A Violência Contra Mulher
Por: Kalita Martins • 16/11/2018 • Dissertação • 758 Palavras (4 Páginas) • 391 Visualizações
Discursiva ED
QUESTÃO 1
Desde muito tempo, as mulheres encararam dificuldades por onde passaram, desde a impossibilidade de votar até a violência doméstica sofrida diariamente. E ainda encontram dificuldades atualmente, algumas mulheres conseguiram realizar feitos e alcançar patamares jamais imaginados, como por exemplo, Maria da Penha que dá nome a Lei contra agressores masculinos. As presenças das mulheres nos cursos de todos os tipos estão cada vez maiores, na busca de sua ascensão profissional. Dados de uma pesquisa realizada pelo IBGE apontam que, entre 2009 e 2013, registrou se um aumento da presença feminina em vagas de trabalho formal, no Brasil. O público feminino atingiu 43% de ocupação, enquanto 57% foram ocupadas por homens. Embora tenha crescido, a diferença salarial ainda é grande. Em 1991, 18% das famílias eram chefiadas por mulheres. Segundo o Censo, essa parcela subiu para 25%. As estatísticas indicam que há mais mulheres que homens no Brasil. Mostram também que elas têm conseguido emprego com mais facilidade que seus concorrentes do sexo masculino. E que seus ganhos crescem a um tempo mais rápido que o dos homens. Atualmente a representação das mulheres é muito distinta daquela do começo do século. Além de trabalhar e preencher posições de responsabilidade assim como os homens, ela agrega as ocupações tradicionais: ser mãe, esposa e dona de casa. O número de ocupação das mulheres no mercado de trabalho tem ligação direta com a frequência de seus filhos a creches no país, segundo estudo do IBGE. Com os filhos matriculados em creche, as mulheres conseguem ter uma participação mais ativa no mercado de trabalho. O apoio de oferta de creches e escolas em tempo integral é essencial para permitir que as mulheres consigam harmonizar maternidade e estudo, entrando no mercado de trabalho mais estudadas e tendo uma inclusão mais qualificada no mercado de trabalho.
Bibliografia:
FRAGOSO Carolina. A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho. RH portal powered by solydes, set. 2015. Disponível em:
ABRHRS. O cenário atual da mulher no mercado de trabalho. Rio grande do sul. Associação brasileira recursos humanos RS, Disponível em:< http://www.abrhrs.org.br/noticia/o-cenario-atual-da-mulher-no-mercado-de-trabalho> último acesso em: 03 nov. 2017.
PORTAL BRASIL. Mulheres ganham espaço no mercado de trabalho. Portal Brasil, com informações do Ministério do Trabalho, IBGE e OIT. Março 2017. Disponível em:
ABDALA Vitor. Pesquisa do IBGE revela que ocupação de creches tem impacto na ocupação das mães. Rio de Janeiro: Agência Brasil. Armando Cardoso, novembro 2014. Disponível em: < http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-10/creches-tem-impacto-na-ocupacao-das-maes-diz-ibge> último acesso em: 03 nov. 2017.
QUESTÃO 2
A escolaridade é considerada uma condição que eleva a produtividade de uma economia como um todo, além de causar outros efeitos positivos, como a melhora de salário. Um estudo baseado no Censo Demográfico, por meio da comparação entre os de 2010 e 2000 aponta que no ensino médio, houve aumento da frequência escolar feminina de 9,8% em relação à masculina no período considerado. A taxa feminina foi de 52,2%, para uma taxa masculina de 42,4%. No Brasil, as mulheres estudam por mais tempo que os homens. Em 2010, 12,5% das mulheres com 25 anos ou mais tinham completado o ensino superior. Entre os homens, o percentual era de 9,9%. Entre as jovens de 18 a 24 anos, 15,1% frequentava um curso de graduação contra 11,4% dos homens na mesma idade, de acordo com o estudo Estatísticas de Gênero 2014 - uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto o fato de as mulheres brasileiras terem mais anos de estudos do que os homens na média nacional não pode significar que as desigualdades de gênero na educação tenham sido superadas. O fato de as trabalhadoras possuírem níveis de estudos superiores aos seus colegas de trabalho do sexo masculino, contudo, não significa ganhos semelhantes, já que os dados deixam claro que homens e mulheres com a mesma escolaridade ganham valores diferentes. A realidade é que, as relações de gênero ainda determinam valores diferentes para profissionais no mercado de trabalho, conforme esse trabalhador seja homem ou mulher. A relação entre maior nível de escolaridade e maiores salários, é mais verdade para os homens do que para as mulheres.
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