Portfolio Educação Infantil
Por: Fernanda Lima • 15/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.073 Palavras (9 Páginas) • 376 Visualizações
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ANA LÚCIA CAMPOS
BRUNA MACHADO
DENISE HUMENHUK
LINDALVA FERREIRA DOS SANTOS
PORTFÓLIO
FAXINAL
2012
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ANA LÚCIA CAMPOS
BRUNA MACHADO
DENISE HUMENHUK
LINDALVA FERREIRA DOS SANTOS
PORTFÓLIO
Trabalho apresentado à UTA Organização Escolar no Curso de Pedagogia à distância da Faculdade Internacional de Curitiba.
Tutora Local: Mônica de Jesus Moreira dos Santos
Telessala: Faxinal – Paraná
FAXINAL
2012
Portfólio
Constituição histórica da educação no Brasil
Nadia G. Gonçalves
De acordo com o período, com a construção e concepção dos campos de conhecimento e das ciências, houve várias respostas distintas. Como principal transformação nas prioridades e preocupações dos pesquisadores, podemos destacar a compreensão de que não devemos buscar uma verdade, ou “a” verdade em história, como s e acreditava antes, considerando que os relatos sobre um evento histórico podem ser distintos e que historicamente também são condicionados social, cultural e historicamente, ou seja, não há como serem absolutamente objetivos e neutros em suas pesquisas e explicações históricas.
A partir do fim dos anos 1960 e início dos 1970, com o surgimento dos Programas de Pós-Graduação em Educação no país, e dos anos 1980, com a criação do Grupo de Trabalho “História da Educação” da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, em 1984, e do Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil” (GONÇALVES), em 1986, cresceu substantivamente a produção de trabalhos em História da Educação no Brasil.
Em breve retrospectiva histórica, é possível afirmar que, até o Renascimento, o que se entendia por conhecimento se aproximava muito da noção de pensamento filosófico, o qual buscava uma explicação racional para o mundo e para os fenômenos naturais e sociais.
Com o Renascimento e a emergência do sistema mercantilista de produção, entre outras influências, o pensamento ocidental sofreu modificações importantes relacionadas ao novo período histórico que se anunciava. No final do século XVII, por exemplo, Isaac Newton, amparado nos estudos de Galileu, Tycho Brahe e Kepler estabeleceu a primeira grande unificação dos estudos da Física relacionando os fenômenos físicos terrestres e celestes.
Temas que eram objeto da filosofia, passaram a ser analisados pelo olhar da ciência empírica, de modo que “das explicações organizadas conforme o método científico, surgiram todas as ciências naturais” (ARAUJO, 2003, p. 24).
A relação entre Estado e Igreja nessa época era próxima, na medida que ambas empreendiam medidas que colaboravam com seus interesses mútuos. Enquanto isso os jesuítas tinham apoio na catequização dos nativos, o Estado contava com o auxílio clerical na exploração do território e na administração. Na segunda metade do século XVII, a presença dos jesuítas no Brasil sofreu um golpe, onde o influente ministro Marques de Pombal decidiu que os jesuítas deveriam ser expulsos do Brasil por conta da grande autonomia política e econômica que conseguiam com a catequese. Somente no século XiX, foi que as escolas laicas passaram a ganhar espaço no cenário educacional brasileiro.
A reforma Pombalina é um importante marco na Historia da Educação Brasileira. Por ser contextual, não é possível compreendê-la senão por meio da própria História do Brasil enquanto Colônia de Portugal, espaço temporal onde foi criada. Isso passa necessariamente pelo entendimento das idéias de quem a gerou, qual seja, um dos vultos históricos mais contundentes de Portugal e da América Portuguesa, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal (primeiro ministro de Portugal de 1750-1777).
Deste modo, a análise das transformações da sociedade portuguesa em meados do século XVIII, consubstanciadas nas Reformas Pombalinas, que abarcaram os âmbitos econômico, administrativo e educacional, tanto em Portugal como nas suas colônias, requer o conhecimento da situação da metrópole neste período. As aulas régias instituídas por Pombal para substituir o ensino religioso constituíram, dessa forma, a primeira experiência de ensino promovido pelo Estado na história brasileira. A educação a partir de então, passou a ser uma questão de Estado. Desnecessário frisar que este sistema de ensino cuidado pelo Estado servia a uns poucos, em sua imensa maioria, filhos das incipientes elites coloniais.
Desta forma compreende-se que historicamente falando a realidade atual foi construída, com as permanências, as mudanças, as instituições estabelecidas e legitimadas, podemos perceber que cada ação nossa – individual ou coletiva, passiva, omissiva ou ativa- implica a concordância como o que está posto muitas vezes com olhar histórico.
Organização Escolar e perspectivas e enfoques
Marcia Andreia Grochoska
As relações educativas no espaço escolar perpassam pelas discussões a respeito dos projetos político-pedagógicos como entendimento da função da escola e de como os atores escolares – alunos, professores, diretores, pedagogos e pais – se concebem nesse espaço e nas relações educativas.
O papel dessa instituição nos contextos da sociedade pressupõe o entendimento do que queremos da educação e aonde queremos chegar como sociedade. Para Libâneo (2004), a escola da qual a sociedade necessita hoje é aquela que inclui e que luta contra a exclusão econômica, política, cultural e pedagógica, promovendo formação básica, como ler, escrever, formação científica, estética e ética e desenvolvimento cognitivo e operativo. É o espaço que sintetiza a cultura vivenciada no dia a dia, a cultura formal e o conhecimento sistematizado. A escola deve considerar o aluno como sujeito do seu próprio conhecimento.
O professor é um dos atores que propiciam ao aluno o desenvolvimento, promovendo o saber científico. É também na sala de aula que a aquisição dos conteúdos acontece. Por isso, políticas públicas de formação e plano de carreira que promovam a valorização dos professores são pressupostos essenciais para a melhoria da educação nacional.
O diretor é determinante para a organização da escola. De acordo com o perfil de gestão adotado, é ele quem dará os encaminhamentos pedagógicos, administrativos e financeiros do espaço escolar. Libâneo define as competências do pedagogo – planejar, gerir avaliar, coordenar e acompanhar – como ações norteadoras para a organização escolar. Por isso, esse profissional pode ser considerado como um dos importantes delineadores dos encaminhamentos escolares.
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