Resenha de Processos Grupais
Por: Carina Carvalho • 2/3/2020 • Resenha • 662 Palavras (3 Páginas) • 406 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM BRAZLÂNDIA-DF
Resenha Crítica de Caso
Carina Carvalho da Silva
Trabalho da disciplina Processos Grupais
Tutor: Prof. Flaviany Ribeiro da Silva
Brazlândia-DF
2020
A TÉCNICA DE GRUPOS-OPERATIVOS À LUZ DE PICHON-RIVIÈRE E HENRI WALLON
Referência:
BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicol inf. [online]. 2010, vol.14, n.14, pp. 160-169. ISSN 1415-8809. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1415-88092010000100010. Acesso em 10 de fevereiro de 2020.
O artigo tem o objetivo de apresentar os conceitos ditos pelos autores Wallon e Pichon-Rivière sobre os grupos operativos, sendo grupos capazes de promover aprendizagem através da interação com pessoas e trazer benefícios para as pessoas participantes.
A ideia de grupo operativos começou a ser executada pelo médico psiquiatra Pichon-Rivière, em um hospital de Buenos Aires que tratava pessoas com doenças mentais, quando as enfermeiras entraram em greve e a necessidade de aplicar medicamentos nos pacientes. O médico propões que os próprios pacientes menos comprometidos atendessem os pacientes mais graves, e com o passar do tempo ele começou a perceber o avanço que os pacientes tiveram com essas trocas de papeis, e principalmente a interação entre eles que acaba sendo um meio de aprendizagem, já que aprendemos a partir da relação com os outros.
De acordo com Wallon, os grupos operativos têm a função de promover uma aprendizagem e interação com os grupos envolvidos e isso ocorre desde nossa infância, pois é através das interações dos grupos que convivemos que contribuem para nossa identidade e satisfazer nossas necessidades, essas interações são mútuas e de acordo que o tempo vai passando, ela vai se transformando baseada nos grupos que estamos inseridos, construindo nosso próprio ser e personalidade. Nosso primeiro grupo ao nascer e nossa família, de acordo que vamos crescendo e conhecendo novas pessoas vamos construindo novos grupos, como escola, trabalho, amigos, onde tem diversidades diferente comportamentos diferentes, e a partir daí que vamos moldando nossa personalidade com o passar do tempo.
Para Pichon-Rivière os grupos operativos servem como um instrumento para transformar a realidade, onde os integrantes passam a ter os mesmos objetivos. Ele acredita que os grupos operativos são gradativos, e que depende de intervenções e uma espécie de hierarquia, onde depende de um coordenador, os encontros não tem direcionamentos, elas simplesmente falam criando problemas para serem discutidos compartilhando aprendizagem e criando vínculos, se tornando uma espécie de grupo terapêutico.
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