A Psicopatologia Na Psicologia

O primeiro passo para o psicodiagnóstico de um paciente é a avaliação psicopatológica. O foco principal da avaliação psicopatológica é a realização da entrevista, que é o ponto mais importante, porque unindo a entrevista e a observação cuidadosa do indivíduo, ela é de fato o principal instrumento de conhecimento da psicopatologia. Um modo informal e rotineiro de testar-se a atenção do paciente é a simples observação da sua capacidade de concentração nas perguntas que são feitas. Pode-se avaliar ainda se o paciente consegue manter-se atento no ambiente, se ele se perde no relato que faz e se ele responde com coerência àquilo que foi solicitado pelo profissional

•por meio de uma entrevista realizada com as técnicas adequadas, o profissional pode obter informações valiosas para o diagnóstico clínico para conhecer a dinâmica afetiva do paciente e, o que pragmaticamente é mais importante para termos uma boa intervenção em um planejamento terapêutico adequado e coerente com a vida e necessidade de cada paciente.

A entrevista é composta por duas partes: a anamnese e o exame psíquico. A anamnese tem por função acompanhar e conhecer os sintomas, saber desde quando o indivíduo apresenta determinados sintomas ao longo da história da sua vida, perceber quais são seus antecedentes pessoais e familiares e o meio social. O exame psíquico é utilizado para que o psicólogo analise o estado mental do paciente mediante a alguma alteração no seu estado de sobriedade.

Segundo o livro de Dalgalarrondo “Em psicopatologia, usa-se o termo distração para um sinal, não de déficit propriamente (não é anormalidade), mas de superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos ou objetos, com a inibição de tudo o mais (Nobre de Melo, 1979). Há, nesse sentido, certa hipertenacidade e hipovigilância. É o caso do cientista que, pelo fato de seu interesse e de sua atenção estarem totalmente voltados para um problema, comete erros do tipo esquecer onde estacionou o carro ou colocar meias de cores diferentes. Já a distraibilidade, diferentemente da distração, é um estado patológico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade”

para que o psicólogo saiba que está algo fora da normalidade é necessário a realização de testes de atenção, pois pode ser que alguns problemas de atenção estejam ligados a uma físico patologia.

É necessário que O psicólogo use os instrumentos de avaliação adequados. O manual de diagnóstico estatístico de transtornos mentais ou DSM5 é um manual que pode ser usado para diagnosticar sintomas e psicopatologias.

Referências

NOBRE DE MELO, A. L. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. V. 1.