RELATO DE EXPERIÊNCIA
Por: Deny Marquetti • 16/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.394 Palavras (6 Páginas) • 231 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
DENISE JESUS ALMEIDA – RA: 1088143
TRABALHO DE CONSTRUÇÃO
DE APRENDIZAGEM V
NOVA VENÉCIA – ES
MAIO – 2015
UNIVERSIDADE DE UBERABA
DENISE JESUS ALMEIDA – RA: 1088143
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências ao Trabalho de Construção de Aprendizagem da etapa V do curso de Licenciatura em Pedagogia. Sob orientação da preceptora Eliane José Roncatto Pettene
NOVA VENÉCIA – ES
MAIO – 2015
SUMÁRIO
Introdução...............................................................................................04
Relato de experiência.............................................................................05
Conclusão ..............................................................................................08
Referências ............................................................................................09
Anexos ...................................................................................................10
INTRODUÇÃO
A Educação de Jovens e Adultos – EJA é uma modalidade da educação básica destinada aos jovens e adultos que não tiveram acesso ou não concluíram os estudos no ensino fundamental e no ensino médio. É um grande desafio para muitas pessoas voltar a estudar depois de muitos anos, e um desafio maior ainda para os educadores para conseguir integrar todos de maneira que o conteúdo seja bem assimilado por todos.
Este trabalho me fez refletir muito sobre as dificuldades enfrentadas por essas pessoas, descrevo neste trabalho o relato de Marina Ulinger Lopes, que foi diretora, professora, e que atualmente trabalha com uma turma de Jovens e Adultos na EMEF. “Presidente Costa e Silva”, ela dividiu comigo um pouco de sua experiência que é de muita importância para mim, como aluna do curso de pedagogia.
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Marina Ulinger Lopes – Alfabetizadora da Educação de Jovens e Adultos-EJA- 1º Segmento a 24 anos. Formada em Normal Superior na Universidade do Tocantins, pós-graduada da FASE- Faculdade de Educação da Serra no curso de pós-graduação “Latu Senso” em Gestão Escolar, com ênfase em supervisão, orientação, administração e inspeção escolar, ultimo curso de extensão: educação para jovens e adultos, realizado em 2014 na FANAN- Faculdade de Nanuque. Iniciei minha carreira aos 15 anos de idade tendo trabalhado com o EJA desde 1992. Participei de vários cursos de professores alfabetizadores como o PROFA, o curso FORMAR-Rede Interdisciplinar de Educação-RIED. Nestes cursos a formação continuada de professores foi baseada na teoria construtivista que muito ajudou na minha prática pedagógica, trabalhos com o aluno a conhecer a sua própria realidade na construção do conhecimento, além de interpretar a sua própria escrita, lendo o que escreveu. Um dos procedimentos didáticos que muito me ajudou foi um trabalho com duplas, esclarecendo que diferentes funções deste trabalho em que um dita, o outro escreve, cada um contribuindo com o outro. Outra mudança que muito contribuiu foi o aluno identificar palavras e frases através de músicas, histórias, parlendas, trava-línguas, porque muitas vezes já é do seu conhecimento, e anteriormente não sabíamos explorar. O trabalho com rótulos também muito contribuiu e me ajudou a ter certeza que da forma que eu já trabalhava estava correta, o que me faz ampliar e explorar mais o conteúdo a ser trabalhado, melhorando a produção da escrita e da leitura dos alunos.
Outro trabalho que enriqueceu muito minha prática foi o alfabeto móvel. A princípio não fiquei segura com as mudanças do tradicional ao novo jeito de ensinar. Mas os cursos muito contribuíram para me deixar com a mente aberta, o trabalho com vídeos, a troca de experiência com outros professores alfabetizadores, para a construção da escrita dos alunos, bem como para o enriquecimento da pratica pedagógica.
Aprendi que a educação tradicional é aquela que resumidamente acredita que o professor ensina e o aluno aprende. Com minha reflexão e participação, fui me tornando mais dona da minha prática, mais autora das minhas ações, analisando meus trabalhos com mais consciência. Muitos alfabetizadores dizem que trabalhar com a concepção construtivista é muito difícil, trabalhosa, mas para mim é trabalhar com a consciência, com o conhecimento, é crescer sem parar, é acreditar na capacidade dos alunos em aprender, é ser professor atuante, participativo no processo de aprendizagem, e levar propostas que provoquem os alunos a pensar, a utilizar seus recursos para encontrar soluções, é ser informante por ser mais experiente, e buscar mais conhecimentos para trabalhar em sala de aula, é lembrar sempre que todos tem conhecimento cultural, social e outros, para contribuir, enfim é estar vivo profissionalmente, participar de muitas discursões sobre o papel da escola, realizar, analisar e avaliar muitas situações didáticas, criar situações de aprendizagem e o mais importante conhecer uma concepção de ensino aprendizagem que norteia meu trabalho até hoje, o construtivismo, foi ai que comecei a aprender também que não existem respostas prontas ou receitas para educar métodos
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