Resenha: Ética Aristotélica
Por: ennayaht • 22/7/2021 • Resenha • 567 Palavras (3 Páginas) • 179 Visualizações
STITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO - UNINTA
Sandy Thayanne Monteiro Rabelo
Resenha: Ética Aristotélica
Docente: Rosemary Pinto
Vigia/Pará
2020Aristóteles tinha como objetivo ao elaborar a sua ética formar o homem
magnânimo, ou maduro. Esse homem que atingiu um nível em que permite que
ele esteja acima das críticas e difamações do qual é alvo. O homem maduro é
aquele que vive uma vida teórica, ou contempla, da mesma forma que sabe
usar seus bens para ajudar aos amigos, de maneira que seu dinheiro seja
utilizado sem excesso, ao mesmo tempo em que evita-se a avareza.
O Estagiária não conhecia a virtude teologal da caridade, mas o ideal de seu
homem magnânimo chegou perto disso. Outra virtude que esse homem precisa
ter é a de possuir amigos, sem o qual é impossível ser feliz e que também
torna muito difícil a prática da virtude. Amigos são necessários para que nossa
inteligência funcione melhor, e também para que tenhamos um companheiro
nos momentos de adversidade. A vida sem amigos torna nossos bens e
conhecimento em algo estéril, porque o homem na concepção aristotélica é um
animal político, e aquele que vive sozinho para o filósofo grego só pode ser um
deus ou um animal. Platão não elaborou uma ética como Aristóteles, portanto,
o estagirita nos fornece um guia mais seguro de como devemos agir. E como
devem, ser nossas ações, segundo Aristóteles? A resposta é que o homem
deve buscar o meio termo em sua vida prática. Por exemplo: a coragem é o
meio-termo entre a covardia e a temeridade, pois que o verdadeiro homem
deve naturalmente temer a desonra, a desgraça da mulher e dos filhos, assim
como a prisão e os castigos corporais. Mas a covardia também é um erro
grave, porque devemos estar preparados para enfrentar as adversidades da
vida, e também utilizarmos nossas forças para defendermos nossa nação,
família e amigos. Aristóteles chegou perto da virtude cristã da esperança,
porque diz que o homem deve suportar as inevitáveis desgraças que nos
ocorrem. O suicídio é fortemente condenado pelo filósofo grego como um ato
que vai contra a vida em comunidade, e um desprezo à cidade. Aristóteles diz
que um homem naturalmente deseja o seu próprio bem, e não pode
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