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Resenha: Dez novas competências para ensinar (Philippe Perrenoud) Capítulo: Organizar e dirigir situações de aprendizagem

Por:   •  26/7/2017  •  Resenha  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  5.025 Visualizações

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FACULDADE BILAC

Pedagogia

Professora Mônica Andreatta de Fleury Araújo

Disciplina: Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa I

Talita Correia Laurindo RA: 135638

Turma: 9BPNA – noite

Resenha:  Dez novas competências para ensinar (Philippe Perrenoud)

Capítulo: Organizar e dirigir situações de aprendizagem

São José dos Campos – SP

2015

Referência Bibliográfica

Perrenoud, Philippe. Dez novas competências para ensinar/Philippe Perrenoud; trad. Patrícia Chittoni Ramos.- Porto alegre: Artmed, 2000. 192 p.

O autor inicia o capítulo: Organizar e dirigir situações de aprendizagem, primeiramente questionando a função do professor atual. Na sequência, faz uma comparação entre o ensino do sistema Brasileiro, com o sistema de ensino Francês, indicando que ambos tiveram sua construção seguindo uma hierarquia, valorizando de forma irrisória o ensino médio e o ensino fundamental, priorizando a Educação Infantil num desenvolvimento mais empírico.

Logo, inicia-se um relato a partir das competências que são exigidas hoje para que a situação de aprendizagem aconteça, partindo disso, Perrenoud divide essas competências em: Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem; Trabalhar a partir das representações dos alunos; Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem; Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas e Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

Sendo assim, Perrenoud inicia suas ideias indagando o motivo pelo qual foi nomeado o capítulo. Há uma relação com o trabalho docente e um questionamento a respeito da função do professor atual que é de organizar e de dirigir situações de aprendizagem.

Nesse sentido, o autor compara o professor tradicional com o professor construtivista, diferenciando-os na tomada de consciência e na importância da situação de aprendizagem para o aprendizado do aluno.

Para exemplificar o tradicionalismo, Philippe Perrenoud cita uma aula ministrada em um ambiente fora do comum, para uma sala de aula com mesas e cadeiras enfileiradas. Demonstra numa aula no anfiteatro, como um professor que não é capaz de refletir sobre sua prática, não percebe que seus alunos são diferentes e que aprendem de maneiras diferentes, portanto, o autor defende a idéia de que a situação de aprendizagem varia conforme o aluno.

Ademais, essa variação da prática pedagógica para com o aluno, demanda constantemente análise e reflexão dos objetivos a serem alcançados, portanto, uma reflexão visando à aprendizagem.

Contudo, a concordância é unânime, na idéia de que ainda há muito que ser feito na Educação para que a criança de baixa condição sócio-econômica possa também ter acesso à Educação de qualidade, tendo a possibilidade de aprender fazendo uso do seu direito.

Perrenoud, aponta alguns pontos importantes relacionados à competências para que a situação de aprendizagem aconteça. O primeiro deles seria o conhecimento, aprofundado pelo professor de certo conteúdo a ser ensinado, bem como a forma como isso será trabalhado com os alunos, sempre analisando os avanços e os objetivos definidos, adequando o sistema ao aluno e não o contrário.

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