A Afetividade
Trabalho Universitário: A Afetividade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: buenopolis • 14/5/2014 • 4.033 Palavras (17 Páginas) • 513 Visualizações
A AFETIVIDADE: O FIO CONDUTOR NA EDUCAÇÃO INFANTil1
Maria Alice Mendonça*
Helenice Maria Tavares**
RESUMO
A articulação da afetividade na Educação Infantil garante uma aprendizagem significativa?
Neste artigo procurou-se destacar a afetividade num convite ao educador a refletir sobre o
valor de uma educação fundada no respeito e no amor ao educando. A partir de pesquisa
bibliográfica, verificou-se que é através da inter-relação que se dá a interação com o meio e a
construção de um conhecimento altamente envolvente e significante.
Palavras-chave: Afetividade. Crianças. Educação. Conhecimento.
A criança necessita e deseja ser amada, acolhida, aceita e ouvida para que possa
despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado.
A relação de afeto do educador com a criança é, portanto o suporte do conhecimento, é
um elemento fundamental na prática pedagógica, torna-se pertinente que o processo de educar
e de cuidar se envolvam simultaneamente, pois, são partes essenciais que formam um todo.
Para, além disso, torna-se fundamental questionar sobre a relevância da afetividade no
contexto educacional.
A articulação da afetividade na educação infantil garante a construção de um
conhecimento significativo?
Faz-se necessário ampliar o olhar do profissional de Educação Infantil no sentido de
que ele reconheça que as crianças têm necessidades de atenção, carinho e segurança, sem os
quais elas não sobrevivem.
Com base na afetividade a criança desenvolve a autonomia e a inter-relação com o
ambiente e com as pessoas que a envolve construindo um conhecimento global, altamente
progressivo.
1 Trabalho apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia da
Faculdade Católica de Uberlândia.
* Graduanda em Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail:
mary.alice2008@yahoo.com. br.
** Graduanda em Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail:
mary.alice2008@yahoo.com. br.
Este artigo tem por objetivo destacar a afetividade como um canal de comunicação
harmoniosa entre a criança, os objetos e as pessoas que participam do seu desenvolvimento
em todos os aspectos da vida humana.
Para a construção deste trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica, buscou-se respostas
para indagações propostas, atenciosamente avaliadas.
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituindo
principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido
algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de
fontes bibliográficas (GIL, 1999, p. 65).
Na história da humanidade por um bom período, não houve nenhuma instituição
responsável por compartilhar a responsabilidade pela criança com seus pais e com a
comunidade a que faziam parte.
Conforme as afirmações de Bujes (2001), durante muito tempo a educação da criança
foi considerada uma responsabilidade das famílias ou do grupo social ao que pertencia. Era no
convívio com os adultos e outras crianças que ela aprendia a se tornar membro desse grupo, e
a participar das tradições importantes por ele, apoderar-se dos conhecimentos necessários para
sua sobrevivência material e para encarar as exigências da vida adulta.
A autora destaca-se que a educação infantil, como nós a conhecemos nos dias atuais,
construída de forma a complementar à família é um fato bem recente. Não foi sempre que
ocorreu dessa forma, tem, no entanto, uma história.
Esta trajetória, porém só foi possível porque houve modificações na sociedade e nas
formas de pensar o que é ser criança e ao valor que foi dado à infância.
O aparecimento das instituições de educação infantil esteve de certo modo ligado ao
nascimento da escola e do pensamento pedagógico moderno, situado entre os séculos XVI e
XVII. A escola naquela época já era bem parecida com a que vemos hoje.
Houve um conjunto de possibilidades que propiciou a organização de tais instituições,
como por exemplo: a mudança da sociedade européia; o surgimento de novos mercados; o
desenvolvimento científico; a invenção da imprensa, o empenho da igreja pela alfabetização
usando interesses próprios; a implantação da sociedade industrial e as novas reivindicações
educativas feitas para dar conta das recentes ocupações no mercado de trabalho.
A autora ressalta que várias outras condições contribuíram para o surgimento da escola
moderna. Destacou-se: um novo olhar sobre a infância deu-lhe um destaque que
anteriormente
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