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CASO GLÓRIA RELACIONADO COM A TERAPIA EXISTENCIAL HUMANISTA

Por:   •  25/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  849 Palavras (4 Páginas)  •  1.212 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS-DIVINÓPOLIS

BÁRBARA LETÍCIA LIMA DE OLIVEIRA

JENNIFER COSTA BORGES

CONCEITUANDO TRECHOS DO VÍDEO “CASO GLÓRIA”

(DISCIPLINA-ÊNFASE EXISTENCIAL HUMANISTA)

DIVINÓPOLIS

                                                    2017

                                            Caso Glória

        O caso Glória, é uma gravação feita por Carl Rogers com em uma sessão de psicoterapia, com um cliente real, claro que com a permissão do mesmo. O vídeo se inicia com Rogers fazendo uma descrição do seu sistema psicotepêutico, em seguida segue com a sessão de terapia com Glória, e se encerra com seus comentários sobre a sessão.

        Rogers conduz a sessão com um método desenvolvido por ele, onde a psicoterapia é centrada no cliente. O terapeuta tem que desenvolver com ele uma relação de confiança, para que se possa fazer com que o cliente encontre sozinho seu desenvolvimento de busca pela melhora. Conhecida como abordagem centrada na pessoa, essa é uma forma de psicoterapia não-diretiva, onde o terapeuta não deve dirigir o cliente, não deve fazer julgamentos sobre os sentimentos e/ou atitudes do cliente, e não deve lhe oferecer sugestões ou soluções. Em vez disso, o psicoterapeuta deve se colocar em uma posição de facilitador/mediador, auxiliando o sujeito a encontrar a resposta nele mesmo, não julgando-o e tendo empatia pelo cliente.

        Através do processo de terapia centrada na pessoa, Rogers acreditava que as pessoas poderiam aprender a ajustar o seu autoconceito, a fim de alcançar a congruência e uma visão mais realista de si e do mundo. Outro objetivo da teoria de Rogers, é fazer com que o cliente se conheça, tendo uma visão clara de si, e se aceite como é, isso não quer dizer que a pessoa tenha que se conformar com aquilo, sem pensar em mudar, mas na verdade o primeiro passo é se conhecer, se aceitar e se for do desejo do cliente, agir para uma possível mudança, porém, apenas se for da vontade do cliente.

        Gloria é uma jovem, com idade aproximada a trinta anos, divorciada e mãe de Pan, uma criança de nove anos. Ela se encontra em um conflito pessoal, sentindo receio em conversar com sua filha certos assuntos, assuntos esses voltados para a sua sexualidade, por exemplo. Sendo assim Glória teme que Pan, ao saber que a mãe tem encontros e uma vida sexual ativa depois do divórcio não goste mais dela, tenha aversão ou faça maus julgamentos a respeito de seu caráter. Porém, Glória se culpa por não ser sincera com a filha, teme que esteja construindo uma relação baseada em mentiras. Ela tem um self de si, como uma pessoa suja e vulgar, por ter ralações sexuais com homens que ela não ama, mas ao mesmo tempo em que ela procura de alguma forma a aceitação de sua filha, e pensa que se ela aceitar quem ela é e o que ela faz, seria mais fácil para ela mesma se aceitar.

        Glória aponta um self-ideal, ao dizer como gostaria que fosse a imagem que sua filha teria da mãe. Ela mesma tem uma dificuldade de olhar para se e se aceitar como realmente é, e aceitar os seus desejos e vontades, ela se sente culpada por mentir por sua filha, mas não fala a verdade por medo do que ela vai pensar. Rogers a ouve e deixa brechas para que ela veja e tome consciência do que ela realmente quer. Glória deseja ter uma relação de confiança com a filha, ser ela mesma, porém sem medo que Pan a julgue.

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