TRABALHANDO A SUSTENTABILIDADE E ALIMENTAÃO SAUDÁVEL NAS ESCOLAS
Por: eugeniaqueiros • 16/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.652 Palavras (11 Páginas) • 332 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................4
2.1 AGRICULTULTURA SUSTENTÁVEL...................................................................4
2.2 TRABALHANDO A SUSTENTABILIDADE E ALIMENTAÃO SAUDÁVEL NAS ESCOLAS....................................................................................................................5
3 IDENTIFICAÇÃO, TEMA, JUSTIFICATIVA, OBJETIVO GERAL, OBJETIVOS ESPECÍFICOS, METODOLOGIA................................................................................6
4 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
5 REFERÊNCIAS.........................................................................................................9
INTRODUÇÃO
O presente trabalho parte da necessidade do processo de conscientização nas escolas quanto alimentação saudável e sustentável, visto que a temática é bastante discutida quando se propõe práticas e soluções para se viver melhor.
O ato de alimentar tem como objetivo, além de fornecer nutrientes para manutenção da vida e da saúde, proporcionar conforto ao saciar a fome, prazer ao estimular o paladar e contribui para a socialização ao revesti-lo de rituais. Além disso, é fonte de inúmeras oportunidades de aprendizagem. (RCN, p.55)
Enfatizamos aqui, além do aspecto de introdução escolar do tema, as possíveis origens do problema, envolto em sistemas agricultáveis de produção visando apenas à fabricação em larga escala sem se preocupar com os riscos à saúde bem como a crescente transformação de ecossistemas naturais. Sendo o consumo a única finalidade e o único propósito de toda produção (Smith 1780).
Quanto à metodologia para se trabalhar o projeto em sala, julgamos de fácil acesso, uma vez que, o professor pode introduzir outras práticas no decorrer do projeto, adequando à turma trabalhada.
O piquenique surge como uma proposta adequada de ensino na educação infantil. É o momento de interação dos alunos ao qual, brincando, proporciona contato direto com o tema trabalhado, aumentando ainda mais o campo de visão e compreensão dos alunos, já que nessa faixa etária há de se desenvolver atividades fazendo uso de dinâmicas. O ato de brincar envolve emoções, tensões, dificuldades, desafios... (SILVA, 2002, p.9)
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
Os impactos sociais e ambientais do sistema alimentar são a engrenagem invisível por trás de cada refeição. O modelo atual de produção e distribuição de alimentos pode causar prejuízos à sociedade, ao meio ambiente e também à nossa saúde. A produção de monoculturas em latifúndios facilita e padroniza a colheita, porém o baixo índice de biodiversidade desses cultivos os torna mais frágeis a doenças e insetos. Esse modelo demanda grandes extensões de terra, uso intenso de mecanização, alto consumo de água e combustíveis, emprego de fertilizantes químicos, sementes transgênicas, agrotóxicos e antibióticos e, ainda, transporte por longas distâncias. Sem falar na concentração de poder de negociação de preços dos grandes varejistas. Ou seja, trata-se de um modelo repleto de externalidades. Um modelo de produção familiar, em pequena escala e orgânica, por exemplo, permite o cultivo de muitas espécies simultaneamente e em conjunto, resultando na produção de diversos alimentos e em ambientes de alta biodiversidade.
A desconexão entre a vida urbana e o ciclo natural da terra está refletida em todas as feiras da cidade. Temos morango o ano inteiro, independentemente da estação e do local. A diversidade na produção agrícola é esquecida em meio à monotonia alimentar. Como crianças mimadas, queremos ter a nossa disposição todos os frutos e vegetais a qualquer momento e, assim, o homem impõe ao campo o seu ritmo artificial. As preferências de consumo de uma população refletem a forma como as atividades agrícolas são organizadas para atender essa demanda. Isso acontece sempre que escolhemos no cardápio de um restaurante a refeição que mais nos apetece. Nesse caso, estamos atuando no fim da cadeia do alimento. Essa cadeia inclui não apenas as práticas de cultivo e produção no campo, mas também a escolha de fornecedores dos supermercados e se estende até a forma como aproveitamos os alimentos em nossa cozinha. Por isso, além de nossas escolhas, os grandes atores dessa cadeia exercem também uma forte influência sobre os alimentos que estão a nossa disposição. São eles – principalmente os grandes supermercados – os maiores interessados em manter um modelo de fornecimento constante e estável. No entanto, só com a produção agrícola sustentável teremos chance de reduzir a contaminação ou as desigualdades na zona rural e obter alimento suficiente e saudável para todos. Só com a adoção de tecnologias ambientalmente corretas no campo teremos chance de conter desmatamentos e obter água boa ou energias renováveis para consumir nas cidades, entre muitas outras coisas. Agricultores e ambientalistas têm muito mais a ganhar como parceiros do que como antagonistas. Cada um tem seu saber e eles são complementares.
Agricultura sustentável, nesse contexto, significa, então, um sistema integrado de práticas de cultivo e criação de animais com aplicação local específica, que em longo prazo deve: satisfazer as necessidades humanas de alimento e fibras; melhorar a qualidade da base ambiental e de recursos naturais dos quais a economia agrícola depende; fazer o uso mais eficiente possível de recursos não renováveis e de recursos agrícolas, além de integrar, quando apropriado, os ciclos e os controles biológicos naturais; dar suporte à viabilidade econômica das operações agrícolas; melhorar a qualidade de vida de agricultores e da sociedade em geral.
TRABALHANDO A SUSTENTABILIDADE E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NAS ESCOLAS
Escola também é espaço para se falar sobre alimentação saudável e consciente. Professores podem incluir
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