UMA PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR E AVALIATIVA PARA OS ALUNOS DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Por: valdenice2021 • 18/3/2021 • Resenha • 1.013 Palavras (5 Páginas) • 233 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
NUCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO – UEMANET
PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
VALDENICE EDNA NUNES DA CRUZ
UMA PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR E AVALIATIVA PARA OS ALUNOS DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
SANTA QUITERIA DO MARANHÃO
2018
SANTOS, C. M.; OLIVEIRA, M. R. F. Uma proposta de adaptação curricular e avaliativa para os alunos da sala de recursos multifuncionais. V. 1, Versão On line, Governo do Paraná, 2016.
Santos e Oliveira apresentam um texto cuja finalidade é realizar uma reflexão sobre a adaptação curricular e avaliativa oferecida em escolas nas salas de Recursos Multifuncionais.
O atendimento educacional especializado – AEE, é um serviço que utiliza um aparato pedagógico diferenciado para alunos especiais, oferecendo apoio técnico para as salas de Recursos Multifuncionais como mobília e equipamentos para que a sala possa contar com recursos tecnológicos e materiais (p.4).
Todo esse aparato está disponível devido a um Decreto que especifica o atendimento educacional especializado (nº 6. 571/2008). Dando as diretrizes e os papéis de cada esfera dos governos.
As autoras ainda salientam que a sala de Recursos funcionais tem como objetivo trabalhar muito mais do que apenas recursos individualmente. Ela “não funciona apenas com o objetivo de resgatar conteúdos defasados, vai além, pois deve trabalhar de acordo com a necessidade individual apresentada, oferecendo uma série de possibilidades diferenciadas para que os alunos possam aprender e também melhorar o aprendizado na sala de aula regular.” (p.4).
“A Sala de Recursos Multifuncionais tem o objetivo de atender aos alunos que passaram por uma avaliação médica, psicológica e pedagógica em que foram contatadas a Deficiência Intelectual, Transtornos Funcionais Específicos, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Transtornos Funcionais Específicos.” (p.4).
Ou seja, é um ambiente totalmente propício para encaminhamento do aprendizado daqueles que não conseguem acompanhar o ritmo do ensino regular. Não é que estes alunos sejam tratados como pessoas excluídas, como há muito tempo atrás perdurou essa ideia, ao contrário, eles estão passando por um processo de inclusão, de adaptação e aprendizagem, aprendendo a lidar, sobretudo com as limitações que lhe foram impostas por razões distintas.
“Na questão neuromotora o trabalho em sala deve ser voltado especificamente à necessidade do aluno, observando suas características particulares, pois nem sempre o comprometimento motor é igual em todos os alunos, mas o professor que trabalha com AEE conhece as necessidades e pode proporcionar o atendimento escolar adequado.” (p.6).
A particularidade desse tipo de aluno é muito interessante tanto do ponto de vista educacional, pelo fato de levar escola e gestor a buscarem sempre melhorias para atendê-los de maneira eficaz, quanto do ponto de vista do professor que desafia a si mesmo quando elabora um plano de aula pensando nas características diferenciadas de cada aluno com esse tipo de deficiência.
Isso significa que o professor também deve desafiar a si mesmo para vencer o desafio de proporcionar um ensino flexível, sem contudo perder o foco da aprendizagem de seus alunos.
De maneira geral, as pessoas que têm algum tipo de TGD (transtorno global do desenvolvimento) apresentam dificuldades de aprendizagem e de adaptação no ambiente escolar porque possuem dificuldades em interação com outros alunos e com os professores. A questão da falta de interação é uma marca nas pessoas com TGD, tanto crianças como adolescentes e adultos possuem uma resistência nas interações sociais. (p.7).
Geralmente pessoas com essas características tendem a serem discriminadas na sala de aula regular, pois na maioria das vezes esse problema não é entendido como um transtorno e sim como falta de desinteresse do aluno.
Nesse sentido é necessário que a escola seja capaz de identificar situações desse tipo de maneira que possam realocar esses alunos para a sala de Recursos Multifuncionais, pois segundo as autoras “A Sala de Recursos é fundamental para o atendimento dos alunos com TGD, pois o fato de atender de forma individualizada pode oferecer oportunidade de contato ou de interação do aluno com o meio ou outras pessoas, através de estratégias diferenciadas e atrativas, o professor do AEE pode estabelecer um contato de segurança com o aluno.” (p. 7).
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