A Experiência Do Luto E A Trajetória Pela Busca De Sentido Na Perspectiva Da Logoterapia
Por: thaynaszr • 18/8/2023 • Monografia • 10.511 Palavras (43 Páginas) • 68 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO PARNAÍBA – UFDPAR
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
THAYNÁ DE SOUZA ROCHA
MORTE E VIDA: A EXPERIÊNCIA DO LUTO E A TRAJETÓRIA PELA BUSCA DE SENTIDO NA PERSPECTIVA DA LOGOTERAPIA
PARNAÍBA-PI
2023.1
THAYNÁ DE SOUZA ROCHA[pic 3]
MORTE E VIDA: A EXPERIÊNCIA DO LUTO E A TRAJETÓRIA PELA BUSCA DE SENTIDO NA PERSPECTIVA DA LOGOTERAPIA
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado em Psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba – UFDPAR, como requisito parcial do Trabalho de Conclusão de Curso I.
Orientador: Prof. Dr. Gustavo Freitas
PARNAÍBA-PI
2023.1
THAYNÁ DE SOUZA ROCHA[pic 4]
MORTE E VIDA: A EXPERIÊNCIA DO LUTO E A TRAJETÓRIA PELA BUSCA DE SENTIDO NA PERSPECTIVA DA LOGOTERAPIA
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado em Psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaiba – UFDPAR, como requisito parcial do Trabalho de Conclusão de Curso I.
RESULTADO: _______________________________
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1º Avaliador
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2º Avaliador
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Orientador
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO04
2. OBJETIVOS 05
3. JUSTIFICATIVA05
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 07
5. REFERENCIAL TEÓRICO 07
5.1 VIKTOR FRANKL E A FUNDAÇÃO DA LOGOTERAPIA........................................ 07
5.2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE LOGOTERAPIA................................................09
5.3. A LOGOTÉCNICA EM FRANKL..................................................................................13
5.4 DISSIDÊNCIAS ENTRE A LOGOTERAPIA, PSICANÁLISE E O BEHAVIORISMO....................................................................................................................14
5.5. A TRÍADE TRÁGICA: MORTE, CULPA E SOFRIMENTO.........................................15
5.6. TANATOLOGIAS: CONCEPÇÕES DE MORTE E LUTO ...........................................16
5.7. OS CINCO ESTÁGIOS DO PROCESSO DE LUTO – KUBLER ROSS........................17
5.8 AS FASES DO LUTO- PARKES......................................................................................18
5.9 AS 4 FASES DO LUTO EM BOWLBY............................................................................19
6. TAREFAS DE LUTO- WORDEN....................................................................................19
6.1 O LUTO COMPLICADO...................................................................................................22
6.2 FATORES DE RISCO PARA O LUTO COMPLICADO EM WORDEN (2013) ...........23
6.3 CONTRIBUIÇÕES DA LOGOTERAIA AO ENFRENTAMENTO DO LUTO..............24
7. RESULTADOS ESPERADOS...........................................................................................26
8. CRONOGRAMA 27
REFERÊNCIAS 28
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho versa sobre a temática da morte e demais aspectos tanatológicos como o luto, o processo de enlutamento e suas respectivas consequências sobre a integridade física, espiritual e psiquica do ser humano. Aborda-se aqui o processo de luto em suas diversas facetas aliado às possibilidades de reconquista de sentido depois de perdas significativas. Para isso, percorre-se um caminho epistemológico sob o prisma da logoterapia e Tanatologia. O objeto desse estudo é aprofundar-se de maneira breve no universo do luto e a reconquista de sentido, utilizando-se da logoterapia como suporte teórico-metodológico.
Ao longo de toda a nossa vida, acumulamos várias perdas, sejam por morte simbólica ou pela finitude da vida, ao vivenciar essas perdas adentramos no processo de enlutamento, que se caracteriza por desencadear várias transformações físicas, psíquicas e espirituais no indivíduo, exigindo por parte do mesmo um ajuste a nova realidade para o estabelecimento de um processo de luto saudável.
Segundo Kovács (1992), há muitos significados para a morte do ponto de vista psicológico, desde a morte como um fim, um limite natural da vida, uma passagem, até como algo que não se pode explicar e pensar, quando encontramos aquelas pessoas que agem como se a morte não existisse. Nesse cenário, entende-se que a maneira de encarar morte é fortemente determinada pelas representações culturais do ambiente em que o indivíduo se insere em consonância com a influência exercida por aqueles que o circundam, causando impacto direto na vivência de seu luto.
O tempo de luto é variável e em alguns casos pode durar anos. Pode-se dizer que em alguns casos o processo de luto nunca termina, com o passar do tempo, uma profunda tristeza, um desespero e um desânimo tomam conta, quando se recorda o morto, embora estes sentimentos ocorram com menos frequência, o traço mais marcante no luto é o sentimento de solidão. (Kovacs, 1992, p.154)
Dada a unicidade e irreptibilidade humana, cada um experiencia o processo de enlutamento de uma maneira singular, entretanto um traço comum entre essas experiências será o de que configurar-se-á como uma prova inevitavelmente dolorosa. Assim como a morte e a vida, o sofrimento perante o luto também é dotado de sentido. Segundo Frankl (2019, p.152) ‘’O luto por um homem que amamos e perdemos, fá-lo de algum modo sobreviver. [...] O objeto do nosso amor ou da nossa enlutada tristeza perdeu-se objetivamente, no tempo empírico, mas ficou a salvo subjetivamente, no tempo interior ‘’
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