A ÉTICA DEMOCRÁTICA E SEUS INIMIGOS: O LADO PRIVADO DA VIOLÊNCIA PÚBLICA

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE

PSICOLOGIA

LUCAS GONÇALVES DE SOUZA

A ÉTICA DEMOCRÁTICA E SEUS INIMIGOS:

O LADO PRIVADO DA VIOLÊNCIA PÚBLICA

GARANHUNS

2016

LUCAS GONÇALVES DE SOUZA

A ÉTICA DEMOCRÁTICA E SEUS INIMIGOS:

O LADO PRIVADO DA VIOLÊNCIA PÚBLICA

Trabalho apresentado à Universidade de Pernambuco como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Ética Profissional, sob a orientação da Profª Érika Mendonça.

GARANHUNS

2016

1. Qual a ideia principal do texto? Discuta criticamente.

O autor começa afirmando que, em geral, quando falamos de violência, pensamos de antemão no uso da força com vistas à exclusão de grupos ou indivíduos em relação a uma dada situação de poder, cuja violência pode ou não encontrar a resistência dos excluídos. O texto em si foca em dois pontos: A ideia de alheamento em relação ao outro e a ideia de irresponsabilidade em relação a si. Em suma, o texto aborda o uso e abuso do poder por parte da maioria, que segundo o autor seria a “elite”. 

1. No que o texto lido contribui na sua formação como psicólogo?

Possibilitou-me entender o cenário sociopolítico, as relações de poder entre as classes e polarização social de nossa nação. Assim como foi possível aprofundar sobre a indústria da “felicidade”, e como é essa “felicidade” em tempos líquidos como este.  

1. Escolha um trecho do texto que tenha lhe chamado atenção e discuta criticamente.

“Retraduzindo no vocabulário de Hannah Arendt, o alheamento é uma das formas pela qual se manifesta a banalidade do mal” (pag. 71).

Ao refletir sobre este trecho, percebi que muitos de nós vivemos algo parecido, ao estarmos imersos numa atitude de distanciamento na qual se baseia o alheamento, substituindo a hostilidade explicita com indivíduos e grupos sociais por algo mais sutil, qual seja a desqualificação do outro como ser moral.

O interessante é que ao mesmo tempo em que essa cultura do alheamento produz uma imagem distorcida dos mais desfavorecidos de nossa sociedade, ela motiva o nosso “fechamento”, expresso no cuidado obsessivo com o bem-estar e a busca da “felicidade” em tempos de individualismo exacerbado.

1. Elabore uma questão critico-reflexiva do texto e responda.

Apartir da leitura texto "A ética democrática e seus inimigos: o lado privado da violência pública" de Jurandir Freire Costa. Relacione a banalização do mal com essas relações de poder entre as classes.

 Hoje convivemos com uma diferenciação profunda e cruel entre ricos e pobres, entre intelectuais e ignorantes, entre diferentes  etnias e   camadas sociais. As desigualdades sociais históricas agregada  a expulsão do homem do mundo do trabalho com o avanço tecnológico, criou-se historicamente, uma grande massa de pessoas  que não encontram formas de inserção no mundo econômico, social e político, produzindo sobre os pobres o estigma de  “classes perigosas” e “classe descartável”.

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