Resumo da resposta sobre criatividade linguística segundo John Lyons e Noam Chomsky
Por: aquilamaynara • 16/4/2024 • Projeto de pesquisa • 501 Palavras (3 Páginas) • 84 Visualizações
Resumo da resposta sobre criatividade linguística segundo John Lyons e Noam Chomsky:
John Lyons, apoiando-se nas ideias de Noam Chomsky, destaca que a criatividade linguística é uma característica distintamente humana e regida por regras gramaticais. A "criatividade como qualidade distintivamente humana" refere-se à habilidade única de humanos de formar infinitas novas frases utilizando regras gramaticais fixas, demonstrando uma capacidade inata e excepcionalmente humana para gerar linguagem. A "criatividade regida por regras" implica que, embora os humanos possam criar inúmeros enunciados, essas criações são limitadas pelas regras da gramática, que são parcialmente universais e parcialmente específicas para cada idioma. Essa combinação de liberdade e restrição estrutural é o que permite que a linguagem seja ao mesmo tempo criativa e compreensível.
Resumo da resposta sobre o contraste entre gerativismo e estruturalismo/behaviorismo:
O gerativismo de Chomsky e o estruturalismo/behaviorismo representam modelos opostos na análise linguística. O estruturalismo/behaviorismo vê a linguagem como um comportamento aprendido por estímulos e reforços externos, enfatizando a aprendizagem e imitação na aquisição da linguagem. Por outro lado, o gerativismo defende que a linguagem é uma capacidade inata, suportada por uma gramática universal inerente a todos os humanos. O gerativismo foca na estrutura profunda da linguagem e na capacidade inata de gerar estruturas linguísticas complexas e novas, contrapondo-se à visão behaviorista de que a linguagem é um conjunto de hábitos adquiridos.
Resumo da resposta sobre o impacto das descobertas genéticas e pesquisas em neurolinguística e psicolinguística nas hipóteses da linguística gerativa:
As descobertas em áreas como a genética (por exemplo, o gene FOXP2) e a neurolinguística oferecem dados cruciais para testar as hipóteses da linguística gerativa. O gene FOXP2 suporta a ideia de uma base genética para a linguagem, alinhando-se com a noção chomskyana de uma capacidade inata para a linguagem. A neurolinguística, ao mapear como diferentes áreas cerebrais são envolvidas no processamento linguístico, pode confirmar ou refutar a ideia de mecanismos cerebrais específicos dedicados à linguagem, enquanto a psicolinguística examina como a linguagem é adquirida e processada, podendo validar a existência de uma gramática universal. Juntas, essas disciplinas têm o potencial de reforçar ou desafiar as teorias gerativas, mostrando até que ponto a linguagem é determinada por fatores biológicos universais versus experiência e aprendizagem.
Peço desculpas pelo equívoco. Aqui está o resumo faltante referente à análise do comportamento dos sujeitos e dos objetos nas línguas espanhol, inglês e português:
Resumo da resposta sobre o comportamento dos sujeitos e objetos nulos em inglês, espanhol e português:
A análise do uso de sujeitos e objetos nulos nas línguas inglês, espanhol e português é explicada pelo parâmetro pro-drop na teoria dos Princípios e Parâmetros. O espanhol e o português, ao permitirem a omissão de sujeitos e objetos pronominais quando inferíveis, demonstram uma flexibilidade que é restrita no inglês, onde tanto sujeitos quanto objetos devem geralmente ser explicitados. Essas diferenças refletem configurações variadas do parâmetro pro-drop, que define se uma língua permite ou não a omissão de pronomes sujeitos e objetos. A compreensão dessas variações ajuda a ilustrar como as línguas aplicam princípios universais de maneiras específicas, moldadas por parâmetros linguísticos particulares.
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