Portfolio pedagogia
Por: Carolina Marques • 12/4/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 832 Palavras (4 Páginas) • 415 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
CAROLINA DUTRA MARQUES, RU 1131856, 2014/10
Portfólio Pedagogia
UTA
CASCAVEL
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
CAROLINA DUTRA MARQUES, RU 1131856, 2014/10
Portfólio Pedagogia
Portfólio apresentado a UTA – Organização Escolar no curso de Pedagogia Tutor Local: Janice Nunes Bizinela. Polo de Apoio Presencial: Cascavel – UNIPR
CASCAVEL
2016
Resumo
Esse trabalho foi apresentado durante a realização das atividades da UTA Organização escolar, nas disciplinas Sistemas de Ensino e Políticas educacionais e Fundamentos Históricos da Educação no Brasil.
Palavras-chave: História, Educação, Políticas e Sistemas de Ensino.
ATIVIDADE 01
A observação foi realizada em um Centro Municipal de Educação Infantil da Prefeitura de Cascavel, Paraná – CMEI Prof. Silvia Fabro.
Localizado no bairro aclimação, rua paraná, .Conta no ano letivo de 2016 com 92 alunos distribuídos em 04 turmas – berçário, maternal 1, maternal 2 e pré 1.
Atua na educação básica – educação infantil.
Por ser uma construção pequena, alguns aspectos não atendem a LDB, os professores não possuem sala dos professores ou local de estudo para hora-atividade. Eles cumprem sua hora atividade em um local improvisado no corredor da escola. Existe apenas 1 banheiro para todos os funcionários. As crianças possuem banheiros nas salas de aula. Não existem banheiros nas áreas de convivência externa. A cozinha possui acesso pelo corredor da escola e não fica fechada, possibilitando o acesso das crianças em caso de descuido. A escola possui solário nas salas e parque para a recreação das crianças. Também possui mobiliário adequado a faixa etária dos alunos. Não possui refeitório, as refeições são realizadas em sala de aula.
A diretora comentou que não existe a possibilidade do prédio ser reformado para aumento de salas ou espaços para professores ou alunos.
ATIVIDADE 02
Pesquisa sobre os Jesuítas no Brasil – Organograma
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ATIVIDADE 03 – Texto argumentativo
Ao pisar no Brasil, a primeira ação tomada pelo navegador Pedro Álvares Cabral e seus tripulantes foi organizar uma missa que comemorava a chegada em novas terras. Nesse simples gesto, percebemos que os europeus não tinham somente um projeto de caráter econômico no Brasil. Sendo nação de forte fervor religioso católico, Portugal trouxe membros da Ordem de Jesus que teriam a incumbência de ampliar o número de fiéis no Novo Mundo.
O alvo primordial dessa conversão seriam os índios, que desde as primeiras anotações feitas por Pero Vaz de Caminha são descritos como povos inocentes que iriam se converter sem maiores problemas. A relação entre Estado e Igreja nessa época era próxima, na medida em que ambas empreendiam medidas que colaboravam com seus interesses mútuos. Enquanto os jesuítas tinham apoio na catequização dos nativos, o Estado contava com auxílio clerical na exploração do território e na administração.
Sob tal aspecto, devemos relembrar que o interesse da Igreja em ocupar e evangelizar o Novo Mundo se dava também pelas várias transformações ocorridas na Europa do século XVI. Nessa época, as religiões protestantes surgiam como uma alternativa ao milenar poderio religioso católico. Para reagir à significativa perda de fiéis, a Igreja aprovou a concepção da Ordem de Jesus, criada em 1534 por Inácio de Loyola, com objetivo de pregar o cristianismo nas Américas.
Seguindo atribuições diretas do rei Dom João III, o governador-geral, Tomé de Sousa, chegou ao Brasil em 1549 trazendo vários padres jesuítas que deveriam propagar a fé católica. Fundando colégios e missões pelo litoral e interior do Brasil, os jesuítas passaram a não só tratar da conversão dos nativos, bem como a administrar as principais instituições de ensino da época e auxiliar os mais importantes órgãos de administração e controle da metrópole.
Mesmo salientando o apoio oficial, não podemos deixar de falar dos conflitos que envolveram os jesuítas e os colonizadores. Nas primeiras décadas da colonização, a enorme dificuldade para se obter mão de obra escrava africana motivou vários colonos a buscarem a força de trabalho compulsória dos índios. Logo de início, os jesuítas se opuseram a tal prática, já que a transformação dos índios em escravos dificultava imensamente o trabalho de evangelização.
Na segunda metade do século XVIII, a presença dos jesuítas no Brasil sofreu um duro golpe. Nessa época, o influente ministro Marquês de Pombal decidiu que os jesuítas deveriam ser expulsos do Brasil por conta da grande autonomia política e econômica que conseguiam com a catequese. A justificativa para tal ação adveio da ocorrência das Guerras Guaraníticas, onde os padres das missões do sul armaram os índios contra as autoridades portuguesas em uma sangrenta guerra.
Apesar desse episódio, a herança religiosa dos jesuítas ainda se encontra manifesta em vários setores da nossa sociedade. Muitas escolas tradicionais do país, bem como várias instituições de ensino superior espalhadas nos mais diversos pontos do território brasileiro, ainda são administradas por setores dirigentes da Igreja Católica. Somente no século XIX, foi que as escolas laicas passaram a ganhar maior espaço no cenário educacional brasileiro.
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