Saberes Necessários à Prática Educativa
Por: leticiiabraga • 26/8/2019 • Artigo • 36.661 Palavras (147 Páginas) • 210 Visualizações
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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Saberes Necessários à Prática Educativa
Paulo Freire
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Saberes Necessários à Prática Educativa
25ª Edição
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PAZ E TERRA
Coleção Leitura
©Ana Maria A. Freire
Produção gráfica: Kátia Halbe
Capa: Isabel Carballo
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Freire, Paulo
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (Coleção Leitura)
ISBN 85- 219- 0243-3
- Autonomia (psicologia) 2. Educação 3. Ensino 4. Prática de Ensino 5. Professores – Formação profissional I. Título II. Série
96- 5263 CDD- 370- 115
Índices para catálogo sistemático
- Autonomia do educando: Educação 370.115
- Pedagogia da autonomia: Educação 370.115
EDITORA PAZ E TERRA S/A
Rua do Triunfo, 177
Santa Efigência, São Paulo, SP – CEP: 01212- 010 Tel.: (011) 3337- 8399
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E- mail: vendas@pazeterra.com.br Home Page: www.pazeterra.com.br
2002
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Dedicatórias
A Ana Maria, minha mulher, com alegria e amor.
Paulo
A Fernando Gasparin, a cujo gosto da rebeldia e a cuja disponibilidade à luta pela liberdade e pela
democracia muito devemos.
Paulo Freire
À memória de Admardo Serafim de Oliveira.
Paulo Freire
A João Francisco de Souza, intelectual cujo respeito as saber de senso comum jamais o fez um basista e cujo acatamento à rigorosidade científica jamais o tornou um elitista e a Inês de Souza, sua
companheira e amiga, com admiração de
Paulo Freire
A Eliete Santiago, em cuja prática docente ensinar jamais foi transferência de conhecimento feita pela educadora aos alunos. Ao contrário, para ela, ensinar é uma aventura criadora.
Paulo Freire
Aos educandos e educandas, às educadoras e educadores do Projeto Axé, de Salvador da Bahia, na pessoa de sue incansável animador Cesare de La Roca, com minha profunda admiração.
Paulo Freire
A Ângela Antunes Ciseski, Moacir Gadotti, Paulo Roberto Padilha e Sônia Couto, do Instituto Paulo Freire, com meus agradecimentos pelo excelente trabalho de organização dos capítulos desta
Pedagogia da Autonomia.
Paulo Freire
Gostaria igualmente de agradecer a Christine Röhrig e a equipe de produção e revisão da Paz e Terra
pela dedicação com relação não só a este como a outros livros meus.
ÍNDICE
Prefácio 7
Primeiras Palavras 9
Cap. 1 - Não há docência sem discência 12
- – Ensinar exige rigorosidade metódica 13
- – Ensinar exige pesquisa 14
- – Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos 15
- – Ensinar exige criticidade 15
- – Ensinar exige estética e ética 16
- – Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo 16
- – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação 17
- – Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática 17
- – Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural 18
Cap. 2 - Ensinar não é transferir conhecimento 21
- – Ensinar exige consciência do inacabamento 21
- – Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado 23
- – Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando 24
- – Ensinar exige bom senso 25
- – Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores 27
- – Ensinar exige apreensão da realidade 28
- – Ensinar exige alegria e esperança 29
- – Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível 30
- – Ensinar exige curiosidade 33
Cap. 3 - Ensinar é uma especificidade humana 36
- – Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade 36
- – Ensinar exige comprometimento 37
- – Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo 38
- – Ensinar exige liberdade e autoridade 40
- – Ensinar exige tomada consciente de decisões 42
- – Ensinar exige saber escutar 43
- – Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica 47
- – Ensinar exige disponibilidade para o diálogo 50
- – Ensinar exige querer bem aos educandos 52
Prefácio
Aceitei o desafio de escrever o prefácio deste livro do Prof. Paulo Freire movida mesmo por uma das exigências da ação educativo-crítica por ele defendida: a de testemunhar a minha disponibilidade à vida e os seus chamamentos. Comecei a estudar Paulo Freire no Canadá, com meu marido, Admardo, a quem este livro é em parte dedicado. Não poderia aqui me pronunciar sem a ele me referir, assumindo- o afetivamente como companheiro com quem, na trajetória possível, aprendi a cultivar vários dos saberes necessários à prática educativa transformadora. E o pensamento de Paulo Freire foi, sem dúvida, uma de suas grandes inspirações.
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