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Por: emmillycastro • 16/8/2015 • Trabalho acadêmico • 831 Palavras (4 Páginas) • 290 Visualizações
FACULDADE JK UNIDADE DE SANTA MARIA – DF
NOMES: DÉBORA SOUSA DE CASTRO
DISCIPLINA: DIDÁTICA
PROFESSOR: VERAINEZ
CURSO: PEDAGOGIA 2° SEMESTRE
TECENDO OS FIOS DA MULTIDIMENSIONALIDADE
DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Que o educador é intrigante, pois busca caminhos que problematizem questões desafiadoras e comprometidas com discursões do ser humano é com a multidimensionalidade da prática pedagógica com perspectiva do paradigma da complexidade que nos possibilita os saberes/fazeres pedagógicos.
Segundo Morin devem romper as fronteiras que separam a compreensão da complexidade da realidade, ressaltando o valor do pensamento complexo, levando-a inseparabilidade do conhecimento e da ação.
Em sua reflexão sobre a fragmentação dos saberes/fazeres, Morin acrescenta, que toda a nossa formação é fragmentada, somos ensinados a separar os objetos de seu contexto, separar as disciplinas, o que nos torna incapazes de ver a complexidade do todo.
Ao somar o fazer pedagógico a dimensão critica que faz jus às contribuições teóricas e práticas de Lima e Di Mattia, no entanto é incompreensível que tais estudos tenham sido sufocados pelos setores acadêmicos, que propõem a refletir e tomar decisões sobre a melhoria do ensino.
No trecho que aborda o tema Educação e Didática: os fios que sustentam essa urdidura menciona que o termo educar vem do latim e significa encorajar o desenvolvimento e a expressão das qualidades únicas de cada pessoa. A concepção de educação se apoia na questão de um processo complexo. Já que a educação deveria criar situações para que o educando aprenda sobre os métodos que permitam estabelecer relações com o todo em um mundo complexo.
A didática sempre teve um caráter mediador entre o ensinar e o aprender, entretanto nas últimas décadas ela foi frequentemente criticada chegando até ser considerada como inútil e alienante, pois se apresenta muitas vezes vazia ou tecnicista e destruída de sentido.
Com isso os profissionais do ensino perceberam a necessidade de orientar suas ações no sentido de ensinar a ensinar e vem aplicando seus saberes/fazeres no aspecto puramente técnico. Dessa forma um grupo significativo de profissionais da educação, vem se empenhando em não restringir suas praticas a meios desvinculados dos fins sociais da educação escolar, buscando assim articular o caráter cientifico da didática a sua concepção de arte diante de cada desafio pedagógico.
No trecho que começa a falar sobre a Ação da Didática Multidimensional, aborda o desejo que os educandos tenham uma aprendizagem significativa e para isso se faz necessário um processo de ensino–aprendizagem, com praticas pedagógicas que represente o próprio saber/fazer.
Com o pensar sobre as dimensões humanas, o sujeito é colocado para aprender no tempo/espaço que lhe é de direito. A pesar disso quantas vezes, os educadores reduzem os educando a um amontoado de números, dados e registros burocráticos, fazendo com que este educando se perca no processo educacional.
Paulo Freire ao analisar o ser humano, percebe que este é um ser inacabado, além de ser o único animal que participa da sua própria formação, pois o homem nasce com potencialidades intelectuais e afetivas que poderão ser desenvolvidas nas suas formações, dependendo da qualidade e da quantidade de estimulação que receba dos meios físicos e sociais. Dai a importância dos espaços escolares, pois servem também de construtores de relações que busquem a permanente construção da autonomia para pensar e da solidariedade humana.
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