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Trabalho métodos de ensino UNOPAR

Por:   •  28/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.425 Palavras (6 Páginas)  •  544 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

NOME

MÉTODOS DE ENSINO

Uberlândia

2012

NOME

MÉTODOS DE ENSINO

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas História da Educação, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação e Teoria Geral do Conhecimento.

Profs.

Uberlândia

2012

1 Introdução

A repetição e rigidez resumiram o ensino da maior parte da história brasileira. Após séculos, novos ideais foram surgindo juntamente com a necessidade de uma educação eficiente e permanente, assim o ensino erudito começou a perder espaço em uma sociedade extremamente capitalista em que o mercado de trabalho exigia uma formação profissionalizante. O progresso foi lento e gradual, iniciando-se em meados do século XX. E até os dias de hoje existem atrasos na concepção de didática e conhecimento.

2 Os métodos de ensino – a importância da didática

Antigamente, os professores tinham como método de ensino algo mais rígido, que cobrava dos alunos apenas conhecimentos decorados e repetitivos, o que não rendia o ensino, tornando-se um conhecimento passageiro. Essa metodologia pode ser considerada mecânica por ser simples, já que o professor elabora apenas um tipo de aula para seus alunos de faixa etária e condições sociais diferentes; além do sentimento de “obrigação” da maioria desses professores, que só dão aula para se sustentar, sem nenhum gosto ou vontade de realizar sua profissão.

Mas essa realidade é presente até nos dias atuais, em que os professores tradicionais confrontam com os professores críticos, estes últimos formados pela transformação constante da sociedade (que exige uma multiplicidade de conhecimentos para atuar no mercado de trabalho). Esse novo método de ensino, visto como progressista, visa ampliar as formas de construir o conhecimento na sala de aula, ajudando os alunos a elaborarem suas interpretações e a desenvolverem o raciocínio; o que auxilia na aprendizagem.

Deste os tempos em que o Brasil era Imperial, a educação tinha em sua totalidade o método tradicional de ensino. Com o passar dos anos, essa realidade ainda se mantinha apesar das inovações ideológicas, econômicas e políticas; alguns filósofos e sociólogos defendiam uma mudança drástica no ensino, mas nada era feito. No século XX foi-se bastante discutido o retrocesso proveniente da rigidez no ensino, como exclusão, analfabetismo, evasão escolar e repetência.

No terceiro milênio vê-se uma significativa mudança na educação. Com o avanço tecnológico, a robotização e a automação, o trabalhador necessita ser polivalente para exercer sua função. Nesse caso não há como o ensino limitado e unilateral se encaixar no sistema; as crianças devem ser educadas desde cedo para lidarem com a multiplicidade de conhecimentos exigidos em uma única função profissional. Como exemplo, o engenheiro não precisa somente dos cálculos, ele deve dominar também a sociologia, a filosofia e a história. Mas essa mudança ainda não foi capaz de abolir a exclusão.

Para Marx, a educação deveria ser igualitária, ensinando aos alunos questões pedagógicas (matérias escolares) e também os métodos de produção (meios de produção e processo produtivo), sem hierarquias e sem exploração. O objetivo é alcançar a omnilateralidade através de conhecimentos profundos e claros sobre a sociedade, rompendo com a alienação do trabalho capitalista.

Na sala de aula, o aluno só é capaz de elaborar pensamentos críticos, métodos de estudo e capacidade maior de abstração com a ajuda do professor. Por isso, a relação estabelecida entre o educador e o aluno deve ser bem trabalhada, pois tem essencial importância na vida acadêmica e pessoal de cada um dos estudantes. É desse princípio que surge a didática, que é uma área inerente ao corpo docente por estudar o processo de ensino para enriquecer e organizar o conteúdo, tendo como conseqüência a aprendizagem do aluno de maneira significativa.

A didática estabelece primeiramente a segurança profissional. Com as aulas já programadas, organizadas e o conteúdo moldado para que as crianças aprendam, o professor torna-se satisfeito e seguro com a aplicação dos seus estudos e com a finalidade da sua profissão (o que é bastante importante para o maior rendimento das aulas).

Enquanto a didática trata dos objetivos, condições e modo da realização do ensino, o processo de ensino e aprendizagem se resume na interação do aluno com a matéria, sob a direção do professor. O ensino só é real se os alunos desenvolverem suas próprias habilidades, assimilando ativamente o conteúdo e conseguindo aplicá-lo (nos exercícios em sala de aula, no dia-a-dia...).

Pra que haja uma interação com bons resultados, o professor deve problematizar, propor desafios e questionamentos sobre o conteúdo, estimulando assim o aluno a procurar por respostas, mesmo não estando certas, pois assim ele se interessa mais pela aula e tem maior capacidade de assimilar e aprender. O ponto de partida para a orientação

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