TCC Pedagogia Jogos e brincadeiras

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Bruna Auana de Oliveira Rodrigues

Anhanguera Educacional

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Joelma Maciel da Silva

Anhanguera Educacional

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Patrícia Aparecida Batista Begnini

Anhanguera Educacional

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Rosana Belarmino Vital

Anhanguera Educacional

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Dalva E. D. Castilho

Professora Orientadora
Anhanguera Educacional         

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EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGOS E BRINCADEIRA[pic 4]

RESUMO

O presente artigo traz em sua composição a importância do jogo e da brincadeira no desenvolvimento da Educação Infantil. Visa demonstrar o que o brincar representa na Educação Infantil, os benefícios que acarretam no ensino-aprendizagem e desenvolvimento infantil e que por meio dos jogos e das brincadeiras a criança aprende noção de regras e a respeitar o espaço do outro. Provando a importância das atividades recreativas na rotina escolar e melhoria no desempenho educacional e social. Apresenta também uma breve análise da metodologia utilizada por profissionais na área da Educação para aplicar as atividades que envolvem o jogo e a brincadeira.

Palavras-Chave: Brincar, desenvolvimento infantil, jogo.

ABSTRACT

This article brings in its composition the importance of play and the play in the development of early childhood education. Aims to demonstrate what the play is in kindergarten, the benefits that lead to the teaching-learning and child development, and that through the games and the games children learn the notion of rules and to respect each other's space. Proving the importance of recreational activities in the school routine and improved educational and social performance. It also presents a brief analysis of the methodology used by professionals in the field of Education to implement the activities surrounding the game and the play.

Keywords: Play, child development, game.

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1. INTRODUÇÃO

O jogo e a brincadeira quando inseridos nos primeiros anos escolares da criança deixa a aprendizagem mais prazerosa, preparando-a para o ingresso nos anos inicias da vida escolar. A brincadeira ajuda a criança a desenvolver a criatividade e entrar no mundo do faz de conta, demonstrando durante o brincar seu cotidiano e as ações do dia a dia, imitando o que os pais, avós e professores transmitem a ela.

O mesmo acontece quando a criança realiza jogos na Educação Infantil, alguns jogos como os de regras auxiliam os alunos a aceitarem comandos passados pelo professor, jogos que utilizam o corpo permitem que as crianças desenvolvam o equilíbrio, a força e a coordenação. Ao brincar a criança pensa, cria e se desenvolve, expressando assim as experiências adquiridas no seu cotidiano.

É no ato de brincar que a criança resolve conflitos e hipóteses de conhecimentos, vindo a desenvolver a capacidade de compreender diferentes pontos de vista, demonstrando sua opinião e suas preferências.

O desenvolvimento central deste estudo é mostrar a importância do jogo e da brincadeira na Educação Infantil e no desenvolvimento intelectual da criança.

Nesse sentido, o objetivo central deste estudo é demonstrar a importância dos jogos e da brincadeira no desenvolvimento da criança, pois segundo os autores pesquisados, este é o período fundamental do desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos.

1. EDUCAÇÃO INFANTIL

 A Educação Infantil no Brasil compreende o atendimento às crianças de 0 a 6 anos de idade, de acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96, art. 29, 1996). Foi definido que a Educação Infantil deve ser oferecida em creches ou em entidades equivalentes, para crianças de 0 a 3 anos de idade, e em pré-escolas, para crianças de 4 a 6 anos. Mesmo que ainda não seja obrigatória, a Educação Infantil é um direito público, sendo responsabilidade do município o oferecimento das vagas, com o apoio das esferas federal e estadual.

LDB (1996) afirma que a Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica e tem como propósito o desenvolvimento da criança até seis anos de idade, visando desenvolver seus aspectos intelectual, social, psicológico e físico.

Diferente dos demais níveis da educação, a educação infantil não tem currículo formal. Tem como referencia desde 1998, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, um documento equivalente aos Parâmetros Curriculares Nacionais que embasa os demais segmentos da educação Básica.

Com base no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), o papel da educação infantil é o CUIDAR da criança em um espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer (brincar), além de EDUCAR, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades, visando o desenvolvimento integral da criança. O conteúdo mais importante da educação infantil é ESTIMULAR as diferentes áreas de desenvolvimento da criança, Trazer a tona sua curiosidade, sendo imprescindível que a criança esteja feliz no espaço escolar.

Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1991) afirma que os eixos que devem ser trabalhados com as crianças na Educação Infantil são: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática. Devendo ser desenvolvidas atividades que estejam de acordo com a idade da criança para seu desenvolvimento completo, tendo como objetivo trabalhar os eixos e capacitar a criança à: ampliar relações sociais na interação com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizar diferentes linguagens para se comunicar, entre outros. Desenvolvendo a criança em todos os seus aspectos e contribuindo para o seu crescimento, tanto cognitivo, quanto físico e motor.

Quanto melhor os eixos de Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática forem trabalhados e a criança estimulada durante a educação infantil, melhor será seu desenvolvimento nos anos seguintes da educação da criança. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1991) estabelece que estar dentro do âmbito escolar permite ao aluno que ele conviva com os demais, aprendendo a dividir e a respeitar o espaço do outro. Nesta faixa etária é muito importante que o aluno aprenda a dividir, emprestar e se relacionar com outras crianças para que as situações de conflito não virem rotina. Cortez (1999) relata que saber socializar e integrar-se a um grupo faz da criança um ser autônomo, de ideias próprias e contribui para entender seu papel na sociedade.