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A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ABRIGO Á CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Por:   •  9/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  5.591 Palavras (23 Páginas)  •  533 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.

FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

CURSO DE PSICOLOGIA

ATUAÇÃO DO PSICOLÓGO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ABRIGO Á CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

   

                                                                     

                                                               

                                                        

                                               

                                               

anápolis

2014

ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.

FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

CURSO DE PSICOLOGIA

         

ATUAÇÃO DO PSICOLÓGO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ABRIGO Á CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Nome:                   Adna de Sá Machado

                              Ana Paula Barbosa

                                   Gabriela Lorraine de Morais

Rosilaine Luiz Vieira

anápolis

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

Verificamos se há uma atuação permanente do psicólogo na instituição e quais os principais papeis exercidos, porem constatamos que não havia nenhum trabalho exercido por esse profissional, desse modo observamos e analisamos os principais comportamentos e o estado psicológico e emocional das crianças e adolescentes e suas relações interpessoais quanto á seus cuidadores, família e entre si mesmos, diante de tal problemática propomos assim um projeto de melhorias para que seja realizada a intervenção do psicólogo de forma eficaz e de acordo com as necessidades tanto dos menores, quanto da instituição como um todo.

De acordo com as atribuições profissionais desenvolvidas pelo psicólogo social no Brasil, segundo diz a Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o catálogo brasileiro de ocupações (1992).

‘‘O psicólogo social é aquele que entende o sujeito desde uma perspectiva histórica considerando a permanente integração entre indivíduo e o social. Neste sentido operar como psicólogo social significa desenvolver um trabalho desde esta perspectiva de homem e da sociedade, possibilitando atuar em qualquer área da Psicologia. Segue suas principais atribuições:

1- Promove estudos sobre características psicossociais de grupos étnicos, religiosos, classes e segmentos sociais nacionais, culturais, intra e interculturais.

2- Atua junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança.

3- Assessora órgãos públicos e particulares, organizações de objetivos políticos ou comunitários, na elaboração e implementação de programas de mudança de caráter social e técnico, em situações planejadas ou não.

4- Atua junto aos meios de comunicação, assessorando quanto aos aspectos psicológicos nas técnicas de comunicação e propaganda.

5- Pesquisa, analisa e estuda variáveis psicológicas que influenciam o comportamento do consumidor.’’

Podemos dizer que o papel principal do psicólogo social, nesse caso em uma instituição de lar e abrigo á crianças e adolescentes é muito importante, é não apenas observar, garantir o direito desses cidadãos (crianças e adolescentes), mas, fazer com que esse “lar temporário”, o orfanato, seja realmente satisfatório e beneficente às crianças e àqueles que são pré-selecionados para serem os segundos pais ou pais temporários da mesma, colaborando para um bem estar psicológico e emocional desses menores.

Consta no Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA (2001) que “O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.”

O Estatuto da criança vem como um esteio que prediz a proteção dos menores, esses locais e sofreram algumas alterações em seus procedimentos e formas de atendimentos. Tem como regra a proteção integral dessas crianças e desses adolescentes. As instituições passam a ter que se preocuparem com os direitos das crianças e não mais apenas com as carências, que é um fator a ser discutido atualmente.

Segundo Winnicott (1983), ‘‘O indivíduo necessita de um ambiente sadio para um bom desenvolvimento, pois sua maturidade dar-se-á de forma completa, se o ambiente social não for imaturo. ’’

O autor nesse caso está querendo dizer, que durante seu crescimento, a criança desenvolve seu conteúdo aprendido através de vários fatores que lhe foram inseridos ao longo do seu desenvolvimento, uma vez que, nesse conteúdo, está contida toda a influência ambiental. Portanto uma criança que foi abandonada por qualquer que seja o motivo em uma instituição de abrigo pode se dizer que sofrerá fortes influências psicológicas e emocionais provenientes desse ambiente.

Para Bello (1995), ‘‘O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intrauterino e pode ir até os 15 ou 16 anos, por isso a importância de um ambiente considerado saudável nesse período de vida.’’

Quando se fala em ambiente saudável, o autor está se referindo ao indivíduo como um ser que necessita de cuidados físicos, psíquicos, sociais, ou seja, considerado um ambiente saudável para um bom desenvolvimento psicológico, entretanto podemos questionar: Um abrigo ou instituição para crianças abandonadas, é capaz de proporcionar mecanismos para um bom desenvolvimento psicossocial em um ser humano?

Conforme Albuquerque (1994), diz que há uma grande possibilidade de que essa criança traga uma carga de rejeição, devido a tudo que já vivenciou até o presente momento.

  O autor afirma que é possível que o seu desenvolvimento emocional tenha sido afetado, acarretando consequências que aparecerão durante o seu processo de maturação, mas se houver amor e aceitação incondicional, esses problemas podem ser superados.

Nosso intuito foi observar e analisar como ás crianças e adolescentes se sente em relação ao tratamento interno e externo recebido pelos colaboradores da instituição, conhecemos um pouco das crenças, vivências e os sentimentos dessas crianças, bem como, verificamos suas expectativas, carências e seus pensamentos sobre a realidade vivida tanto social quanto emocional, e também quais as principais repercussões psicológicas que lhes causam.

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