Pluralidade cultural
Por: Jhonnyf17 • 4/5/2015 • Dissertação • 405 Palavras (2 Páginas) • 233 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
PLURALIDADE CULTURAL E MULTICULTURALISMO
Acadêmico do 1º Semestre de Pedagogia:
Jonathan da Rocha – 6814017246
Campo Grande MS, 22 de abril de 2013.
Coerência Textual
Quando lemos ou ouvimos algum texto, altomaticamente tentamos produzir um sentido para aquilo sempre levando em conta nossos conhecimentos sociocognitivos-interacionalmente constituídos. Portanto, é possível dizer que, o que faz sentido é coerente e o que não faz sentido, não é coerente.
O que podemos dizer de um texto é que a coerência não se encontra no texto, não é possível apontá-la dentro do texto, pois depende do leitor, em um processo de interação com o autor e o texto, com base nas informações ocultas que são apresentadas e nos conhecimentos de vida que possuímos, assim, construímos a coerência. Continuando nessa linha de reflexão, é possível dizer que um determinado tipo de texto para uma pessoal pode ser coerente e para um ponto de vista de outra pessoa esse texto pode não ter coerencia. Podemos afirmar que em muitos casos, um determinado texto poderá levar um tempo para fazer sentido, porém, produzimos sentido para texto, a partir mesmo do que se nos apresenta como incoerência, pois quando é nos apresentados no texto algo que refere-se aos nossos conhecimentos linguísticos, enciclopédicos, textuais e interacionais, permitem-nos a construção de uma coerência.
Uma noção de coesão e coerência é que, a coesão não é condição necessária nem suficiente da coerência: marcas de coesão encontram-se no texto, enquanto coerência não se encontra no texto, mas constrói-se a partir dele (Koch, 2006).
Ao ler um texto que não temos ligação nenhuma com o assunto, não responde a pergunta essencial para a produção de sentido do texto, basta ter um conecimento do que se lê, não basta atentar para elos coesivos. É preciso que o leitor ative conhecimentos constituídos e armazenados em sua memória.
Charolles (1983), defendia a posição de que a coerência é um princípio de interpretabilidade do discurso: sempre que for possível aos interlocutores construir um sentido para o texto, este seá, para eles, nessa situação de interação, um texto coerente. Portanto, sempre que se faz necessário realizar algum cálculo do sentido, com apelo a elementos contextuais – particularmente os de ordem sociocognitiva e interacional – já estamos entrando no domínio da coerência.
Portanto, a coerência não está no texto, pois ela é constituída a partir do texto, com a interação do leitor com o autor e o texto em questão.
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