SABERES, TEMPO E APRENDIZAGEM DO TRABALHO NO MAGISTÉRIO

SABERES, TEMPO E APRENDIZAGEM DO TRABALHO NO MAGISTÉRIO.

O objetivo deste texto é mostrar as relações entre tempo, trabalho e aprendizagem dos saberes Profissionais professores de profissão que atuam no ensino primário e secundário, isto é, dos saberes mobilizados e empregados na prática cotidiana. O mesmo é dividido em três partes:

- Relações para compreender a natureza dos saberes profissionais; saberes que servem como base para o ensino, teoria.

- Relações sobre os sobre é os saberes, tempo e o trabalho, tais expressam fenômenos da vida, carreiras de professores;

- Reflexão e teorias entre o tempo profissional, cognição e carreira.

Por que esse interesse pelo tempo na construção de saberes?

Abordar a questão dos saberes do ponto de vista do tempo de trabalho não é tarefa fácil, estudos apontam que os saberes provem de diversas fontes de conhecimento como a formação inicial e continua, abordando também currículo, sociedade escolar, cultura, experiência da profissão, aprendizagem com pares por exemplo. Deixando claro que o “saber” citado no texto tem um sentido amplo que engloba competências, habilidades, aptidões ou atitudes dos docentes.

Os saberes profissionais dos professores parecem ser, portanto, plurais, heterogêneos, pois trazem o próprio exercício do trabalho, conhecimentos e manifestações. Propõe-se uma tentativa de solução para a questão do “pluralismo epistemológico” dos saberes do professor, analisando a origem social. De fato os professores utilizam constantemente seus conhecimentos pessoais e um saber-fazer personalizado. Para atingir fins pedagógicos, o professor tambémse baseia em juízos provenientes de tradições escolares, pedagógicas e profissionais que ele mesmo assimilou. O desenvolvimento do saber profissional é associado tanto as suas fontes e lugares de aquisição quanto aos seus momentos de fase e construção.

As fontes pré-profissionais do saber-ensinar: uma historia pessoal e social.

A socialização é um processo de formação do individuo que se estende por toda vida e comportamento rupturas e continuidades. Trataremos então da socialização pré-profissional, que compreende as experiências familiares e escolares dos professores.

Os cognitivistas falam dos conhecimentos anteriores estados na memoria em longo prazo sob a forma de figuras ou de esquemas; outros falam de "preconcepções” de teoria implícitas, de crenças e etc. De qualquer modo, trata-se de apresentar os desempenhos e as capacidades sociais e culturais dos indivíduos que são ricas, variadas.

Ao longo da sua historia de vida pessoal e escolar, supõe-se que o futuro professor interioriza certo numero de conhecimentos, de competências, de crenças, e valores, etc. Os quais estruturam sua personalidade e suas relações com os outros, na praticado ensino. As experiências escolares anteriores e as relações determinantes com professores contribuem para modelar a identidade pessoal dos professores e seus conhecimentos práticos, acrescentando também isso a experiências marcantes com outros adultos, no âmbito das atividades extra-escolares.

A carreira e a edificação temporal dos saberem profissionais

Pode-se conceber a carreira como a trajetória dos indivíduos através da realidade social e organizacional das ocupações, pouco importa seu grau de estabilidade e sua identidade.

A institucionalização da carreira detona o fato de que se trata de uma realidade social e coletiva, e que os indivíduos que a exercem são membros de categorias coletivas de atores que os precederam e que seguiram a mesma trajetória, ou trajetória sensível idêntica.