Resenha sobre Educação Infantil
Por: adrianaehb • 4/5/2015 • Resenha • 1.169 Palavras (5 Páginas) • 488 Visualizações
Foi a partir do século XX que se inicia o estudo cientifico da criança, através do psicológo francês Alfred Binet. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, houve grande intervenção de médicos e sanitaristas no trato as crianças, orientação e programas de atendimento. Quando nesse periodo surge dois medicos que mudariam a vida de muitas crianças , pois ate hoje suas concepções são utilizadas na educação, Ovídio Decroly e Maria Montessori. Decroly tem como metodologia de ensino, atividades voltadas para o intelecto. Já Montessori tem como destaque o uso de brinquedos para que a criança desenvolvesse tanto a educação motora quanto a educação dos sentidos e da inteligência. Eis que nesse período a criança começa a ser vista tal como ela é, sendo respeitada e valorizada e não vista como um "adulto em miniatura". Alguns pensadores contribuiram de forma positiva para que essas crianças fossem compreendidas: Vygostky, Wallon e Piaget. Freinet aparece nesse período para provar que fazer diferente pode trazer bons resultados, suas concepções se organizam em aulas passeio, desenho livre, texto livre, oficina de trabalhos manuais, etc....sua experiência marcou a prática didática de muitas creches e pré-escolas de vários países. Pela grande oferta de serviço de educação infantil e a idéia que a estimulação precoce era importantem, os pais buscaram diversas maneiras de preencher isso na vida dos filhos, tudo o que era oferecido a essa criança era pensado de que maneira isso o estaria o auxiliando no seu desenvolvimento psicologico. Essa criança passa a ser muito valorizada por tudo o que ela demonstra, faz e verbaliza. Essas mães então passam a fazer uso de vários recursos que as ajudariam muito na tarefas do cotidiano (alimentos pré-preparados, eletrodomésticos). Hoje em dia na Europa há o consenso comum que é necessario o investimento na educação e qualidade. E para lecionar e alguns paises é exigido o diploma universitário. Para obter a avaliação da qualidade do ensino, os critérios utilizados diferem muito de país para país. Aqui no Brasil até meados do séc. XIX era quase nulo o atendimento as crianças pequenas. Na época a maioria da população vivia. A zona rural e a mulher negra/índia sofria exploração sexual pelo senhor branco, e essas crianças posteriormente eram criadas pelas familias desses fazendeiros. Já nas cidades os bebês ilegítimos eram recolhidos nas "rodas de expostos". Surge um grande mudança quando acontece a abolição da escravatura, a criação de creches, asilos e internatos, pois aumentou muito o número das crianças abandonadas. Quando chega ao Brasil os Jardins de Infância, ideia exportada da Europa, vem junto com ela muito debate sobre o assunto, pois era entendida pela maioria da população como "locais de mera guarda das crianças", além disso por se entender que esses locais eram para atender a população carente, porque então o poder público deveria arcar com custos que os mesmos trariam. Rui Barbosa defendia que no jardim e infância se dava a primeira etapa do ensino primário. Só a partir de 1919 é que surge de fato a criação de muitas escolas infantis e jardins de infancia, período pós Proclamação da República. Surge nesse período nos centros urbanos muitas modificações, as mulheres passam a ser operárias nas fábricas e seus filhos ficam sob cuidados das "criadeiras" e "fazedoras de anjos", a taxa de mortalidade é muito alta, pois o cuidado com essas crianças era muito precário. Começa então grande reinvidicação das operárias para melhor condição de vida e cuidado dos seus filhos durante o período de trabalho das mesmas, mas só em 1923 é que acontece a primeira regulamentação de creches e salas de amamentação próximas ao ambiente de trabalho dessas mulheres. Aos poucos creches que haviam fora das industrias tinha como objetivo, alimentar, cuidar da higiene e segurança física dessas crianças, não tinha nenhum valor o desenvolvimento intelectual e afetivos desses alunos. Para as creches e jardins de infância era recomendado uso de material apropriado, porém só acontecia esse atendimento de forma assistencialista. Cada vez mais a mulher tendo participação no mercado de trabalho, a procura por vagas para essas crianças aumentamvam consideravelmente. Ainda em 1964 as creches e pré-escolas eram vistas como atendimento à criança carente e esse trabalho era desenvolvido por "qualquer pessoa" que se dispusesse a fazer.
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