, física, sociologia, filosofia. Mas quero falar especificamente de filosofia. Minha professora, Andréia; tinha o total controle de suas aulas.
Ela tinha programado um plano semestral, aonde cada aula tinha seu intuito, e com esse modelos frisávamos os objetivos pretendidos no ano. As aulas eram todas enumeradas, tínhamos o controle do conteúdo e tínhamos uma prévia do que seria ministrado nas próximas.
A metodologia se baseava na intercalação de aulas expositivas e debates de sala, os métodos de avaliação eram pesados de três maneiras: Participação, toda aula era requisitado uma síntese de todo conteúdo, e essa síntese era a nota de participação. Os trabalhos, geralmente
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