A PSICOLOGIA E SEXUALIDADE: IMPLICAÇÕES ÉTICAS
Por: JassalynR • 8/11/2019 • Relatório de pesquisa • 3.824 Palavras (16 Páginas) • 318 Visualizações
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
INGRID NEVES VALENTIM – F103692
JASSALYN RAIANNE EVARISTO – D9697F4
JENNIFER PIRES SANTANA – F034526
JULIANA KAORI YAMAGUCHI – N4857D3
LEONARDO MACHADO MORRO – N5032E3
LUCAS DE FREITAS GOMES – N458AC0
MARY ELEN FERNANDES FARIA – F035344
TALITA LEITE BECHELI – D934112
VITÓRIA CAROLINE DE OLIVEIRA SILVEIRA – N487356
PSICOLOGIA E SEXUALIDADE: IMPLICAÇÕES ÉTICAS
ASSIS – SÃO PAULO
2019
INGRID NEVES VALENTIM – F103692
JASSALYN RAIANNE EVARISTO – D9697F4
JENNIFER PIRES SANTANA – F034526
JULIANA KAORI YAMAGUCHI – N4857D3
LEONARDO MACHADO MORRO – N5032E3
LUCAS DE FREITAS GOMES – N458AC0
MARY ELEN FERNANDES FARIA – F035344
TALITA LEITE BECHELI – D934112
VITÓRIA CAROLINE DE OLIVEIRA SILVEIRA – N487356
PSICOLOGIA E SEXUALIDADE: IMPLICAÇÕES ÉTICAS
Trabalho apresentado referente a disciplina de Ética profissional, sob orientação da professora Marisa Silva no 1º ano do Curso Superior de Psicologia na Universidade Paulista “UNIP”.
ASSIS – SÃO PAULO
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1 PERCURSO HISTÓRICO E SOCIAL DA SEXUALIDADE 5
2 CONCEITOS PRINCIPAIS 6
2.1 SEXUALIDADE 7
2.2 TRANSEXUALIDADE E TRAVESTILIDADE 8
3 RESOLUÇÕES 10
3.2 TRANSEXUAIS E TRAVESTIS 11
3.3 RESOLUÇÕES GERAIS 12
3.3.1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 13
3.3.2 DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO 14
CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS 16
INTRODUÇÃO
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que guiam a atuação do profissional e representam atitudes que devem ser seguidas dentro de sua profissão.
O código de ética profissional do psicólogo atual teve grande embasamento na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que fora criada no ano de 1948, logo após as tragédias da Segunda Guerra Mundial.
Cada profissão possui o seu próprio código de ética, que tem pequenas diferenças entre si, graças a diferentes áreas de atuação. Entretanto, há fundamentos da ética profissional que são universais e, por causa disso, são aplicáveis a qualquer atividade profissional, como a honestidade e responsabilidade.
O trabalho a seguir tem como objetivo ampliar a compreensão sobre o fazer psicológico quanto à sexualidade e suas implicações éticas.
METODOLOGIA
O Trata-se de pesquisa bibliográfica desenvolvida por meio de consultas à literatura disponível sobre o assunto, através de revistas especializadas,artigos científicos e livros específicos, além do banco de dados dos Conselhos Federal e Regionais de Psicologia. Utilizou-se para tanto material disponibilizado pela biblioteca da Universidade Paulista – UNIP/Assis, bem como pelas bibliotecas virtuais como a “ SCIELO/BRASIL. “Também foram consultados os materiais didáticos oferecidos através da disciplina Ética Profissional, do curso de Psicologia da UNIP/Assis.
1 – PERCURSO HISTÓRICO E SOCIAL DA SEXUALIDADE
As relações heteroafetivas e as relações homoafetivas existem desde os primórdios da idade clássica, ambas naturalizadas e amplamente aceitas pelo povo grego. Desde então, a prática homossexual era vista como algo normal e era também incentivada e motivada. Esta ideia começa a tomar um rumo diferente com o advento da idade média, período em que o poder se concentra nas mãos da Igreja Católica e os atos homoeróticos passam a ser vistos como uma espécie de pecado e podiam ser inclusive passíveis de severa punição. Um padrão de heteronormatividade se instalava na mentalidade da época, onde tudo que fosse contra as normas da igreja era considerado demoníaco e digno do inferno.
O termo “homossexual” foi utilizado pela primeira vez por Karl Maria Kertbeny, em meados do século XIX. Até este período, as práticas homossexuais sempre haviam demonstrado o seu caráter na sociedade, porém nunca haviam sido rotuladas como tais.
No ano de 1886, o sexólogo Richard von Kraft-Ebing inclui a homossexualidade na lista de doenças, caracterizando a mesma como uma “inversão congênita” inata ou adquirida (SANTOS apud MONTEIRO, et. al, 2018). Um termo que nascia nas mãos da militância tornava-se doença nas mãos de médicos e psiquiatras, que tentavam a todo custo rotular o que seria considerado padrão e o que seria considerado um comportamento desviante. Com a disseminação destas ideias, a homossexualidade já não era mais encarada de forma tão natural quanto na era clássica, banalizava-se inclusive a internação de sujeitos homossexuais, que tinha como objetivo a “normalização” destes sujeitos.
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