TEMPO E COTIDIANO – TEMPOS PARA VIVER A INFÂNCIA
Por: Marcela Paludo • 14/4/2020 • Resenha • 711 Palavras (3 Páginas) • 1.000 Visualizações
Maria Carmen Silveira Barbosa, descreve o tempo como uma das variáveis básicas para a pedagogia da educação infantil. Sendo que nos espaços coletivos de educação frequentados pelos bebês e pelas crianças pequenas, como creches e pré-escolas, tudo se traduz na velocidade e na produtividade versus o tempo.
Fazendo minha própria reflexão do texto e baseando-me nas questões que a autora tece ao longo do artigo, vale responder que, bebês e crianças devem ser percebias como indivíduo de estimada importância ante a sociedade, com diretos e com necessidades físicas, cognitivas, psicológicas e emocionais providas. É necessário logicamente, de uma rotina de atividades organizada, para as crianças, e para tal, ela deve ser pensada e repensada, a partir de um planejamento elaborado por uma equipe pedagógica e traduzida no seu plano de trabalho. Essa rotina vai permitir à criança, maior segurança e melhor domínio do espaço e do tempo que passa nos espaços coletivos de educação frequentado. Essa rotina deve ser adequada ao tempo de permanência da criança, segundo o MEC.
Como docentes, precisamos viver e ensinar as crianças a viver esse tempo, a partir de atividades organizadas para a criança, e essa organização não deve ser muito severa, precisa ser flexível, permitindo adaptações no dia a dia, e sujeitas a situações excepcionais.
É imprescindível que esse tempo seja dirigido por alguém responsável, seja em atividades ou diálogo com a criança, sempre com o intuito de cuidar, educar e brincar. Como educador, precisamos orientar as crianças no tempo e no espaço, por intermédio das atividades propostas, avaliando-a, a partir de seu plano de ensino. É necessário que a partir das observações realizadas, se promovam a verbalização das situações, problematizar e incentivar respostas, experiências, trabalhar com a criança individualmente e designar as referências sobre o histórico de vida de cada criança.
Esses momentos podem ser proporcionados em atividades como cantar, ouvir músicas, ler histórias, ao declamar poemas, assistir filmes, dramatizar, enumerar os materiais como brinquedos, etc. permitindo a socialização através das brincadeiras lúdicas, e jogos de integração entre as próprias crianças, a partir de sua própria autonomia.
Vale observar e registrar todos os momentos, desde a entrada até a saída das crianças, a sua agilidade, segurança, em ir e vir, a postura que elas estabelecem com quem as deixa ou as recebe na escola, como elas interagem com o espaço e as pessoas que as rodeiam. Durante as atividades, vale observar a desenvoltura da linguagem, da motricidade, da afetividade, e como elas se relacionam com o objeto da aprendizagem, a turma e a equipe pedagógica, a maneira como se expressa, e percebe as orientações dadas a elas, nos momentos de falar, ouvir, o momento de organizar os espaços, o cuidado com os materiais didáticos e lúdicos, identificando deste modo, as limitações de cada criança, e em quais atividades elas possuem mais domínio.
O momento das refeições, também merece observação quanto a rotina e tempo, desde a autonomia em a criança se alimentar, em se servir, a postura diante da mesa, como ela utiliza os utensílios e a mastigação. Quanto a higiene, este momento vai muito além de só trocar a fralda, é o reconhecimento do seu corpo, do asseio, a manipulação dos materiais
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