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A Fobia Infantil

Por:   •  16/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.497 Palavras (6 Páginas)  •  350 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

ANNE ELISABETH KONIG

CAROLINE B. BEILFUSS

IZADORA SIMAS

MARIA EDUARDA KUHNEN

TAUANA PORTO

VALÉRIA SARTORI[a]

Fobia infantil[b]

Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção da nota parcial da M2 para a disciplina de Psicometria do 3º período noturno A do Curso de Graduação de Psicologia, Campus Itajaí, da Universidade do Vale do Itajaí, sob orientação da Prof.ª Msc. Roberta Borghetti Alves.

Itajaí (SC)

2016

  1. Introdução

Antes de abordar a fobia, foco da avaliação, devemos apontar a ansiedade, pois a fobia refere-se a uma extensão desta. Sabe-se que a ansiedade é um fenômeno psicológico que possui diversas definições feitas por variados autores, e segundo Pessotti, um dos grandes historiadores do campo ansiedade, “[...] é desesperadora a tarefa de tentar ordenar o conhecimento na área da ansiedade a partir das principais definições existentes, pois de certo modo cada definição cria um tipo de ansiedade”.Tem-se a ideia de que ansiedade é um comportamento unicamente patológico e, portanto, prejudicial à saúde do indivíduo, Porto (2009), fala que a síndrome ansiosa é uma das principais síndromes psiquiátricas e que costuma ser acompanhada de sintomas físicos.

Ainda segundo autor, a ansiedade pode apresentar-se através de sentimentos de desrealização e despersonalização, medo de morrer ou de ficar louco, entre outros sintomas. Pensando a fundo, podemos perceber que embora ansiedade seja desfavorável, pode ser considerado também um comportamento importante ao ser humano, auxiliando no mecanismo de defesa, pois estimula o indivíduo a entrar em ação para livrar-se de algo que lhe causa medo.

Os comportamentos que se apresentam num surto de ansiedade são perceptíveis também às pessoas que convivem com quem sofre com ela. Entre esses se pode citar: preocupações excessivas com a saúde, futuro, dinheiro, família, etc; medos exagerados de algum objeto ou lugar; sudorese; falta de controle sobre os pensamentos e ações; entre outros. A ansiedade, se controlada, não deve afetar a vida do indivíduo por um grande período, mas caso contrário, pode impedi-lo de realizar tarefas comuns do dia-a-dia como utilizar elevadores, falar em público, evitar lugares ou objetos, e em casos extremos, há a manifestação da fobia.[c]

A fobia é um dos transtornos da ansiedade mais comuns e estudados atualmente,caracterizada principalmente por manifestar-se em situações particulares de medo exagerado e desproporcional, aversão ou hostilidade a um objeto, pessoa, lugar ou animal que geralmente representam pouco ou nenhum perigo iminente, mas mesmo assim causam pânico no indivíduo. O desconforto causado pela fobia é tão intenso que faz com que a pessoa sinta-se impossibilitada de confrontar a ameaça desencadeadora do transtorno, e acaba encontrando a fuga como solução. [d]

A causa da fobia pode estar relacionada também à hereditariedade, mas é principalmente relacionada com a história de vida de cada sujeito. Ou seja, geralmente há o caso de fobia quando a pessoa protagonizou ou presenciou uma situação de extremo desconforto onde o gatilho do comportamento fóbico apresentava-se inserido, sendo o foco do ocorrido ou apenas estando presente como elemento secundário no cenário. Por exemplo, a fobia de aranhas (aracnofobia) pode surgir após o indivíduo ter um contato intrínseco e extremamente desconfortável com uma aranha, e sendo assim, sempre que deparar-se com alguma aranha, pode lembrar-se do evento desencadeador da fobia e imediatamente sentir aversão ao aracnídeo. Nesse mesmo contexto, o indivíduo também pode desenvolver fobia por algum lugar de sua casa, por exemplo, onde sempre avista aranhas, evitando passar perto ou estando sempre ansioso e atento quando aproximar-se do local[e]

Uma das ramificações da fobia, é a Fobia Social, a mesma começou a ser estudada recentemente quando vários jovens na faixa etária dos 15 anos começaram a apresentar os mesmos tipos de comportamentos em relação a sociedade. [f]Podemos definir a fobia social como “um medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho, em que a pessoa se sente exposta a desconhecidos ou a uma possível avaliação dos outros. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sua ansiedade e que este comportamento possa ser humilhante ou embaraçante para si (APA, 1994). A definição apresentada acima referente a Fobia Social, pode ser vista junto com um complexo de inferioridade, pois nessa faixa etária, os conflitos internos são maiores e mais evidentes, e muitas vezes por individuo não ser aceito em um determinado meio e por ele não aceitar a forma que é, pode acabar com a referente fobia, chegando a se excluir dos demais ou agindo de forma dissimulada para se inserir no meio desejado, ou seja, o indivíduo abdica de suas características pessoas pessoais para se tornar algo diferente do que é. [g]

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