A BORDERLINE E SUAS CARACTERÍSTICAS
Por: Washington Luiz de Andrade • 13/3/2019 • Trabalho acadêmico • 423 Palavras (2 Páginas) • 237 Visualizações
MOO presente trabalho é feito uma revisão histórica e psicopatológica do distúrbio Borderline. Adolf Stern escreveu o primeiro trabalho psicanalítico que usava o termo “borderline” em 1938 referindo-se a um grupo de pacientes que aparentemente exibia uma forma branda de esquizofrenia, beirando na fronteira da neurose e psicose. O diagnóstico de Borderline surgiu no DSM apenas em 1980, enquanto outros transtornos da personalidade, como esquizoide o paranoide, o antissocial e o compulsivo (obsessivo), aparecem deste o DSM I, que data de 1952. Constata-se que a delimitação do transtorno é recente, o que também explica a confusão de conceitos em que está enredado o borderline até hoje. Delimitar o conceito traz uma vantagem, que é a de estar debatendo sobre um paciente conhecido, obtenível a partir de elementos comuns, evitando-se generalizações evasivas que mais confundem que esclarecem. O Borderline em geral, corre-se o risco de desconsiderar cada sujeito em sua singularidade como se todos os pacientes fossem iguais, o que não é fato. Quando se teoriza sobre pessoas com um diagnóstico, no caso o borderline as generalizações são inevitáveis. O mal-estar causando por frases como “o borderline", ou o border, ou transtorno de personalidade Borderline é de tal ou qual maneira pode ser amenizado pelo leitor ao procurar abstrair os conceitos gerais e tentar particularizar para o seu paciente, sujeito único, pleno de vida e humanidade. O diagnóstico é feito através de características do transtorno, observadas por um psicólogo ou psiquiatra, e por experiências relatadas pelo indivíduo. É importante fazer exames fisiológicos, como hemograma e sorologia, para a exclusão de outras doenças. O diagnóstico da síndrome de Borderline pode ser longo e complexo. Devido à semelhança com outras síndromes, é muito raro obter o diagnóstico precoce dessa doença.
É necessário deixar explícito o marco teórico no qual o diagnóstico é baseado, em distintas escolas, entre elas, a psicanalítica americana, britânica e francesa.
Suas relações com o objeto são superficiais, carecendo de profundidade de sentimentos, de constância, empatia e consideração pelos demais. Também apresenta transtornos de caráter de nível variado e os sintomas clínicos são:
Angustia, incapacidade para sentir, depressão, intolerância á solidão, anedonia, neurose poli sintomática, tendências sexuais não-normais (parafílicas), episódios psicóticos breves, adaptação social.
O tratamento é feito através de uma combinação de medicamentos e de acompanhamento psicológico. Os medicamentos usados com mais frequência no tratamento da síndrome de Borderline incluem antidepressivos, estabilizadores de humor e tranquilizantes. A psicoterapia é o principal tratamento utilizado, porém requer paciência e força de vontade do paciente. E na psicoterapia que o indivíduo aprende a lidar e controlar as suas emoções
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