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A Neuroanatomia na Psicologia

Por:   •  9/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.199 Palavras (5 Páginas)  •  199 Visualizações

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Neuroanatomia

Neurônio aferente – Recebem estímulos sensoriais e conduzem impulsos nervosos ao sistema nervoso central. Podem ser consideradas cadeias neuronais unindo os receptores ao córtex.

Neurônio eferente – Transmitem os impulsos motores. Leva aos músculos esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando movimentos voluntários.

Neurônio de associação - Tem função de estabelecer ligações entre os neurônios aferentes e eferentes. Se localizam dentro do sistema nervoso central, teve um aumento considerável durante sua evolução. Tem relação com as funções psíquicas.

[pic 1]

Figura- Etapa da transmissão sináptica, começando na síntese e no armazenamento de neuromediador nas vesículas sinápticas (etapa 1), chegada do potencial de ação (etapa 2), influxo de ca++ seguido de exocitose de neuromediados (etapas 4 a 6), ligação de neuromediador com o seu receptor na membrana pós-sinaptica (etapa 7), gênese do potencial pós-sinaptico (etapas 8 e 9) e, finalmente a formação de novas vesículas a partir da membrana do terminal (etapa 10).  (LENT, 2008)

[pic 2]

Divisão funcional do sistema nervoso. (Damiliano. Pág, 57.)

Segundo Anderson 2016, mais importante que a localização de um neurônio no cérebro, são as conexões de sinapse como são feitas com outras células, e refeitas.

Em 1952 Mac Lean, introduziu expressões como sistema límbico, o que inclui o circuito de Papez e novas estruturas, como a área septal e amigdala.

A amigdala tem uma importante função relacionada com as emoções, principalmente com o medo.  É o componente mais importante do sistema límbico.

A amigdala é a estrutura subcortical com maior número de projeções do sistema nervoso, com cerca de 14 conexões aferentes e 20 eferentes. Possui conexões aferentes com todas as áreas de associação secundárias do córtex, trazendo informações sensoriais já processadas, além das informações das áreas supramodais. Recebe, também aferências de alguns núcleos hipotalâmicos, do núcleo dorsomedial do tálamo, dos núcleos septais e do núcleo do trato solitário. (Machado, pág. 266)

A relação da amigdala e o medo é a reação de alarme de perigo em determinada situação. Esta reação resulta ativação geral do sistema simpático e liberação de adrenalina.

[pic 3]

Figura Controle da resposta ao estresse pela amigdala. (BEAR, CONNORS, PARADISO. Pág 760)

A associação de dois estímulos é feita no núcleo lateral da amigdala e a resposta, a cargo principalmente do sistema nervoso simpático, é desencadeada pelo núcleo central. (Machado, pág. 267)

[pic 4]

(Sistema Límbico – Machado, pág 263)

Conexões com o sistema límbico

O sistema límbico compreende uma série de estruturas relacionadas principalmente com a regulação de comportamento emocional e da memória. Dentre elas destacam-se, pelas relações recíprocas que tem com o hipotálamo, o hipocampo, o corpo amigdaloide e a área septal.

Hipocampo- Liga-se pelo fórnix aos núcleos mamilares do hipotálamo, de onde os impulsos nervosos seguem para o núcleo anterior do talamos através do fascículo mamilotalâmico, fazendo parte do circuito de Papez. Dos núcleos mamilares, impulsos nervosos chegam à formação reticular do mesencéfalo pelo fascículo mamilotefmentar.

Pode-se observar uma caudalização progressiva na organização das projeções desses macrossistemas: enquanto o corpo estriado retorna mais informações ao córtex, a amígdala, por exemplo, atua mais nos mecanismos efetuadores, sobretudo viscerais. Os núcleos da base são importantes na seleção das respostas externas, nas quais interfere diretamente o córtex cerebral; já́ as estruturas límbicas são fundamentais nas respostas viscerais e emocionais, nas quais são importantes a participação de estruturas como o hipotálamo e a formação reticular.

(Fuentes, pág 43)

Corpo amigdaloide- Fibras originadas nos núcleos do corpo amigdaloide chegam ao hipotálamo principalmente através da estria terminal.

Area septal- A área septal liga-se ao hipotálamo através de fibras que percorrem o feixe prosencefálico medial. (Machado, pág 219)

O  locus  coeruleus  possui cerca de 50% dos neurônios noradrenérgicos do Sistema Nervoso Central (SNC), e é responsável pela produção de até 70% de toda a noradrenalina cerebral. É ele também que provê a principal inervação noradrenérgica para os córtices cerebral e cerebelar, para  o sistema límbico, tronco cerebral e várias regiões da medula. Também  recebe aferências de quase todas as áreas do Sistema Nervoso Central (MACIEL, 2000).  

Os três principais neurotransmissores associados a ansiedade, com base em estudos com animais e em respostas a tratamento medicamentoso, são a norepinefrina (NE), a serotonina e o ácido Y-aminobutírico(GABA).( Kaplan e Sadock, pág 389

Norepinefrina. Os sintomas crônicos vivenciados por pacientes com transtorno de ansiedade, como ataques de pânico, insônia, sobressalto e hiperexcitação autonômica, são característicos de aumento da função noradrenérgica. A teoria geral sobre seu papel nos transtornos de ansiedade é a de que os pacientes afetados podem ter um sistema noradrenérgico com problemas de regulação, com surtos ocasionais de atividade. Os corpos celulares desse sistema estão localizados principalmente no locus ceruleus na ponte rostral e projetam seus axônios para o córtex cerebral, o sistema límbico, o tronco cerebral e a medula espinal. Experimentos em primatas demonstraram que a estimulação do locus ceruleus produz uma resposta de medo e que a ablação dessa mesma área inibe ou bloqueia completamente a capacidade dos animais de formar uma resposta de medo. (Kaplan & Sadock, pág 389)

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