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Psicogênese da língua escrita

Por:   •  1/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  383 Palavras (2 Páginas)  •  180 Visualizações

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Texto sobre a Psicogênese da língua escrita

        A partir da leitura do artigo pode-se entender que a psicogênese da língua escrita consiste em uma tentativa de descrever coerentemente o comum, mostrando que o processo de aprendizagem não é dirigido pelo processo de ensino comum e sim pelo que a criança constrói através da compreensão do funcionamento do código escrito. Neste método o importante é saber como a criança consegue se apropriar do processo e não que instrumento o professor deve usar para que a criança se alfabetize.

        Entendeu-se através do artigo da professora Oneide Mendonça que a psicogênese  baseia-se na origem gênese ou história da aquisição de conhecimentos e funções psicológicas de cada pessoa, processo que ocorre ao longo de todo o desenvolvimento, desde os anos iniciais da infância, e aplica-se a qualquer objeto ou campo de conhecimento.

        Notou-se também que equívocos acontecem devido ao método fugir dos moldes tradicionais mudando a prática do trabalho referente à alfabetização, levando os professores alfabetizadores a um grande conflito metodológico, pelo mesmo implantar a necessidade do abandono das técnicas tradicionais que acreditam na silabação e divisão silábica como eficiente método. A leitura do artigo também proporcionou entender que a psicogênese é uma reconstrução real e inteligente, com um sistema de representação historicamente construído pela humanidade e pela criança que se alfabetiza, embora não reinvente as letras e os números. A criança alfabetiza a si mesma e inicia essa aprendizagem antes mesmo de entrar na escola, e seus efeitos prolongam-se após a ação pedagógica, período durante o qual, para conhecer a natureza da escrita, deve participar de atividades de produção e interpretação escritas, tendo o professor o papel de mediador entre a criança e a escrita, criando estratégias que propiciem o contato do aprendiz com esse objeto social, para que possa pensar e agir sobre ele. A mediação do alfabetizador não o desobriga de seu papel de informante sobre as convenções do código escrito. Ele pode aproveitar o subsídio dos alfabetizados ou mesmo de alunos da classe que estejam em níveis mais avançados de escrita e que possam ser informantes das relações a serem descobertas pelos que se encontrem em fases de escrita mais primitivas.

        

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