As Contribuições da Psicologia nas Emergências e Desastres
Por: Felipe Miranda • 29/11/2017 • Resenha • 486 Palavras (2 Páginas) • 295 Visualizações
CANEDA, Breno; AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA NAS EMERGÊNCIAS E DESASTRES; Curso de Psicologia; Personalidade I; Atividade de Pesquisa; UBM – Centro Universitário de Barra Mansa; Mat: 20161000698; Junho, 2017.[pic 1]
Catástrofes naturais são recorrentes em diversos países, como erupção de vulcões, terremotos, e tsunamis, no Brasil esse tipo de catástrofe não acontece ou tem chances mínimas, o que preocupa são enchentes, deslizamentos acidentes entre outros desastres. No mundo globalizado a informação chega muito mais rápido, aumentando a velocidade com que a ajuda chega defesa civil ou apenas ajuda humanitária e também mobilizando pessoas que estão longe do desastre, o artigo em questão tem como objetivo descrever e ressaltar a atuação de psicólogos nesses desastres.
Bindé e Carneiro (2001) define desastre da seguinte maneira, “desastre é considerado um conceito amplo e impreciso, pois devem ser levados em conta o contexto econômico, político e social em que ele ocorre. Segundo esses autores, todas essas variáveis se relacionam e o comportamento das pessoas envolvidas será o resultado de como essas instâncias estão configuradas”.
Para Rodrigues (2008) a urbanização agrava os desastres naturais, a alteração do homem na natureza causada por construções em áreas de risco, e poluição, fazendo com que desastres que poderiam ter impacto menor tenha o dano causado multiplicado, e ressalta que em países com desenvolvimento desigual esse dano é ainda maior.
Sempre é melhor prevenir do que remediar, Segundo Melo e Santos (2001) além de socorrer e ajudar a minimizar danos físicos e morais, a principal função da defesa civil, um órgão governamental é a prevenção, garantir a segurança e fiscalizar situações de risco, esse trabalho não pode ser apenas mecânico julgando o que é arriscado ou não, trata-se de um trabalho com pessoas, sendo assim, o agente da defesa civil precisa estar preparado para lidar com as mais variadas situações e reações não convencionais.
É ai que entra o papel do psicólogo podendo preparar os agentes da Defesa Civil tanto psicologicamente por também estar sobe situações não convencionais e que podem causar estresse, como também preparando em como lidar com as pessoas vítimas de tragédias psicologicamente abaladas, essa é uma atuação indireta, a atuação direta seria o próprio psicólogo atender e escutar a vítima do desastre obtendo informações tendo um entendimento maior de como auxiliar a própria vítima e guiar a defesa civil. Outra opção para o psicólogo é guiar alojamentos para desabrigados, com todo o entendimento do que é necessário para conseguir um bem estar psíquico e cuidados específicos que cada família pode necessitar.
Eventos não convencionais precisam de medidas não convencionais, cabe ao psicólogo com seu entendimento de “gente” e gostando de “gente” elaborar meios de minimizar danos e criar trajetos inovadores e criativos para que famílias sejam tratadas com a maior alteridade possível, trabalhando tanto na prevenção quando na reconstrução de desastres.
MELO, Cecília Araújo; DOS SANTOS, Felipe Almeida; AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA NAS EMERGÊNCIAS E DESASTRES; Instituto Metodista de Ensino Superior, Ano 15, nº15, Jan/Dez, 2011.
...