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A Descrição do Serviço de Saúde

Por:   •  11/5/2021  •  Resenha  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  127 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE BETIM

CURSO: PSICOLOGIA-5° PERÍODO

DISCIPLINA: PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA

PROFESSOR: MANOEL DEUSDEDIT JÚNIOR

6° ENCONTRO 07/05/2021

 

ALUNOS GRUPO 1:

Amanda Cardoso Santos (presente)

Diego Victor de Aguiar Silva RELATOR

Fernanda Almeida Rodrigues (presente)

Fíleas Job De Morais dos Santos (presente)

Ingrid Natielle Silva Souza Medeiros (presente)

Joicimara Alves Ribas (presente)

Luan Octávio Fonseca Figueiredo (presente)

Sobre o Dispositivo

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) se encontra como parte da Rede de Atenção às Urgências. A UPA tem como objetivo atender casos de complexidade intermediária. Além disso, ela compõe o que é denominado de rede organizada em conjunto com a atenção hospitalar, básica, domiciliar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência- SAMU. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, c2013/2021).

De acordo com o Ministério da Saúde (c2013/2021) a UPA oferece uma estrutura simplificada, sendo composta por: eletrocardiografia, laboratório de exames, raios-X, pediatria e leitos de observação.

Quando há a necessidade de realização de procedimentos mais complexos, o paciente pode ser encaminhado a um hospital da rede de saúde. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, c2013/2021).

Segundo a secretária de estado de saúde (A UPA atende pacientes que possuem quadros de natureza clínica que são agudizados ou agudos, presta o primeiro atendimento para pacientes com casos de natureza de trauma e cirúrgica, estabiliza os pacientes e presta a investigação inicial em prol de um diagnóstico, para que se possa definir a conduta necessária para cada contexto de caso e também para realizar o referenciamento dos pacientes que possam a vir necessitar de atendimento. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, c2013/2021).

De acordo com o Ministério da Saúde (c2013/2021), a UPA possui suporte para manter um paciente em observação por até 24 horas a fim de estabilizar o quadro clínico ou elucidar o diagnóstico. Além disso, os casos que não podem ser resolvidos na UPA são redirecionados aos hospitais para dar continuidade ao cuidado das queixas não solucionadas.

O Ministério da Saúde (c2013/2021) informa exemplos de enfermidades em que se deve procurar a UPA: cólica renal, convulsões, dor forte no peito, infarto e derrame, febre alta, corte ou fratura com pouco sangramento, vômito, falta de ar, queda com torção e dor intensa ou suspeita de fratura.

A UPA na estrutura do SUS

As atribuições da UPA e sua estrutura funcional

Antes de falarmos sobre a estrutura da UPA, vamos mencionar a estrutura da UBS.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (s/d), as consultas com clínico geral, pré natal, vacinação, atendimentos de rotina, acompanhamento de hipertensos e diabéticos, tratamentos e atendimento odontológico são de responsabilidade da Unidade Básica de Saúde (UBS) que por sua vez é definida como a porta de entrada do SUS.

 A divisão da UBS ocorre da seguinte maneira:

UBSI abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
UBSII abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família.
UBSIII abriga, no mínimo, três equipes de Atenção Básica.
UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Atenção Básica. (SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE, s/d, s/p)

Já a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) fica responsável pelos atendimentos de urgência e emergência, com atendimento 24 horas por dia e por sete dias na semana. (SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE, s/d).

A divisão da UPA ocorre da seguinte maneira:

UPA Porte I: tem de 5 a 8 leitos de observação. Capacidade de atender até 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes.
UPA Porte II: 9 a 12 leitos de observação. Capacidade de atender até 300 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes.
UPA Porte III: 13 a 20 leitos de observação. Capacidade de atender até 450 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes. (SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE, s/d, s/p).

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (s/d), os hospitais são locais destinados às clínicas médicas especializadas, bem como tratamento ou assistência de média ou alta complexidade. Os hospitais podem ser classificados nos seguintes aspectos:

Porte do hospital:

Pequeno porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos.
Médio porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos.
Grande porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos.
Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra. (SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE, s/d, s/p)

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (s/d), os hospitais assistenciais do SUS são: hospital geral, hospital de urgência, hospital de clínicas básicas e especializado, hospital universitário e de ensino e pesquisa. Os hospitais possuem níveis de complexidade tais como: Hospital de nível básico ou primário, secundário, terciário ou quaternário.

Comentários acerca das UPAs de acordo com a bibliografia pesquisada

“Atendimento precário mata mais do que a falta de acesso a médicos, diz estudo”.

Estima-se que 5 milhões de mortes por ano em países de média e baixa renda sejam resultado de atendimento médico precário, de acordo com o primeiro estudo para quantificar o impacto de sistemas de saúde de má qualidade em todo o mundo.

Fonte:https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/09/06/atendimento-precario-mata-mais-do-que-a-falta-de-acesso-a-medicos-diz-estudo.ghtml

Notamos nessa reportagem mortes por atendimentos precários, estão listados falta de respeito, consultas rápidas e falhas, e preconceito entre os principais problemas, a morte como consequência.

“Pacientes denunciam falta de médicos e demora no atendimento na UPA JK”

Michelyne Kubitschek (2019) reporta que a UPA JK localizada no município de Contagem dia 29/04/2019 contou com número insuficiente de funcionários, o que resultou em um atendimento extremamente lento e acumulo de 50 pessoas, as quais não obtiveram informações prévias acerca do tempo de espera. A estrutura do local não comportava todos os pacientes, o que levou a utilização de cadeiras de espera como leito. Vários pacientes com suspeita de Dengue reclamaram do atendimento no dia. (otempo/2019).

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